terça-feira, 9 de junho de 2020

Pacifismo e Anti-Facismo falso dos Comunistas (Pacto entre Comunistas e Nazistas)

Retirado do livro:

O Mundo Soviético do Comunismo Americano
https://www.amazon.com/Soviet-World-American-Communism-Annals/dp/0300071507




página 75:

A "Lei da Neutralidade dos EUA" promulgada na década de 1930 previa que, em caso de guerra, os Estados Unidos impusessem um embargo às vendas de bens militares aos beligerantes. Na época, os antifascistas, [tanto da direita, quando da esquerda] estavam determinados a que a lei Americana diferenciasse entre agressor e vítima; eles não queriam ver os Estados Unidos se recusando a vender suprimentos militares para a próxima vítima da agressão de Hitler.

No parágrafo "a" do documento 15, o Commitern (Comitê Central Comunista da URSS) afirma que todos os beligerantes estão igualmente em falha: "quem começou a guerra não faz a menor diferença". O CPUSA (Partido Comunista dos EUA) imediatamente abandonou a insistência de que a "Lei da Neutralidade" diferenciasse os países que combatiam Hitler e propôs a revogação da disposição da nova lei de embargo.

[A esta altura da Guerra] a marinha britânica havia efetivamente cortado a Alemanha do comércio Americano, enquanto a Grã-Bretanha e a França podiam comprar produtos americanos normalmente. Esta situação fez a popularidade do presidente Roosevelt subir, pois permitiu aos Estados Unidos manter a neutralidade oficial enquanto na realidade funcionava como um aliado não beligerante da Grã-Bretanha e da França contra Hitler.




página 76

Antes do Pacto Nazista-Soviético, sindicatos de trabalhadores e grupos políticos com forte presença comunista se manifestavam entre os mais vocais defensores da reeleição do Roosevelt.

Após o pacto Nazista-Soviético, esses grupos inverteram o discurso. Os candidatos Comunistas apoiados pelo sindicato a cargos locais também estavam defendendo a recente invasão Soviética da Finlândia.




página 77-78:

Robert Minor, também, escreveu um discurso em defesa do Pacto Nazista-Soviético. Ele rejeitou a existência da Polônia, como simplesmente uma massa de terra com "fronteiras artificiais". Ele também citou Stálin, "o fascismo não é o problema", afirmou, em resposta à Alemanha de Hitler. Ao contrário, o vilão principal é "o imperialismo Britânico e Francês".

Minor profetizou que o pacto Nazista-Soviético "seria visto pelos séculos futuros como um grande marco na luta contra a guerra". O documento 16 ilustra outra forma pela qual a URSS instruiu o CPUSA a convencer proeminentes não-comunistas a escrever panfletos e fazer declarações em defesa do pacto Nazista-Soviético.




página 79:

Em 1941, o memorando do escritor Ross, "America is Worth Saving", um panfleto que argumentava que os Estados Unidos não tinham interesse nenhum no resultado da guerra entre Nazistas Alemães e a Grã-Bretanha e não deveriam intervir nem prestar ajuda aos países que lutam contra Hitler.

Ward e Lamont, dois dos mais proeminentes não comunistas também defenderam consistentemente o comunismo Soviético. Publicaram em 1939 afirmando que era uma "falsidade total" que a Alemanha Nazista e a Rússia soviética tinham algo em comum, cada um apoiava o pacto Nazista-Soviético sem reservas aparentes, porém.

Esta declaração foi uma resposta a uma carta pública de 1939 do Comitê para a Liberdade Cultural, uma organização de liberais e esquerdistas anticomunistas, que havia declarado Comunistas e Fascistas como inimigos da Democracia.



página 80:

Mary van Kleeck também aceitou o Pacto Nazi-Soviético desde o início. Van Kleeck condenou a assistência americana ao beligerante anti-Hitler, definiu o Pacto Nazista-Soviético como "uma nova base para a segurança coletiva da... Europa" e negou que as anexações Soviéticas da Estônia, Letônia e Lituânia foram atos de conquista; ao contrário, resultaram de "pactos de paz e cooperação econômica". Já Field, tinha assumido a tarefa de organizar a Mobilização pela Paz americana, a frente de pré-conflito adotada pelo CPUSA durante o período do Pacto Nazista-Soviético.

Field negou continuamente ser membro do partido até 1983, quando admitiu em sua autobiografia que era um espião Comunista secreto desde 1934.