quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Ancelmo Góis e a KGB

Jornalista Ancelmo Góis e a KBG



Entrevista — Ancelmo Gois



ABI Online — Como era sua vida na Rússia?
Ancelmo — Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela KGB. Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, Konsomol, do Partido Comunista da União Soviética, onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo.

ABI Online — Quando foi que você voltou ao Brasil?
Ancelmo — Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pela Argentina, e a KGB inventou que eu estava na França. Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.

Comunicado do MEC


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Ao contrário do que quer fazer crer o colunista, ludibriando dessa forma os leitores do jornal "O Globo", durante a sua vida como docente, o Ministro da Educação sempre ensinou e defendeu a pluralidade e o debate de idéias, recusando-se a adotar métodos de manipulação da informação, desaparecimento de pessoas e de objetos, que eram próprios de organizações como a KGB, o serviço secreto do governo comunista na antiga União Soviética, que na década de 1960, quando de sua fuga do Brasil para a Rússia, protegeu e forneceu identidade falsa para o colunista de "O Globo", na época, segundo ele próprio declarou em entrevista ao site da Associação Brasileira de Imprensa em 2009. Ancelmo Góis foi treinado em Marxismo e Leninismo na Escola de Formação de Jovens Quadros do Partido Comunista Soviético.