tag:blogger.com,1999:blog-91989307849764622162024-03-14T05:20:14.206-07:00A Amizade das NaçõesUnknownnoreply@blogger.comBlogger62125tag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-70050299859484897692024-03-01T06:07:00.000-08:002024-03-01T06:07:22.000-08:00Um judeu na China de MaoOriginal: <a href="https://forward.com/schmooze/159051/a-jew-in-maos-china">https://forward.com/schmooze/159051/a-jew-in-maos-china</a><br />por Laura Goldman<br />9 de julho de 2012<br /><br />Mesmo afastada de Deus e da sinagoga, sempre tive orgulho cultural de ser judia. Uma fonte desse orgulho é a tradição judaica de ajudar os oprimidos e nosso envolvimento em movimentos sociais como os direitos trabalhistas e civis.<br /><br />Até assistir ao documentário "The Revolutionary" (O Revolucionário) no Festival de Cinema Independente da Filadélfia, eu pensava erroneamente que a China, durante o período revolucionário, era um país que não havia sentido este acolhemento judaico. A verdade é que de 85 a 90% dos estrangeiros que ajudavam os chineses na época da tomada do poder pelos comunistas eram judeus. Isso incluía a filha do fundador da corretora Goldman Sachs, que deixou o conforto de sua casa na Park Avenue para ajudar os chineses.<br /><br />"The Revolutionary" conta a história de Sidney Rittenberg, nascido no sul dos EUA, o único americano que já foi admitido no Partido Comunista Chinês. Rittenberg, que falava mandarim e foi inicialmente enviado à China pelo Exército dos EUA na época da rendição do Japão no final da Segunda Guerra Mundial, tornou-se um influente conselheiro de Mao Tsé-Tung e do primeiro premiê da República Popular da China, Zhou Enlai. Teve um papel fundamental na Broadcast Authority, explicando o ponto de vista comunista chinês aos Estados Unidos, fato que lhe rendeu um salário maior do que o do Presidente Mao.<br /><br />No entanto, a vida de Rittenberg não foi apenas flores. Por duas vezes, foi preso pela liderança comunista, somando um total de 16 anos. Quando já estava na prisão há um ano, durante seu primeiro encarceramento, foi-lhe oferecida a chance de liberdade se retornasse aos Estados Unidos e nunca mais voltasse à China. Apesar da sua primeira esposa já ter se divorciado dele, ele rejeitou a oferta, pois acreditava que seria considerado inocente das acusações de Stalin de ser um espião Americano e nunca sonhou que passaria mais cinco anos na cadeia.<br /><br />Libertado da prisão após a morte de Stalin, Rittenberg foi mais uma vez abraçado pelos comunistas chineses e retornou à Broadcast Authority como seu chefe. Mas não conseguiu ficar quieto por muito tempo e começou a se manifestar contra a Revolução Cultural, o que o levou de volta à prisão.<br /><br />A história de amor entre Rittenberg e sua segunda esposa, que perdurou apesar de sua segunda pena de 10 anos de prisão, é um pano de fundo comovente para o filme. No final, Rittenberg admite que poderia ter ajudado o povo da China da mesma forma se tivesse se abstido da política.<br /><br />Produzido e dirigido por Lucy Ostrander e Don Sellers, um casal de Seattle, e Irv Drasnin, "The Revolutionary" foi parcialmente baseado em "The Man Left Behind", um livro de memórias de Rittenberg, que hoje tem 91 anos e é consultor de empresas americanas na China. Os cineastas empregaram a mesma técnica que foi tão eficaz no filme vencedor do Oscar "The Fog of War", de Errol Morris. Irv Drasnin, um especialista em China que trabalhou na CBS com Edward Murrow.<br /><br />Original: <a href="https://threadreaderapp.com/thread/1747282811998908640.html">https://threadreaderapp.com/thread/1747282811998908640.html</a><br /><h2 style="text-align: left;">Contribuições dos Judeus para a Revolução Chinesa</h2><div>Em um artigo de 9 de julho de 2012, intitulado "Um Judeu na China de Mao", escrito por Laura Goldman para o "The Schmooze" do jornal "Jewish Daily Forward", ela revelou:<br /><br />A verdade é que de 85 a 90% dos estrangeiros que ajudavam os chineses na época da tomada do poder pelos comunistas eram judeus. Isso incluía a filha do fundador da corretora Goldman Sachs, que deixou o conforto de sua casa na Park Avenue para ajudar os chineses.<br />Em conjunto com essas anomalias surpreendentes, o governo dos EUA tinha uma base em Tianjin de 1945 a 1947. Tianjin era o lar de uma comunidade judaica considerável, especialmente de comunistas russos. Foi na base de Tianjin que a Missão Dixie da OSS treinou, financiou e armou ninguém menos que Mao Tsé-tung e seu alegre bando de "revolucionários" para lutar contra os japoneses.<br /><br />Vamos nos aprofundar nos patronos judeus da China Vermelha, e seus fundadores.<br /><br /><h3 style="text-align: left;">1) Grigori Naumovich Voitinsky (nome de nascimento: Zarkhin)</h3><div>Judeu russo.</div><div>Um dos fundadores da Sinologia Soviética. </div><div>Manipulador de Chen Duxiu. </div><div>Cofundador do Partido Comunista Chinês, que ele e seus colegas fundaram em 1920. </div><div>Bolchevique. </div><div><br /></div><div>O processo de formação do partido em seus estágios iniciais pode ser atribuído principalmente ao seu pensamento estratégico. A propaganda bolchevique era disseminada pelo Shanghai Chronicle, que ele administrava. De fato, ele pode ser identificado como o padrinho do comunismo chinês, bem como de outros ramos do comunismo no mundo asiático.<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEih9CkUAFDFFMVuT2I_ZLnbinxrkHWFMyk_k-Ki_Zp3g-CN0UpLWBjss3PagJfFkKTC0VNLDCzJ9yTSl-rgI3CwaWeAWDIHETEz0ejvwq6-ZviPvvAXvdAilfHxEB8EM9oimTRfCrWo-V4SnHFyr6eMFW7tnLwiHajcWlne2fCmp5JG_hU6b-iSdVxLSoz-"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEih9CkUAFDFFMVuT2I_ZLnbinxrkHWFMyk_k-Ki_Zp3g-CN0UpLWBjss3PagJfFkKTC0VNLDCzJ9yTSl-rgI3CwaWeAWDIHETEz0ejvwq6-ZviPvvAXvdAilfHxEB8EM9oimTRfCrWo-V4SnHFyr6eMFW7tnLwiHajcWlne2fCmp5JG_hU6b-iSdVxLSoz-" /></a></div><br /><div style="text-align: right;"><br /></div><div style="text-align: right;">Dirlik, Arif (1989). <a href="https://archive.org/details/originsofchinese00dirl">The Origins of Chinese Communism</a>.</div><div style="text-align: right;">Oxford University Press. p. 191. <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/ISBN_(identifier)">ISBN</a> <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Special:BookSources/978-0-19-505454-5">978-0-19-505454-5</a>.</div><div style="text-align: right;">Voitinsky is considered to be the "chief architect" in founding the CCP.<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Grigori_Voitinsky#cite_note-1">[1]</a></div><div style="text-align: right;"><br /></div><div style="text-align: right;"><br /></div><div style="text-align: right;">Grigori Voitinsky e Yang Mingzhai, representantes do Comintern, visitaram Li Dazhao e Ch'en Tu-hsiu. Eles ajudaram esse último a criar o primeiro grupo local declaradamente comunista em Xangai, no verão de 1920. Esse grupo fez da New Youth seu órgão oficial e criou um periódico ilegal, The Communist. Ele também criou um Corpo de Jovens Socialistas, entre cujos fundadores estavam P'eng Shu-tse (Peng Shuzhi) e Liu Shao-chi (Liu Shaoqi). Logo outros grupos comunistas foram criados em Wuhan, Changsha, Cantão e Tsinan.</div><div style="text-align: right;">https://www.marxists.org/history/etol/writers/alex/works/in_trot/china1.htm</div><h3 style="text-align: left;">2) Manfred Stern</h3></div><div>Judeu ucraniano.</div><div>Também conhecido como Emilio Kléber, ou Lazar Stern, ou Moishe Stern, ou Mark Zilbert, ou General Kleber.</div><div>Líder da Brigada Internacional na Espanha. Bolchevique.</div><div><br /></div><div>Ajudou a acabar com a rebelião antissoviética na Mongólia. Tornou-se o principal espião da GRU nos EUA, com suas missões centradas no roubo de segredos militares americanos. Tornou-se o principal conselheiro militar do Soviete de Jiangxi-Fujian, com Mao, Zhu De e outros se reportando diretamente a ele.</div><div><h3 style="text-align: left;">3) Solomon Adler</h3></div><div>Judeu originário de Karelitz, Belarus.</div><div>Economista do Departamento do Tesouro dos EUA.</div><div>Representante do Tesouro na China durante a 2ª Guerra Mundial.</div><div>Considerado um espião soviético por Whittaker Chambers.</div><div>Retornou à China para liderar a tradução das obras de Mao para o inglês. </div><div>Também fez parte do International Liason Department, um órgão vital do PCC cujas funções incluíam inteligência estrangeira.</div><div><h3 style="text-align: left;">4) Henry Kissinger</h3></div><div>Um dos piores seres humanos da história. Envolvido em uma série de genocídios, massacres, crimes de guerra, desestabilizações e outros atos de psicopatia, especialmente na Ásia. Planejou a abertura do comércio com a China e vendeu as industrias dos Estados Unidos para os chineses. Neto da transmogrificação da China de um estado comunista para um estado capenga.</div><div><br /><h3 style="text-align: left;">5) Jakob Rosenfeld</h3></div><div>Judeu austro-húngaro.</div><div>Também conhecido como General Luo.</div><div>Ministro da Saúde do governo provisório de Mao e principal conselheiro de Mao.</div><div>Serviu na Força Comunista Chinesa a partir de 1941 e participou da marcha da Força Comunista Chinesa sobre Pequim. </div><div><br /></div><div>Estabeleceu-se na Entidade depois que a tomada da China pelos comunistas foi concluída. Sua estátua foi erguida em sua homenagem no condado de Junan, Shandong, e uma grande exposição foi batizada em sua homenagem em 2006 no Museu Nacional da China, em Pequim.<br /><h3 style="text-align: left;">6) Sidney Rittenberg</h3></div><div>Judeu de Charleston, Carolina do Sul.</div><div>Descendente de proprietários de escravos.</div><div>Primeiro americano a entrar para o PCC.</div><div>Conselheiro próximo de Mao, Zhu De, Zhou Enlai e outros líderes de alto escalão do PCC.</div><div>Tradutor de confiança da "revolução" comunista chinesa.</div><div>Casou-se com a família chinesa de Wang Yulin. </div><div>Apoiador da Revolução Cultural. </div><div>Desempenhou um papel fundamental na transmissão da propaganda comunista chinesa para a Xinhua e a Rádio Pequim. </div><div>Chegou à chefia da Broadcast Administration, ou seja, da produção de propaganda, em uma ação sem precedentes que ninguém imaginava que pudesse ser realizada por um estrangeiro. Mas na China comunista, é claro, os judeus não eram estrangeiros, mas "camaradas". </div><div>Ele retornou aos Estados Unidos em 1980 para fundar a Rittenberg & Associates, uma empresa que se tornou um intermediário vital entre as corporações americanas e a China.</div><div><h3 style="text-align: left;">7) Sidney Shapiro</h3></div><div>Judeu asquenazi de Nova York.</div><div>Também conhecido como Sha Boli (ancestral de Ben Shapiro).</div><div>Membro do Conselho Consultivo Político do Povo Chinês.</div><div>Chefe do aparato de propaganda da China comunista.</div><div>Principal tradutor, escritor e editor de obras sobre a China, além de ator em filmes chineses focados na vilania americana.</div><div>Realizou uma extensa pesquisa sobre os judeus na China e conseguiu que os trabalhos fossem traduzidos para o hebraico e publicados na Entidade.</div><div>Em dezembro de 2014, o China International Publishing Group anunciou que estava criando um Centro de Pesquisa Sidney Shapiro em sua homenagem para investigar critérios de modelo para tradução entre chinês e inglês.</div><div><h3 style="text-align: left;">8) Israel Epstein</h3></div><div>Judeu polonês.</div><div>Espião antijaponês.</div><div>Seu pai era um agitador bolchevique.</div><div>Membro da divisão chinesa do NKVD.</div><div>Ministro das Finanças/Apropriação de Mao.</div><div>Homenageado por Mao, Zhou Enlai, Deng Xiaoping, Jiang Zemin e Hu Jintao.</div><div>Membro do PCC e editor da China Reconstructs/China Today.</div><div>Sua esposa foi uma das principais colaboradoras de um dos mais usados dicionários chinês-inglês publicados na China.</div><div><h3 style="text-align: left;">9) Frank Coe</h3></div><div>Judeu de Richmond, Virgínia. </div><div><br /></div><div>Funcionário do Departamento do Tesouro de 1934 a 1939, trabalhou com a rede de espionagem Silvermaster, que contava com Harry Dexter White à frente da Operação Snow, precursora de Pearl Harbor.</div><div>Amigo e co-conspirador de Solomon Adler.</div><div>Peça-chave no Grande Salto Adiante de Mao.<br /><h3 style="text-align: left;">10) Robert Lawrence Kuhn</h3></div><div>Banqueiro de investimentos judeu.</div><div><br /></div><div>Kissingerita e estrategista corporativo internacional com "especialização" na China.</div><div>Há mais de 20 anos ele aconselha o PCC sobre política econômica, ciência, tecnologia, mídia, cultura, relações EUA-China e comunicações internacionais.<br /><br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-22954233918464131062022-09-20T11:22:00.000-07:002022-09-20T11:22:13.835-07:00É considerado uma espécie de segredo em aberto que Angela Merkel era uma agente da KGBOriginal: <a href="https://www.thegatewaypundit.com/2022/09/angela-merkel-kgb-asset">https://www.thegatewaypundit.com/2022/09/angela-merkel-kgb-asset</a><br /><br />Militar da reserva diz a repórter: "É considerado uma espécie de segredo em aberto que Angela Merkel era uma agente da KGB".<br /><br />Falando na Pensilvânia no último fim de semana, o Presidente Donald Trump contou como enviou uma bandeira branca à ex-chanceler alemã Angela Merkel na cúpula do G7 de 2018, advertindo-a de tornar seu país dependente da Rússia. "Quando ocorrer uma guerra, quando ocorrer um problema com a Rússia, eles simplesmente desligarão o Nord Stream 2, e você não será capaz de se defender", advertiu Trump a Merkel. "Oh, isso nunca vai acontecer", respondeu Merkel, de acordo com Trump.<br /><br />Como a Alemanha ameaça arrastar a União Européia para um desastre econômico por causa da crise energética, muitos observadores revisitaram as observações proféticas de Trump em 2018 na ONU e no G7, levando a especulações sobre por que uma pessoa inteligente como Angela Merkel poderia ter ignorado os avisos de Trump e conscientemente exposto seu país à chantagem energética por parte da Rússia.<br /><br />A internet há muito tempo especula sobre o possível papel de Angela Merkel como informante da Stasi na antiga Alemanha Oriental. Dois ex-líderes da Liga Comunista da Juventude, Gunter Walther e Hans-Jörg Osten, afirmaram que Merkel serviu como oficial de Propaganda enquanto estudante em Leipzig nos anos 70. Merkel declarou que era "Secretária Cultural" da Liga Comunista da Juventude, e principalmente encarregada da compra de ingressos para o teatro.<br /><br />Gateway Pundit também relatou a história do atual chanceler alemão Olaf Scholz com o Partido Comunista da Alemanha Oriental<br /><br />Os arquivos da Stasi de Angela Merkel nunca foram abertos, indicando que o Stasi Records Center acredita que ela não é uma perpetradora, mas uma vítima. O historiador especializado da Stasi, Hubertus Knabe, analisou os dados disponíveis e não encontrou nenhuma prova concreta de que Angela Merkel fosse na verdade "Informant Erika", como é freqüentemente afirmado online.<br /><br />Falando ao Gateway Pundit, porém, uma militar da reserva familiar com a Rússia revelou que é considerado um segredo em aberto em Moscou que Angela Merkel era uma agente da KGB.<br /><br />Seu pai, o pastor luterano Horst Kasner (apelidado de "Kasner Vermelho"), era membro de uma organização de fachada da KGB, que hospedava regularmente o braço da Stasi da KGB, disse este militar.<br /><br /> Os agentes da KGB Klaus Gysi, pai do político de esquerda Gregor Gysi, e Clemens de Maizière, pai do ex-ministro de Helmut Kohl Lothar de Maizière, eram convidados regulares na casa Kasner.<br /><br />Lothar de Maizière foi o último primeiro-ministro da Alemanha Oriental, na função em que Angela Merkel serviu como porta-voz. Após a reunificação alemã, diz-se que Lothar de Maizière recomendou a desconhecida Angela Merkel ao chanceler da Alemanha Ocidental Helmut Kohl, que a tomou sob sua asa como "Minha Garota" e a preparou para a liderança no partido conservador democrata-cristão.<br /><br />Lothar de Maizière foi exposta como informante do código da Stasi chamado "Czerny" e se retirou da política em 1992. Assim, Angela Merkel foi colocada no governo por um agente da Stasi.<br /><br />Angela Merkel não estava ativa no movimento de oposição da Alemanha Oriental nos anos 80 até que, de repente, decidiu juntar-se ao "Despertar Democrático" (Demokratischer Aufbruch - DA) em 1989, fundado pelo agente da Stasi Wolfgang Schnur, também amigo de seu pai. Membros da unidade KGB Luch Group admitiram mais tarde usar o DA para infiltrar-se na oposição da Alemanha Oriental.<div><br /></div><div><div>"Um dono de restaurante em Bonn (capital da Alemanha Ocidental) me disse que Gregor Gysi e Angela Merkel freqüentaram seu restaurante juntos nos anos 90, sempre falando russo, de modo que ninguém conseguia entendê-los", disse a fonte. Angela Merkel era ministra no gabinete de Kohl na época, apesar de pertencer a um partido conservador que normalmente não se encontra com políticos comunistas como Gysi.</div><div><br /></div><div>"Quando eles estão bêbados, oficiais de alta patente da inteligência russa em Moscou costumavam se gabar de como o chanceler alemão é um agente da KGB", disse o militar ao Gateway Pundit, falando sob condição de anonimato. "Uma grande editora alemã pesquisou o assunto, mas nunca publicou nada. Por que não, só podemos tentar adivinhar o motivo".</div><div><br /></div><div>Os arquivos da Merkel Stasi contêm enormes lacunas, "como se toda uma equipe fosse responsável por eliminar algumas partes", afirma a fonte. "A maioria dos arquivos provavelmente foram levados para Moscou".</div><div><br /></div><div>Angela Merkel tinha uma estreita relação de trabalho com Vladimir Putin, com quem ela falava russo assim como ele falava alemão, tendo servido como agente da KGB em Dresden, de 1985 a 1990. Ela se encontrou com Putin mais do que qualquer outro líder mundial enquanto era chanceler alemã entre 2005-2021.</div><div><br /></div><div>"Eu sempre soube que ele queria destruir a Europa", disse Merkel a uma audiência em Berlim em junho, negando, no entanto, ter feito algo errado. "Acho que não tenho que dizer que estava errada". E por isso não vou pedir desculpas".</div></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-44213000551057895072021-07-05T00:28:00.001-07:002021-07-05T00:28:34.844-07:00Utilização política (chantagem) da pedofilia pela Esquerda<p>Original:</p><p><a href="https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/photos/a.250567771758883/2474126059403032">https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/photos/a.250567771758883/2474126059403032</a></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCOGsPsKGHZc06d7fRi3x19xZigKM3SgyIDT9fUgUwA8IZ4WG_LfUx1lIsU-SXpFjxBrikHk8bA-ThSffR3MoXSCURG4tTllREiz3V-TiKTUT_R6xrFiCl2LOUx9AgwWrLuEDVIv2UVVFe/s1280/212853902_2474126062736365_4488361851078264638_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1280" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCOGsPsKGHZc06d7fRi3x19xZigKM3SgyIDT9fUgUwA8IZ4WG_LfUx1lIsU-SXpFjxBrikHk8bA-ThSffR3MoXSCURG4tTllREiz3V-TiKTUT_R6xrFiCl2LOUx9AgwWrLuEDVIv2UVVFe/w400-h400/212853902_2474126062736365_4488361851078264638_n.jpg" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: center;"><br /></p><p>- Vamos supor uma autoridade filmada numa cena com menores (ou com pessoas do mesmo sexo ou com traficantes) e esse alguém ("Daniel") passe a fazer chantagem ameaçando divulgar esse vídeo.</p><p>- Essa prática de chantagem, muito utilizada em Cuba, se encontra na página 143 do livro "A vida secreta de Fidel" de Juan Reinaldo Sánchez.</p><p>- Parece que isso está sendo utilizado no Brasil (importado de Cuba pela esquerda) onde certas autoridades tomam decisões simplesmente absurdas, para atender ao chantageador ("Daniel").</p><p>- Quando nada têm contra seu alvo principal, vão para cima de filhos, parentes, e amigos do mesmo.</p><p>- Inquéritos e acusações absurdas, ... Daí quebram sigilos, determinam buscas e apreensões, decretam prisões arbitrárias, etc...</p><p>-------------------------------</p><p>Daniel é o codinome do serviço secreto de Cuba utilizado para o agente/terrorista José Dirceu.</p><p>-------------------------------</p><h2 style="text-align: left;">Página 143 do livro "A Vida Secreta de Fidel Castro":</h2><p>Melhor que os estrangeiros tenham isso bem claro: em Cuba, ninguém escapa da vigilância da Segurança do Estado, o G2. Vários hotéis de Havana são dotados de quartos especialmente preparados pela Técnica, que ouve as conversas e filma a intimidade de "alvos" dignos de interesse, como empresáios, políticos, professores universitários, profissionais da cultura, jornalistas, personalidades das artes e das letras.</p><p>Exemplos são o vigésimo andar do hotel Habana Libre, o 14 andar do hotel Riviera, o hotel Nacional ou ainda o hotel Cohiba. E tantos outros mais...</p><p>Quanto o Estado Cubano convida personalidades estrangeiras, como acontece com frequência, é fácil alojá-los num desses quartos especiais, depois filmar seus encontros com alguma prostituta chamada pelo G2. </p><p>O regime dispõe então de uma poderosa ferramenta de chantagem, principalmente quando o parceiro sexual é menor de idade ou do mesmo sexo (mesmo quando o alvo é um homem casado).</p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-80296667379541939962020-07-02T11:48:00.001-07:002020-07-04T07:33:46.090-07:00Robert Maxwell e a KGB (pai de Gislaine Maxwell)Original:<br />
<a href="https://espionagehistoryarchive.com/2019/12/20/robert-maxwell-the-kgb/">https://espionagehistoryarchive.com/2019/12/20/robert-maxwell-the-kgb</a><br />
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<b>ROBERT MAXWELL E A KGB</b><br />
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Segundo novas revelações , o super rico e traficante de sexual da elite mundial, Jeffrey Epstein tinha um mentor que o recrutou para a inteligência israelense no início de sua carreira: o bilionário magnata da mídia Robert Maxwell.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
E quase três décadas antes da morte altamente suspeita de Epstein, Maxwell sofreria um destino sombrio semelhante. O que a inteligência soviética sabia sobre Maxwell? O veterano da KGB, coronel Nikolai Shvarev, conta a história do ponto de vista do "Moscow Center".</div>
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No início dos anos 90, sua misteriosa morte se tornou uma sensação. E isso é apenas para início de conversa, afinal, Lord Robert Maxwell , 68 anos, proprietário de um dos maiores impérios da mídia no planeta; bilionário; amigo de Leonid Brezhnev e outros políticos ao redor do mundo; bebedor e gastador de primeira linha, cujo impressionante tamanho e personalidade feroz lhe rendeu o apelido de "baleia assassina" - havia morrido.<br />
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<b>Leonid Brezhnev</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
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Leonid Brezhnev, falecido em 10 de novembro de 1982, </div>
<div style="text-align: right;">
Moscou, Rússia, U.S.S.R.), estadista soviético e funcionário </div>
<div style="text-align: right;">
do Partido Comunista que foi, de fato, </div>
<div style="text-align: right;">
o líder da União Soviética por 18 anos.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.britannica.com/biography/Leonid-Ilich-Brezhnev">https://www.britannica.com/biography/Leonid-Ilich-Brezhnev</a></div>
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Naquela fatídica noite de 4 de novembro de 1991, o seu iate, Lady Ghislaine, não estava muito longe das Ilhas Canárias.<br />
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Maxwell planejava ir para a cama depois de um telefonema matinal com a esposa. E... desapareceu.<br />
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Somente no dia seguinte, o pessoal da busca descobriu seu corpo no oceano. Os médicos atribuíram isso a um ataque cardíaco que fez Maxwell cair no mar. Mas logo o veredicto dos médicos seria refutado. A julgar pelos ferimentos em seu corpo, eles determinaram que alguém o jogou do convés na água.<br />
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Junto com a morte do bilionário, todo o seu dinheiro desapareceu de suas contas. Seu grande império da mídia entrou em colapso como um castelo de cartas. E surgiram rumores de que o homem afogado havia sido agente <b>de quatro dos serviços de inteligência do mundo ao mesmo tempo!</b><br />
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O senhor inglês mudou de nome como se muda pares de luvas. Ele não nasceu nem Robert nem Maxwell, disse Genadii Sokolov, historiador da inteligência que trabalhou com o magnata no final dos anos 80.<br />
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Ele nasceu em 1923 na Tchecoslováquia, na vila dos Cárpatos Slatino-Selo, agora a vila ucraniana de Solotvino. Abraham Lazby foi o nono filho da família de Mikhail e Anna Hoch. Eles moravam em uma pequena cabana de barro com piso de terra.<br />
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Quando as forças de Hitler ocuparam a Tchecoslováquia, os pais registraram seu filho como Jan Ludvik Hoch. A partir desse momento, ele se tornou membro de uma organização clandestina que levava ilegalmente jovens para a França. Ele foi preso e condenado à morte, mas o jovem escapou. Através da Sérvia, Bulgária e Turquia, ele alcançou Alepo Sírio, então território francês. Lá, Jan se juntou à Legião Estrangeira.<br />
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Logo depois, ele foi enviado com seu grupo de legionários para a França. Aqui o rapaz assumiu um novo nome, agora se chamando Ivan du Maurier. Nessa época, ele participou do movimento de resistência francesa e depois do desembarque dos aliados na Normandia.<br />
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Mais adiante, o destino o levou à Grã-Bretanha e agora Ivan se tornou Leslie Johnson. Os britânicos recrutaram o jovem para o serviço de inteligência. Leslie era fluente em inglês; Alemão; Francês; Tcheco; Eslovaco, húngaro; Romena; Russo; e hebraico.<br />
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Quando recebeu uma decoração de combate das mãos do marechal Montgomery, ele mudou seu nome pela quinta e última vez - para Robert Maxwell. Nosso herói terminou então a guerra como capitão.<br />
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Foi então que ele entrou em contato com um representante da inteligência soviética pela primeira vez.<br />
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<b>Trabalho para a KGB e Mossad</b><br />
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Aconteceu da seguinte maneira: Após o fim da guerra em 1945, Maxwell começou a procurar seus parentes. A Tchecoslováquia estava na zona de ocupação soviética e, portanto, ele procurou ajuda das autoridades militares soviéticas na Alemanha. E assim foi estabelecido contato com emissários da NKVD da URSS.<br />
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As notícias sobre o destino de seus pais foram trágicas: eles morreram nos campos de concentração nazistas. Mas o relacionamento da inteligência soviética com Maxwell teve seu desenvolvimento necessário.<br />
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Veremos que Maxwell foi batizado como um dos maiores espiões da Guerra Fria.<br />
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Seu registro, no entanto, não se limita a trabalhar para Moscou. O principal serviço de inteligência em sua vida foi o Mossad de Israel .<br />
<br />
O próprio Itzhak Shamir, o futuro primeiro ministro de Israel, inscreveu Jan Ludvik Hoch na organização clandestina sionista Irgun no início da Segunda Guerra Mundial. Lá, ele recebeu o indicativo "Little Czech", com o qual trabalhou a vida inteira. A resistência francesa e o exército britânico tornaram-se as primeiras fases do serviço do tcheco na inteligência sionista, bem antes da fundação do Estado de Israel e do Mossad.<br />
<br />
Mais adiante, o destino tomou seu próprio rumo, e Maxwell deixou o Exército Britânico em 1947, entrando no ramo editorial. Além disso, após a guerra, o capitão Maxwell havia sido o chefe da agência de imprensa do Ministério das Relações Exteriores britânico na Alemanha ocupada, onde fez as conexões necessárias. A capital de sua editora científica, Pergamon Press, representava 100 libras esterlinas.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
O jornalista Gennadii Sokolov observa corretamente </div>
<div style="text-align: right;">
que o templo em Pergamon (Ásia Menor) </div>
<div style="text-align: right;">
foi nomeado por João em Apocalipse 2:12 </div>
<div style="text-align: right;">
como o "trono de Satanás", o que torna o nome </div>
<div style="text-align: right;">
de Maxwell para sua editora especialmente estranho.</div>
<br />
Tendo previsto sua importância no mundo moderno, o empreendedor Maxwell fez sua aposta na informação científica. Essa esfera também se tornou um terreno fértil para os serviços de inteligência.<br />
<br />
Afinal, cientistas e acadêmicos aspiravam publicar seus trabalhos em seus diários e lançar livros sob seu rótulo. Os mestres do "Pequeno Checo" muito se interessaram. Maxwell publicou, por exemplo, o físico soviético Lev Landau.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
Lev Davidovich Landau, nascido em Baku Império Russo</div>
<div style="text-align: right;">
(hoje Azerbaijão) - morreu em 1º de abril de 1968, </div>
<div style="text-align: right;">
Moscou, Rússia, EUA), </div>
<div style="text-align: right;">
físico teórico soviético, um dos fundadores </div>
<div style="text-align: right;">
da teoria quântica da matéria condensada, cuja pesquisa </div>
<div style="text-align: right;">
pioneira neste campo foi reconhecida com o </div>
<div style="text-align: right;">
Prêmio Nobel de Física de 1962.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.britannica.com/biography/Lev-Landau">https://www.britannica.com/biography/Lev-Landau</a></div>
<br />
Logo a editora se tornou líder em literatura técnico-científica, além de história, política e memórias. Isso também foi feito com um objetivo de inteligência.<br />
<br />
O espião assumiu imediatamente o controle da publicação dos seis jornais do "UK Mirror Group", além das revistas, livros e jornais da editora americana Macmillan. Essas eram as chamadas publicações para as pessoas comuns.<br />
<br />
<b>O Império se espalha</b><br />
<br />
Ao longo da década de 1980, o império da mídia de Maxwell abrangeu 125 países.<br />
<br />
Ele era conhecido como um grande editor na Grã-Bretanha e ocupava o segundo lugar nos Estados Unidos. Além de jornais, revistas e livros, ele tinha participação em estações de rádio e canais de televisão (MTV, por exemplo). Os concorrentes o chamavam de "Furacão Bob" e serviços de inteligência - Capitão Bob.<br />
<br />
Esse enorme império da mídia se tornou uma cobertura para a missão de espionagem do capitão Bob. Foi uma operação secreta da Mossad, CIA e MI6. O objetivo - infiltrar o Kremlin.<br />
<br />
Os mestres do capitão Bob organizaram uma lenda para o seu agente que a liderança da URSS não teria nenhuma dúvida sobre a lealdade do bilionário. Mas que tipo de lenda era essa?<br />
<br />
Em agosto de 1968, as forças do Pacto de Varsóvia invadiram Praga.<br />
<br />
Nem todos os países do campo socialista aprovaram o movimento, nem precisa mencionar o Ocidente, indignado com a "ocupação"... E de repente um grande bilionário ocidental, um magnata da mídia e membro britânico do parlamento anuncia publicamente que apóia a entrada de forças soviéticas na Tchecoslováquia.<br />
<br />
É necessário para a preservação da segurança na Europa, veja você... E foi especialmente comovente que o próprio Maxwell fosse natural da Tchecoslováquia.<br />
<br />
<b>O anúncio foi uma bomba.</b><br />
<br />
Leonid Brezhnev imediatamente convidou Maxwell para Moscou. A conversa ocorreu individualmente em russo, sem intérpretes ou protocolo. Muita coisa os uniu: combate passado, amor por carros, caça e bebida.<br />
<br />
Robert tornou-se amigo do Secretário Geral, e eles se encontravam regularmente. Os analistas ocidentais de inteligência aguardavam impacientemente os relatórios de suas discussões. A CIA, o MI6 e o Mossad alcançaram seu objetivo: seu homem havia entrado nos salões de poder do Kremlin.<br />
<br />
E assim começou uma linha de publicações de obras do "querido Leonid Ilyich" em todo o mundo.<br />
<br />
Brejnev se gloriou nos elogios que seus livros receberam. Após a morte de Brejnev, o capitão Bob desenvolveu contatos com novos secretários gerais - Andropov , Chernenko e Gorbachev. E ele permaneceu o propagandista mais importante do Kremlin do sistema soviético no exterior.<br />
<br />
O agitprop do Comitê Central pagou generosamente pelos serviços do Maxwell. É importante notar que Lubyanka pensou corretamente que os serviços de inteligência ocidentais estavam usando Maxwell como um canal de desinformação para o estado soviético. Mas eles não podiam fazer nada.<br />
<br />
Afinal, Maxwell alcançara um nível inacessível para Lubianka. Ele estava em contato com a elite da nomenklatura, intocável até para os chekistas.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
O ex-primeiro-diretor da KGB, coronel Stanislav Lekarev (1935-2010),</div>
<div style="text-align: right;">
discute o trabalho de Maxwell na União Soviética:</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
“Maxwell cooperou, mas nunca se esqueceu de seus próprios</div>
<div style="text-align: right;">
interesses financeiros. Ele ajudou nações socialistas</div>
<div style="text-align: right;">
a fundar empresas conjuntas no exterior, mas não de graça.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Como resultado, dois milhões de dólares, emitidos</div>
<div style="text-align: right;">
secretamente pelo governo búlgaro por lavagem de dinheiro</div>
<div style="text-align: right;">
com o narcotráfico, desapareceram nos bancos ocidentais.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Ele propôs insistentemente contas bancárias em</div>
<div style="text-align: right;">
Lichtenstein a figuras de alto nível do Partido Soviético.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Para obter assistência na abertura de contas para oficiais</div>
<div style="text-align: right;">
da KGB e representantes do Partido Comunista,</div>
<div style="text-align: right;">
Maxwell recebeu comissões. No MI5, essas informações</div>
<div style="text-align: right;">
foram consideradas especialmente valiosas.</div>
<br />
<b>Israel e o golpe</b><br />
<br />
Em meados da década de 1980, Moscou enfrentou o desafio global colocado pelos Estados Unidos. O diretor da CIA Casey desenvolveu um novo plano para combater a URSS.<br />
<br />
Um papel especial foi reservado para o império de Maxwell - lançar uma campanha de apoio à política ruinosa de Gorbachev.<br />
<br />
O próprio autor de Perestroika ficou satisfeito ao trabalhar com Maxwell. O pró-Gorbachev Pravda e "Moskovskie Novosti" começaram a publicação em inglês no Ocidente. "Our Heritage", de Raisa Gorbacheva, pode ser encontrado ao lado de revistas populares. Tudo isso foi garantido por Maxwell.<br />
<br />
A opinião popular mundial ficou do lado de "Gorby". Mas em seu país natal, o potencial explosivo da insatisfação das pessoas estava aumentando.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Robert Maxwell Gorby AP" src="https://espionagehistoryarchive.files.wordpress.com/2019/12/robert-maxwell-gorby-ap.jpg?w=474" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Mikhail Gorbachev e Robert Maxwell.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Vladimir Kryuchkov, tendo chegado ao posto de presidente da KGB, tinha seus próprios projetos para o espião. Ele estava preocupado com as reformas de Gorbachev e com o destino do país, que estava saindo dos trilhos. Kryuchkov rapidamente encontrou uma linguagem comum com Maxwell, pois ambos falavam bem húngaro.<br />
<br />
Na primeira metade de 1991, o chefe da KGB teve duas reuniões secretas com o agente do Mossad.<br />
<br />
O assunto era o apoio de Israel ... da operação que viria para remover Gorbachev pelo Comitê Estadual de Emergência (GKChP). Kryuchkov estava procurando aliados no Ocidente na luta para salvar a URSS.<br />
<br />
Maxwell apoiou a ideia de Kryuchkov. Obrigações mútuas foram estabelecidas. O Comitê receberia apoio político e moral de Israel. Maxwell garantiria uma campanha de apoio ao Comitê por meio de seus editores em todo o mundo. No caso da vitória, Kryuchkov garantiu a partida desimpedida de todos os judeus da URSS para Israel.<br />
<br />
O magnata também tinha seus interesses. Em 1991, as dívidas de seu império da mídia superavam seus lucros. Para salvá-lo, Maxwell recebeu 1,2 bilhão de dólares do fundo de pensão do "Mirror Group", mas ainda não era dinheiro suficiente. Era necessário um novo crédito.<br />
<br />
Kryuchkov não pôde ajudar - a própria URSS havia caído em um poço de dívidas. Londres e Washington e já haviam perdido o interesse no plano Bob-Casey de colapsar o bloco socialista.<br />
<br />
Somente os israelenses podiam financiar Maxwell por sua mediação em um grande êxodo de judeus da URSS. Resta convencer Israel a apoiar o golpe…<br />
<br />
No início de agosto de 1991, Kryuchkov teve uma terceira reunião com o magnata a bordo de seu iate. Maxwell também convidou figuras de confiança da liderança do Mossad. O primeiro-ministro israelense Itzhak Shamir, no entanto, não apoiou o plano de Kryuchkov-Maxwell: de acordo com seus analistas, as chances de sucesso do Comitê não eram grandes.<br />
<br />
Tendo sabido da recusa do premiê Shamir, o pequeno checo tentou desesperadamente convencê-lo por telefone a ajudar a URSS e imediatamente estender o crédito ao seu impressionante império da mídia. Ele até decidiu chantagear o premier, ameaçando-o.<br />
<br />
Ele claramente foi longe demais, colocando-se assim na mira. Shamir chamou o chefe de Mossad e exigiu que se livrasse do "Pequeno Checo" de uma vez por todas. O que aconteceu depois só pode ser assumido com base em vazamentos da mídia.<br />
<br />
É alegado que, na noite de 4 de novembro de 1991, um grupo de assassinos do Mossad em uma balsa se aproximou do iate de Maxwell e embarcou. Após uma breve batalha, eles deram ao magnata uma injeção letal que fez seu coração parar de bater. Seu corpo foi jogado na água. O bilionário britânico foi enterrado em Jerusalém. E um mês e meio depois, o número da União Soviética aumentou.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
A partir do final dos anos 80, com a ajuda de Maxwell, </div>
<div style="text-align: right;">
começaram as operações de lavagem de dinheiro </div>
<div style="text-align: right;">
do CPSU no exterior. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Durante este período, Maxwell esteve em contato </div>
<div style="text-align: right;">
com o Coronel Vladimir Golovin [KGB] da </div>
<div style="text-align: right;">
contra-espionagem ideológica [Chefe da Quinta Direção]. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Logo ele morreu inesperadamente. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
O Coronel Viktor Bredikhin, um ex-oficial da </div>
<div style="text-align: right;">
Residência de Londres da contra-espionagem </div>
<div style="text-align: right;">
estrangeira, também trabalhou com Maxwell. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
E, trabalhando no KGB, ele também morreu de repente. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Outro dos contatos operacionais de Maxwell foi o </div>
<div style="text-align: right;">
Coronel Vadim Biriukov, que viajava regularmente </div>
<div style="text-align: right;">
para países europeus para reuniões com agentes </div>
<div style="text-align: right;">
estrangeiros. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Logo após a morte de Maxwell, Biriukov foi morto sob </div>
<div style="text-align: right;">
circunstâncias pouco claras em um estacionamento de </div>
<div style="text-align: right;">
Moscou por indivíduos desconhecidos.</div>
<br />
<b>Trilha Britânica</b><br />
<br />
O serviço secreto britânico, MI6, esteve nas origens do império da mídia de Maxwell - Russell Davies escreve sobre isso em seu livro "Foreign Body".<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Foreign Body: Secret Life of Robert Maxwell</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.amazon.co.uk/Foreign-Body-Secret-Robert-Maxwell/dp/074752937X">https://www.amazon.co.uk/Foreign-Body-Secret-Robert-Maxwell/dp/074752937X</a></div>
<br />
De acordo com suas alegações, o MI6 "jogou" meio milhão de libras esterlinas no caminho de Maxwell. Isso foi no período inicial da Guerra Fria, quando uma parte significativa da Europa ainda estava em ruínas.<br />
<br />
Em resposta à "ajuda", Maxwell, usando seus contatos com as autoridades soviéticas, forneceu informações supostamente confidenciais à inteligência britânica, que as utilizou para penetrar nos institutos secretos de pesquisa científica da URSS.<br />
<br />
Então, o autor acredita que o MI6 tinha crescentes suspeitas sobre os contatos de Maxwell com a inteligência soviética e israelense, e que ele estava usando o dinheiro que lhe foi designado para expandir seus negócios. Por esse motivo, o MI6 não deixou o bilionário sair do gancho até sua morte em 1991.<br />
<br />
Logo, seu gigantesco império financeiro, composto por empresas estatais e privadas, explodiu como uma bolha.<br />
<br />
Ao mesmo tempo, de acordo com os resultados de processos judiciais sobre suposta fraude em grande escala de fundos de pensão no Robert Maxwell Group, depois de conferir várias semanas, um júri emitiu um veredicto não culpado pelos filhos de Robert Maxwell, Ian e Kevin, além de por seu ex-conselheiro Larry Trachtenberg.<br />
<br />
Sobre o autor: O coronel da KGB Nikolai Aleksandrovich Shvarev (n. 1934) é um veterano da Primeira Diretoria da KGB (Inteligência Estrangeira). Antes de entrar na KGB, ele era oficial das Forças Aéreas. Ele atuou no exterior em várias tarefas, inclusive como vice-chefe de gabinete da unidade da KGB spetsnaz em Kaskad, no Afeganistão.<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Fullsized image" src="https://media.8kun.top/file_store/c0df5d63cd5f64003c84df705cccc098cdd6834106f7669775d1aa6ad601a711.png" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Fullsized image" src="https://media.8kun.top/file_store/6159682113577038fb4ba8af385d3035e865fb07040e5eb5fc150f91b9e03849.png" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Fullsized image" src="https://media.8kun.top/file_store/a590af69ca299d5c3bc602f478d994686e43e177e6df2c4f615f21ce5460d1ba.png" /><br />
<br />
<img alt="Fullsized image" src="https://media.8kun.top/file_store/cd53f70b7582fd2ce408f78e5c115075ae7426a31578cbdab7ce6e4a85d17ed4.png" /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-51222505521161532032020-06-16T14:13:00.001-07:002020-06-22T00:20:42.560-07:00Como Fascismo é Socialismo/Esquerdismo e em muitos aspectos Marxismo (Excerto do "A Grande Guerra, Revolução e Fascismo" de A. James Gregor)<br />
<blockquote class="tr_bq">
<b>O fato é que o apelo de Mussolini ao sentimento nacional foi qualquer coisa<br />menos irrefletido ou oportunista. Se sustenta sobre um imenso corpo de literatura<br />com a qual Mussolini estava muito familiarizado - literatura que é essencialmente<br />Marxista.</b><br />
James Gregor</blockquote>
<br />
OBS: Ainda estou arrumando as referências ao final do artigo.<br />
<br />
<b>Marxismo, Fascismo e Totalitarismo</b><br />
<b>Capítulos da história intelectual do radicalismo</b><br />
A. James Gregor<br />
<a href="https://www.amazon.com/Marxism-Fascism-Totalitarianism-Intellectual-Radicalism/dp/0804760349">https://www.amazon.com/Marxism-Fascism-Totalitarianism-Intellectual-Radicalism/dp/0804760349</a><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2C9j_bQXKjkzdqdMZQ4O_72-LrjIzlvprvw4z397rL-oK3nVIg-32UtDTye-eJF2-6Y7umYhQSo98yKhEzTKvZ4DxBWKkMH9Mar-mPwDZRDhKC2Ko46I2TVxzgyXiZj2qh_Q5TqZL793/s1600/Annotation+2020-06-12+092614.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="865" data-original-width="577" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE2C9j_bQXKjkzdqdMZQ4O_72-LrjIzlvprvw4z397rL-oK3nVIg-32UtDTye-eJF2-6Y7umYhQSo98yKhEzTKvZ4DxBWKkMH9Mar-mPwDZRDhKC2Ko46I2TVxzgyXiZj2qh_Q5TqZL793/s320/Annotation+2020-06-12+092614.png" width="213" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Anthony James Gregor (2 de abril de 1929 - 30 de agosto de 2019) foi professor emérito de Ciência Política na Universidade da Califórnia, em Berkeley,<br />
<br />
<h2>
Capítulo 11<br />A Grande Guerra, Revolução e Fascismo</h2>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfk87iTAnIWJAdUJTd3KWwymzgdB1dhYKaEcl_olVGP_BjSkz7jM052GSZ3N22b0FJGgYSAxglxDhna6zDb9BCzsRx2Qiy55fj9KieSbT2xgklrVP4UVcqTVE3raJBYDZBMEYJ0aiZS8Zv/s1600/Annotation+2020-06-10+192549.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="904" data-original-width="759" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfk87iTAnIWJAdUJTd3KWwymzgdB1dhYKaEcl_olVGP_BjSkz7jM052GSZ3N22b0FJGgYSAxglxDhna6zDb9BCzsRx2Qiy55fj9KieSbT2xgklrVP4UVcqTVE3raJBYDZBMEYJ0aiZS8Zv/s640/Annotation+2020-06-10+192549.png" width="536" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
A Grande Guerra e a revolução bolchevique proporcionaram o ímpeto doutrinário que deu forma final ao marxismo heterodoxo de Benito Mussolini. E foi com esta variante do marxismo que Mussolini ascendeu ao governo na Itália pós-guerra.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Ao final da guerra, a massa de jovens homens recrutada pelo exército, cheia de energias da juventude e educada na violência da guerra, voltou para casa. Seriam, então, os entusiasmados soldados da revolução.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
No início, os esforços dos marxistas intervencionistas (que defendiam a participação na guerra) que tinham se reunido em torno de Mussolini fracassaram. Filippo Corridoni e Cesare Battisti, entre muitos outros, haviam morrido na guerra.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Além disso, os socialistas dissidentes e sindicalistas, devido à sua defesa da participação Italiana na</div>
</div>
<div style="text-align: start;">
Grande Guerra, haviam sido excomungados das fileiras do "socialismo oficial", que assim como os Bolcheviques, desdenharam daqueles que tinham levado a Itália, para o que eles consideravam, junto dos Leninistas, a uma guerra "capitalista". Afinal, a guerra havia sido travada exclusivamente por interesses "burgueses".</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Filippo Corridoni</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
Em 1905, [se mudou para Milão]; e imediatamente </div>
<div style="text-align: right;">
se lançou à luta social, declarando-se um marxista subversivo </div>
<div style="text-align: right;">
e matriculando-se na escola revolucionária sindicalista. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
[Criou] sua própria fórmula [revolucionária]:</div>
<div style="text-align: right;">
"A emancipação dos trabalhadores deve ser o trabalho dos próprios trabalhadores"</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Ele achava que o sindicalismo dos trabalhadores </div>
<div style="text-align: right;">
será capaz de criar um estado dentro do estado e, </div>
<div style="text-align: right;">
posteriormente, proceder à conquista violenta do poder.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
No início da guerra ele declarou estar </div>
<div style="text-align: right;">
diante da imaturidade proletária. </div>
<div style="text-align: right;">
[E tomou a decisão de] atrair as multidões para as idéias [nacionalistas],</div>
<div style="text-align: right;">
tomando o partido de Benito Mussolini [nas discussões].</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Em sua memória foi agraciado com a medalha de </div>
<div style="text-align: right;">
prata de valor militar, posteriormente transformada </div>
<div style="text-align: right;">
em medalha de ouro por Benito Mussolini, </div>
<div style="text-align: right;">
que definiu Filippo Corridoni: apóstolo dos trabalhadores, herói do país".</div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.treccani.it/enciclopedia/filippo-corridoni_(Enciclopedia-Italiana)/">http://www.treccani.it/enciclopedia/filippo-corridoni_(Enciclopedia-Italiana)</a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Cesare Battisti</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
Ele se entregou à vida política desde muito jovem, </div>
<div style="text-align: right;">
conciliando o irredentismo e o socialismo. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Suprimida em sua primeira edição, a revista popular </div>
<div style="text-align: right;">
Trentino (fevereiro de 1895), por ele fundada, </div>
<div style="text-align: right;">
deu vida à Sociedade dos Estudantes Trentinos e </div>
<div style="text-align: right;">
ao semanário socialista "O Advento dos Trabalhadores" (1896 ).</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Uma vez deflagrada a Primeira Guerra Mundial, </div>
<div style="text-align: right;">
instalou-se (agosto de 1914) em Milão, </div>
<div style="text-align: right;">
desenvolvendo um acalorado programa intervencionista, </div>
<div style="text-align: right;">
com discursos de propaganda realizados </div>
<div style="text-align: right;">
nos principais centros da Itália. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Em 10 de julho de 1916 em Monte Corno </div>
<div style="text-align: right;">
foi feito prisioneiro. Reconhecido e </div>
<div style="text-align: right;">
submetido a julgamento marcial, </div>
<div style="text-align: right;">
foi condenado à forca; enfrentou a morte em </div>
<div style="text-align: right;">
12 de julho no Castello del Buon Consiglio.</div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.treccani.it/enciclopedia/cesare-battisti/">http://www.treccani.it/enciclopedia/cesare-battisti</a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0l6-28nWTxcAXrspGiUmtpc_UlueJce0G_f7JBa4KksNdxa3TI-E3UbOjvNMk00rDx6q31c7ZQ8g-9TRicJ3jFLd0KGaBDAoU9Wq1tV92CJBGhL-ZABsrnmS_yloVLuQr2e1TKPpmV96H/s1600/Annotation+2020-06-10+193227.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="764" data-original-width="745" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0l6-28nWTxcAXrspGiUmtpc_UlueJce0G_f7JBa4KksNdxa3TI-E3UbOjvNMk00rDx6q31c7ZQ8g-9TRicJ3jFLd0KGaBDAoU9Wq1tV92CJBGhL-ZABsrnmS_yloVLuQr2e1TKPpmV96H/s640/Annotation+2020-06-10+193227.png" width="624" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Tudo isso rendera ao "socialismo oficial" a pecha de inimigo incondicional daqueles que haviam defendido a participação da Itália na Grande Guerra.</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Desde o início do envolvimento da Itália na Grande Guerra, os marxistas intervencionistas, principalmente sindicalistas, foram afastados dos seus ambientes normais.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
No final da guerra, eles entenderam bem que o mundo deles tinha sido mudado para sempre</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Unidos pela experiência da guerra, excluídos dos círculos do "socialismo oficial", incertos sobre seus símbolos, os primeiros fascistas recolheram ao seu redor tanto aqueles que haviam lutado na guerra, quanto aqueles que estavam escandalizados pela constante propaganda derrotista do "socialismo oficial".</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
[Por conta das fracassadas negociações internacionais e do declínio econômico pós-guerra], muitos argumentaram que a vitória que foi alcançada a um preço tão alto, tinha sido, no fim, totalmente "mutilada".</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Os revolucionários sindicalistas, os socialistas intervencionistas, e aqueles ofendidos pela recepção ofensiva que lhes foi concedida pelos "socialistas oficiais"; todos gradualmente se juntaram ao redor do <b>Mussolini: um marxista </b><b>herético</b><b>, um </b><b>socialista </b><b>intervencionista, sindicalista nacionalista, e revolucionário.</b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhie_7l5cp3ps7O98c234tb6F-foTCrxwSNyKHnlj8CgB3EIvj8X8K5nlgt8MaZR6AwMoCX9Iotz9oyCZnEV0pmmEcmiYDRJNmQ3wsaLSDh32o7-WHjZg3_RkOjWFOgnJ4rqSP4CLMBQaum/s1600/Annotation+2020-06-10+193721.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="749" data-original-width="744" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhie_7l5cp3ps7O98c234tb6F-foTCrxwSNyKHnlj8CgB3EIvj8X8K5nlgt8MaZR6AwMoCX9Iotz9oyCZnEV0pmmEcmiYDRJNmQ3wsaLSDh32o7-WHjZg3_RkOjWFOgnJ4rqSP4CLMBQaum/s640/Annotation+2020-06-10+193721.png" width="634" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
No final da Grande Guerra, Mussolini se viu como o líder de um número gigantesco de marxistas independentes e muitas vezes heréticos. Muitos destes, voltaram convencidos de que haviam conquistado o direito de moldar o futuro da nação que tinham servido.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Convencido de que o "socialismo oficial" tinha demonstrado sua irrelevância em um mundo que havia sofrido a maior catástrofe na história da humanidade, Mussolini estava preparado para apelar a um público mais amplo, público que ele jamais havia considerado antes.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Mussolini estava certo de que aqueles veteranos que retornavam vitoriosos da guerra formavam um recurso muito valioso. Ele pretendia fazer apelo às classes trabalhadoras, base com a qual ele estava mais familiarizado, [porém] igualmente certo era o fato de que Mussolini estava preparado para</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
alcançar fora do "proletariado"; [especialmente] todos aqueles que "moralmente e materialmente" procuravam assegurar o "futuro da Nação".</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLui4ByTX-DYIMive6an3Vspic0wBL2jGeIkvdRG4uHnG6tl8wRut1_I7RuU9Nau5T2LCfXjSAWPWVWCV-lSgLDYromuxlmuZkbxAXIe2uUw-hkqaMqS8kMDQ8qlo3RQv-YAE83eJPqSbQ/s1600/Annotation+2020-06-10+194120.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="749" height="504" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLui4ByTX-DYIMive6an3Vspic0wBL2jGeIkvdRG4uHnG6tl8wRut1_I7RuU9Nau5T2LCfXjSAWPWVWCV-lSgLDYromuxlmuZkbxAXIe2uUw-hkqaMqS8kMDQ8qlo3RQv-YAE83eJPqSbQ/s640/Annotation+2020-06-10+194120.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Animado por sentimentos nacionais compartilhados entre, soldados e produtores, trabalhadores e a burguesia empreendedora, "se fundiriam" num grande empreendimento criativo e construtivo.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
[Tudo isso ligado pela] doutrina que Mussolini identificou como "sindicalismo nacional"; doutrina cujos elementos apareciam já desde antes da Grande Guerra - mais proeminentemente nos trabalhos de marxistas radicais como A. O. Olivetti, Sergio Panunzio, e Filippo Corridoni.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Toda a discussão em torno do sentimento nacional que era completamente normal entre marxistas de todos os tipos nos anos anteriores ao advento da Grande Guerra culminou com os mandamentos formulados por Mussolini </div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Angelo Oliviero Olivetti</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Durante seus anos universitários desenvolveu intensa </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
atividade política para o Partido Italiano dos Trabalhadores, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
que surgiu em agosto de 1892, contribuindo para a criação de </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
inúmeros setores socialistas na região toscana-emiliana.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 18-20 de setembro de 1897, participou do </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
5º Congresso Nacional do Partido Socialista Italiano (PSI), </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
em Bolonha. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Nos meses seguintes imprimiu o livreto </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
"Greve no Campo de Arroz", no qual reafirmou sua </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
fé socialista com tons de desdém para com a </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
classe proprietária e a monarquia.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 1907 ele deu origem ao periódico "Páginas Livres", </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
que a partir do primeiro número, publicado em </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
15 de dezembro, propôs conciliar sindicalismo revolucionário </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
e nacionalismo, enfatizando as analogias entre os dois </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
movimentos e destacando como estes eram mais incisivos que </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
as diferenças relacionadas à visão heróica da vida.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em Milão, no início da Primeira Guerra Mundial, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
esteve entre os promotores do pacote revolucionário </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
da ação internacionalista e contribuiu para a elaboração do apelo, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
dirigido em 5 de outubro de 1914 aos trabalhadores italianos, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
pela intervenção da Itália ao lado do Entente. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 10 de outubro, o Pagine libere recomeçou, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
que se apresentou como órgão oficial do feixe com a </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
esperança de unir as forças do 'subversivismo' </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
italiano na frente intervencionista. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em vários artigos do "Páginas Livres", criticou a</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
atitude [dos socialistas] em relação à revolução russa, que deu origem </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
a um regime "despótico e pessoal" para o autoritarismo de </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Lenin e a inconsistência política do grupo bolchevique </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
(O mito comunista e a realidade sindical, 15 de março de 1920).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 1918 organizou o Sindicato Italiano dos Trabalhadores (UIL) </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
com o objetivo de unificar as forças sindicais esquerdistas. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Como parte deste projeto, em 12 de outubro de 1922 </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
fundou o semanário " A Pátria do Povo" em Milão, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
com o qual promoveu uma orientação "sindicalista Annunziana", </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
propondo como objetivo um trabalhador constituinte </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
inspirado nos princípios do "Manifesto dos Sindicalistas".</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 1924, apoiado por Mussolini, fez parte da "Comissão dos Quinze", </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
no ano seguinte passou a fazer parte dos "Dezoito", </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
para a reforma constitucional do Estado. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Nesses órgãos liderou uma animada batalha contra</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
o monopólio sindical de Rossoni, mas não se </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
demitiu do cargo de secretário das guildas </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
(ver manifestações sindicais, em "A Ideia Sindacista", 13 de maio de 1925). </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Assim, sua proposta de conceder liberdade a todos </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
os sindicatos foi derrotada em favor de uma linha</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
corporativa, destinada a reunir sindicatos da mesma </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
arte ou profissão em um único órgão. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 1927 contribuiu indiretamente para a elaboração </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
da "Carta do Trabalho", cuja parte relativa à definição do </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
trabalho como "função econômica e social" e como </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
"fato nacional" seguiu sua concepção política baseada no caráter </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
obrigatório da convenção coletiva, na indenização por demissão e </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
no controle do Estado sobre a produção.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="http://www.treccani.it/enciclopedia/angelo-oliviero-olivetti_%28Dizionario-Biografico%29/">http://www.treccani.it/enciclopedia/angelo-oliviero-olivetti_%28Dizionario-Biografico%29</a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Sergio Panunzio</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Panunzio desde o ensino médio entrou na corrente </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
do socialismo legal e em particular do sindicalismo revolucionário, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
colaborando com Arturo Labriola, Enrico Leone, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Angelo Oliviero Olivetti e Paolo Orano. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
No início do século XX escreveu, de fato, para as </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
principais revistas do movimento sindical </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
(Tornar-se Social , Páginas Livres e Movimentos Socialistas </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
por Georges Sorel e Hubert Lagardelle).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 1912 entrou em </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
contato com Italo Balbo e começou a colaborar</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
com o "Povo da Itália" de Mussolini durante a </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
campanha intervencionista, enquanto seus cursos na </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Universidade Felsinea eram seguidos por Dino Grandi, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
a quem ele amarrou uma sólida amizade.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Foi um dos fundadores dos primeiros pacotes </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
de ação revolucionária para a intervenção e, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
no primeiro período pós-guerra, aproximou-se do </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Sindicato Italiano dos Trabalhadores (UIL).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Atento e observador participante dos eventos que levaram </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
ao nascimento e ascensão progressiva do fascismo, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Panunzio juntou-se à banda de batalha do</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Partido Nacional Fascista (PNF) de Ferrara apenas </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
em junho de 1923, mas imediatamente assumiu posições de </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
responsabilidade na nova ordem fascista.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Na abertura do "Estado e Sindicatos" </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
(Revista Internacional de Filosofia do Direito, 1923, nº 1), </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
realizado na Universidade de Ferrara, certificou a transição </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
decisiva do antigo para o novo sindicalismo nacional, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
enquanto no "Sobre o sentimento do Estado" (1927) a </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
necessidade de unidade dentro dele é progressivamente </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
levada às consequências extremas detectáveis </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
em sua "Teoria do Estado Fascista" ou do </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
"Estado Eclesiástico" que não é nada se não o Estado total </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
(ver Emilio Gentile).</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="http://www.treccani.it/enciclopedia/sergio-panunzio_%28Dizionario-Biografico%29/">http://www.treccani.it/enciclopedia/sergio-panunzio_%28Dizionario-Biografico%29</a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0ieN0vMald9RM7LuF9t_eMKuqSt1O6Ffqu7VPXA7Bz3gtN6hryNH2u2IOUY_HJvwwxlXl6SjYVUIDE019C0QrauI6OfRB1fcERHJNGbFdfZReSB8UB0EJVeJUUdyJX1kEnJDf7Ocwif6s/s1600/Annotation+2020-06-10+194121.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="493" data-original-width="737" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0ieN0vMald9RM7LuF9t_eMKuqSt1O6Ffqu7VPXA7Bz3gtN6hryNH2u2IOUY_HJvwwxlXl6SjYVUIDE019C0QrauI6OfRB1fcERHJNGbFdfZReSB8UB0EJVeJUUdyJX1kEnJDf7Ocwif6s/s640/Annotation+2020-06-10+194121.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Neste apelo ao nacionalismo existia um eco das reflexões marxistas de Georges Sorel, Roberto Michels, e Otto Bauer, assim como os sentimentos expressos pelo próprio Mussolini quando serviu como um funcionário socialista italiano no Trentino.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O fato é que o apelo de Mussolini ao sentimento nacional foi qualquer coisa menos irrefletido ou oportunista. Se sustenta sobre um imenso corpo de literatura com a qual Mussolini estava muito familiarizado - literatura que é essencialmente Marxista</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Era um conjunto de literatura que, no máximo, contestava a interpretação privativa da teoria marxista que concebeu a classe econômica, não apenas o mais importante, mas o único agente da história mundial.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Georges Sorel</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Sindicalista socialista e revolucionário francês </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
que desenvolveu uma teoria original e provocadora</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
sobre o papel positivo, até mesmo criativo, do mito e </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
da violência no processo histórico.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em 1902 ele estava denunciando os partidos </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Socialista e Radical por defender a democracia e o </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
constitucionalismo como um caminho para o Socialismo. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Ao invés disso, apoiou entusiasticamente o sindicalismo revolucionário, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
um movimento com tendências anárquicas que enfatizava a </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
espontaneidade da luta de classes. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Com a eclosão da Revolução Russa em 1917, Sorel declarou-se </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
para os bolcheviques, que ele pensava ser capaz de precipitar a </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
regeneração moral da humanidade.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://www.britannica.com/biography/Georges-Sorel">https://www.britannica.com/biography/Georges-Sorel</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Roberto Michels</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Sociólogo e economista político italiano nascido </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
na Alemanha, notou por sua formulação da </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
"lei de ferro da oligarquia", que afirma que os partidos </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
políticos e outras organizações associativas tendem</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
inevitavelmente à oligarquia, ao autoritarismo e à burocracia.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em sua grande obra, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
"Partidos Políticos: Um Estudo Sociológico das </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Tendências Oligárquicas da Democracia Moderna", </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
ele expôs suas idéias sobre o </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
inevitável desenvolvimento das oligarquias, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
mesmo em organizações comprometidas com ideais </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
democráticos, por causa de necessidades organizacionais </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
como a tomada rápida de decisões e a atividade em tempo integral.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Em seus escritos posteriores Michels passou a considerar essa </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
regra elitista não apenas inevitável, mas também desejável, e </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
não se opôs à ascensão do fascismo na Itália. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://www.britannica.com/biography/Robert-Michels">https://www.britannica.com/biography/Robert-Michels</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Otto Bauer</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Teórico do Partido Social Democrata Austríaco </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
e estadista, que propôs que o problema das </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
nacionalidades do Império Austro-Húngaro fosse </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
resolvido pela criação de estados-nação e que, após a </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Primeira Guerra Mundial, tornou-se um dos principais </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
defensores do austríaco Anschluss (unificação) com a Alemanha.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Fundador do movimento educacional socialista </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
"O Futuro" e colaborador de várias </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
publicações periódicas, Bauer tornou-se secretário da </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
facção parlamentar do seu partido em 1904. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Soldado e prisioneiro de guerra na Rússia durante </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
a Primeira Guerra Mundial, Bauer assumiu a liderança </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
da ala esquerda do seu partido no seu retorno, em 1917. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Ele se tornou Ministro das Relações Exteriores austríaco </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
no final da guerra. Em 2 de março de 1919, ele assinou o</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
acordo secreto da Anschluss com a Alemanha, que mais </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
tarde foi rejeitado pelos Aliados.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://www.britannica.com/biography/Otto-Bauer">https://www.britannica.com/biography/Otto-Bauer</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjszAWmAWS5sQmyU66yfcf9COlMa21w8NFWd4yQtt9mvBF_aMSQzCR4I5SGDt68i9IraY25iZ9t_ecyZygg9Ppdauq4mpSm6-Hkcg-ZGx99ggEpJhBP-1Mf9cKGlzlmUubxpjLCNXRD9oTF/s1600/Annotation+2020-06-10+194122.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="887" data-original-width="676" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjszAWmAWS5sQmyU66yfcf9COlMa21w8NFWd4yQtt9mvBF_aMSQzCR4I5SGDt68i9IraY25iZ9t_ecyZygg9Ppdauq4mpSm6-Hkcg-ZGx99ggEpJhBP-1Mf9cKGlzlmUubxpjLCNXRD9oTF/s640/Annotation+2020-06-10+194122.png" width="486" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Mussolini argumentava que o mundo moderno havia se dividido entre nações "avançadas" e "nações "retrógradas"; e passou a argumentar que as potências industrialmente avançadas mantem suas vantagens [utilizando forca] contra [...] as "nações proletárias", que são forçadas a lutar para sobreviver </div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Foi [neste cenário] da Grande Guerra que os marxistas [se viram] diante do questão de apoiar ou não suas respectivas nações; eles se viram, em grande medida, confusos, infelizes e indefesos.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Compare esta Teoria Fascista com o </b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>"Desenvolvimentismo", </b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>a Teoria Econômica favorita da Esquerda Brasileira</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>e sua ligação com um fundamental e notório Nazista</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Desenvolvimentismo e </b><b>neodesenvolvimentismo</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div style="text-align: right;">
A expressão máxima dessa corrente de pensamento, que representava</div>
<div style="text-align: right;">
no plano das ideias os sonhos românticos das facções burguesas progressistas,</div>
<div style="text-align: right;">
está associada aos trabalhos de Raúl Prebisch, que estabeleceram as bases da</div>
<div style="text-align: right;">
economia política da Cepal.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
No Brasil, a crítica ao subdesenvolvimento</div>
<div style="text-align: right;">
alcançou sua forma mais elaborada nos trabalhos teóricos</div>
<div style="text-align: right;">
e nas análises históricas de Celso Furtado.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://www.scielo.br/pdf/sssoc/n112/04.pdf">https://www.scielo.br/pdf/sssoc/n112/04.pdf</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Prebisch e [Celso] Furtado. Estruturalismo latino-americano</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div style="text-align: right;">
Joseph Love abre o volume com um breve</div>
<div style="text-align: right;">
e suculento ensaio histórico.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Após recordar as célebres noções de Raúl Prebisch sobre</div>
<div style="text-align: right;">
um "centro" industrial e hegemônico (a diplomacia da língua</div>
<div style="text-align: right;">
dominante nas Nações Unidas não lhe</div>
<div style="text-align: right;">
permitiu indicar explicitamente os Estados Unidos)</div>
<div style="text-align: right;">
que se envolve em transações desiguais com uma</div>
<div style="text-align: right;">
periferia agrícola e subordinada, Love volta ao Werner Sombart da</div>
<div style="text-align: right;">
Alemanha e ao Mihail Manoilescu da Romênia como</div>
<div style="text-align: right;">
o background intelectual de Prebisch. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="http://eial.tau.ac.il/index.php/eial/article/view/1042/1075">http://eial.tau.ac.il/index.php/eial/article/view/1042/1075</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Para compreendermos o lugar ocupado na ideologia</div>
<div style="text-align: right;">
fascista por esta teoria do comércio internacional enquanto</div>
<div style="text-align: right;">
troca desigual é conveniente constatar a sua afinidade</div>
<div style="text-align: right;">
com o conceito de "nação proletária".</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
"As trocas internacionais, a um contra dez, fornecem</div>
<div style="text-align: right;">
hoje 'a chave' da compreensão das relações econômicas</div>
<div style="text-align: right;">
entre os povos", escreveu Manoilescu</div>
<div style="text-align: right;">
depois de ter referido a desigualdade estrutural entre os países</div>
<div style="text-align: right;">
exportadores de produtos industriais e os países exportadores</div>
<div style="text-align: right;">
de produtos agrícolas e de matérias-primas.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
"Tal como Marx, com a sua teoria, nos fez compreender</div>
<div style="text-align: right;">
os fenômenos sociais do mundo capitalista e</div>
<div style="text-align: right;">
sobretudo a exploração de classe, também esta teoria das</div>
<div style="text-align: right;">
trocas internacionais nos faz compreender a desigualdade</div>
<div style="text-align: right;">
dos povos e as relações de explorador e explorado que os unem",</div>
<div style="text-align: right;">
[escreveu Manoilescu]</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="http://passapalavra.info/2011/04/38257/">http://passapalavra.info/2011/04/38257</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>[Werner] Sombart e Nacional Socialismo Alemão</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Antes do advento do Nacional Socialismo na Alemanha,</div>
<div style="text-align: right;">
Sombart era visto como um expoente acadêmico de Marx.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
De fato, sua interpretação precoce do Capital de Marx lhe</div>
<div style="text-align: right;">
rendeu a benção do envelhecido Engels.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
E Sombart uma vez falou de si mesmo como um "marxista convicto".</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Mas ele passou os últimos anos de sua vida expondo</div>
<div style="text-align: right;">
os princípios do nazismo, ou "socialismo alemão", como ele o chamou.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Isso foi uma conversão e repúdio ao</div>
<div style="text-align: right;">
seu ideal anterior? O autor não pensa que tenha sido</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
A resposta é que esta teoria foi influenciada não</div>
<div style="text-align: right;">
só por Marx e pela escola histórica de economia alemã,</div>
<div style="text-align: right;">
mas pelo antiliberalismo alemão do século XIX.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://www.scribd.com/document/319579037/Harris-A-L-1942-Sombart-and-German-National-Socialism-the-Journal-of-Political-Economy-805-835">https://www.scribd.com/document/319579037/Harris-A-L-1942-Sombart-and-German-National-Socialism-the-Journal-of-Political-Economy-805-835</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht5H4AllsbmADJNIVJkBM2n6kTbrVsrnkU-Sc4DjbUloMlSODR5mp1MilB3pw_sjHqsfL5S_QUEmABzb4GCIxcHbsms2FwYKUdCwcwsRyuiQguKofcDZHPuEurNVxfd7KrSGa4I1swanmn/s1600/Annotation+2020-06-10+195618.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="488" data-original-width="677" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht5H4AllsbmADJNIVJkBM2n6kTbrVsrnkU-Sc4DjbUloMlSODR5mp1MilB3pw_sjHqsfL5S_QUEmABzb4GCIxcHbsms2FwYKUdCwcwsRyuiQguKofcDZHPuEurNVxfd7KrSGa4I1swanmn/s640/Annotation+2020-06-10+195618.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Antes de convocar a reunião que iria lançar o movimento Fascista, Mussolini recordou o argumento central no "Sindicalismo e República" do Corridoni: que a indústria da Itália estava apenas aprendendo a andar já que a Itália era uma nação Proletária; Mussolini então escolheu focar no desenvolvimento econômico e modernização da Península.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Para isso, Mussolini chamou a atenção para a política e para as posturas econômicas do "Sindicalismo Nacional" de Léon Jouhoux, e dos franceses da "Confederação Geral do Trabalho".</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Na conclusão da Grande Guerra, em um panfleto intitulado "Trabalhadores em face da paz", Jouhoux, como socialista, argumentou que a fim de reconstruir sua economia despedaçada, o que a França precisava era uma colaboração de classes produtivas patrocinada pelo Estado.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Léon Jouhaux</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Líder socialista e sindical francês que foi um dos fundadores </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
da Organização Internacional do Trabalho. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Trabalhador de uma fábrica de fósforos desde os 16 anos de idade, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Jouhaux logo se tornou um dos principais propagandistas do sindicalismo revolucionário.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Foi secretário nacional da "Confederação Geral do Trabalho" em 1909.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Antes da Primeira Guerra Mundial, juntou-se aos líderes trabalhistas </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
alemães numa tentativa de organizar um movimento antimilitar; </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
mas posteriormente apoiou o esforço de guerra francês. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Participou da Conferência de Paz de Versalhes, em 1919, que criou</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
a "Comissão Internacional de Legislação Trabalhista", d</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
a qual foi um dos membros mais ativos. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
Ele acreditava que o sindicalismo deveria ter um papel n</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
a direção da economia, mas insistia que a ação </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
sindical permanecesse independente da ação política. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://www.britannica.com/biography/Leon-Jouhaux">https://www.britannica.com/biography/Leon-Jouhaux</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgszDkBOEwaDIFhZv1W44Sf7Sd9rz1h6LtsDw-e0HIAE1PkiiyQlUJVsX-vY9_YuhKV9dBJI9Y1Tl0Fg93u81Ep-85l90JNf03K2eEUwS3chr1VxdlWuYhUPNWrnyD-2jQZZD6ZHcIEDoyO/s1600/Annotation+2020-06-10+200158.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="836" data-original-width="694" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgszDkBOEwaDIFhZv1W44Sf7Sd9rz1h6LtsDw-e0HIAE1PkiiyQlUJVsX-vY9_YuhKV9dBJI9Y1Tl0Fg93u81Ep-85l90JNf03K2eEUwS3chr1VxdlWuYhUPNWrnyD-2jQZZD6ZHcIEDoyO/s640/Annotation+2020-06-10+200158.png" width="530" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Tudo isso junto constituiria o sistema que Mussolini identificara como "Sindicalismo Integral" ou "Socialismo Produtivo" - um "sindicalismo prático e realista".</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Mussolini [asumiu que] o sindicalismo integral tinha crescido e era muito mais amplo que o "sindicalismo apocalíptico e místico" da escola [pré-guerra] de Sorel, especialmente pois reformulado pelo desenvolvimento nacionalista de Corridoni.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Nos dias imediatamente anteriores ao encontro fundador do Fascismo, no dia 23 de Março de 1919, Mussolini abordou as questões centrais das suas objeções às doutrinas que vinham sendo caracterizadas como o socialismo "oficial" da época.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Mussolini considerou a identificação com o Bolchevismo prova definitiva da miséria intelectual dos socialistas italianos. Suas razões para isso eram muitas, mas entre as mais importantes estava a sua convicção Kautskyana que a revolução de Lenin na Rússia teve pouco, ou nada, a ver com</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
socialismo - como o socialismo foi entendido pelo principal intelecto [vivo] do marxismo[, Karl Kautsky].</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
Mussolini, assim como Kautsky, chamava a atenção de todos os socialistas ao fato de Lenin ter feito a revolução numa Rússia que não tinha atingido todas condições prévias exigida pelo socialismo antecipado por Marx e Engels.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Karl Kautsky</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Teorista marxista e líder do Partido Social Democrata Alemão. </div>
<div style="text-align: right;">
Após a morte de Friedrich Engels, em 1895, Kautsky herdou </div>
<div style="text-align: right;">
o papel da consciência intelectual e política do marxismo alemão.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Apesar de ter defendido anteriormente as ambições </div>
<div style="text-align: right;">
revolucionárias do marxismo contra o reformismo </div>
<div style="text-align: right;">
de Bernstein, após a Revolução Bolchevique de 1917 </div>
<div style="text-align: right;">
na Rússia, Kautsky ficou cada vez mais isolado dos </div>
<div style="text-align: right;">
Independentes por sua oposição tanto à revolução </div>
<div style="text-align: right;">
violenta quanto às ditaduras socialistas minoritárias. </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
A revolução russa liderada por Vladimir Lenin não foi a </div>
<div style="text-align: right;">
revolução que ele buscou, e Kautsky foi o alvo de uma das </div>
<div style="text-align: right;">
polêmicas mais venenosas de Lenin.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.britannica.com/biography/Karl-Kautsky">https://www.britannica.com/biography/Karl-Kautsky</a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyJJSHbYXM0W70tUQXCgXE5ZX-wohRYp3f6nGXioVXtbNO3FteeyoFiN1cfhN0p5Cj3mUELAQiNaCEu16IW03JI267oQpWLyBRLIUqhLJR7WYyy12LHIwc3-ZcVjqma_rLXQL6LL1DMmx1/s1600/Annotation+2020-06-10+200159.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="818" data-original-width="684" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyJJSHbYXM0W70tUQXCgXE5ZX-wohRYp3f6nGXioVXtbNO3FteeyoFiN1cfhN0p5Cj3mUELAQiNaCEu16IW03JI267oQpWLyBRLIUqhLJR7WYyy12LHIwc3-ZcVjqma_rLXQL6LL1DMmx1/s640/Annotation+2020-06-10+200159.png" width="534" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mussolini lembrou aos socialistas que, para "libertar" toda a humanidade, o Marxismo tinha tradicionalmente e consistentemente antecipado a revolta proletária em circunstâncias de abundância econômica. Mussolini lembrou aos seus leitores, somente na maturidade plena do Capitalismo tal abundância seria alcançada.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O Capitalismo produziria em tal quantidade que não poderia mais ser rentável esvaziar seus estoques. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
As taxas de lucro, dada a lógica da teoria, acabariam por se aproximar zero. Nesse ponto, o proletariado, há muito tempo escolarizado nas responsabilidades da produção industrial, simplesmente seria obrigado a assumir o comando sobre um sistema não mais capaz de se sustentar a si mesmo ou a eles. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Após a revolução a distribuição de commodities responderia às necessidades das pessoas em vez de dar lucro aos capitalistas. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Tudo isso constituía a doutrina aceita da revolução "inevitável" antecipada pelos fundadores do Marxismo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Que Lenin imaginava que relações produtivas socialistas pudessem ser impostas a uma economia primitiva, [como a da Rússia], não foi apenas uma violação dos preceitos Marxistas mais fundamentais, mas foi contra-intuitivo à razão.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mussolini repetiu a advertência de Kautsky: revolução em tão alarmante circunstancia poderia produzir apenas uma ditadura de pequenos aventureiros.</div>
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<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Na Rússia bolchevique, Mussolini continuou, o resultado só poderia ser [o que aconteceu]: socialistas matando uns aos outros. Mencheviques, Revolucionários Sociais e Marxistas dissidentes estavam morrendo nas mãos dos Bolcheviques em número muito maior do que jamais haviam caído perante as forças de segurança do Czar. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mussolini chamou a atenção para o fato de que o Exército Vermelho de Leon Trotsky foi enviado não apenas para defender as fronteiras políticas do novo estado - assim como faziam todo os exércitos burgueses - mas como para tomar à força, e sem compensação, os bens do povo, a fim de se sustentar.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
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Mussolini continuou; o Estado Bolchevique não poderia funcionar sem os cargos públicos em que [os socialistas] atuavam de forma indistinguível dos burocratas tradicionais.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mussolini apontou para o fracasso total do Leninismo: escolas foram fechadas; a maioria dos estabelecimentos industriais foram fechados; categorias inteiras de cidadãos foram recrutados para trabalhar de maneira forçada; os adversários políticos estavam confinados em campos de concentração; requisições arbitrárias foram impostas por bandos armados; a "justiça" era produto caprichoso de quem estava no poder; e que as organizações trabalhistas eram permitida a funcionar apenas na medida em que serviram o "estado proletário".</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mussolini condenou o Leninismo como uma caricatura de pesadelo socialista. Ele falou de tudo isso como a inspiração para um "novo socialismo".</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Na reunião que a história registra como a assembléia fundadora da Fascismo, Mussolini simplesmente repetiu o que até então se tornara um recorrente e conjunto relacionado de temas interligados.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mussolini continuou a manter que os Fascistas não rejeitaram o socialismo oficial por ser socialista.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Mussolini insistiu que ele e seu seguidores teriam apoiado o socialismo oficial e o Bolchevismo se este tivesse se demostrado capaz de atender a qualquer uma das mais urgentes necessidades do país.</div>
<br />
<h2>
Referencias:</h2>
<h3 style="text-align: left;">
<b><br /></b></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<b>Nota 2</b></h3>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
O termo "fascio" é um termo genérico que se refere, em geral, a "associação". </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Era usado indiscriminadamente na Itália antes da Grande Guerra. Havia a "Fasci Sicíliana" que na década de 1890 organizou os trabalhadores agrícolas em combinações para a proteção de seus interesses.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
No início dos anos 1900, havia um "Fasci Parlamentar Médica", um grupo de interesse parlamentar dedicado aos interesses dos médicos - e durante a guerra, os intervencionistas Marxistas se organizaram em uma "Fasci de Ação Revolucionária".</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
No final de 1918, A. O. Olivetti propôs o termo "fascismo", e "Fasci Italiana de Combate", para identificar os vários grupos de Marxistas intervencionistas, e em última análise todos os veteranos que serviram na guerra, que contra o "socialismo antinacional".</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Veja a discussão de Mussolini em "A Raccolta! Ópera Omnia: Volume 12, pp. 27-28.</div>
<div style="text-align: left;">
. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b>COLEÇÃO!</b><br />
Poucas de nossas iniciativas, como a da "Constituinte" do intervencionismo italiano, têm despertado tanto fervor de adesão.<br />
<br />
Parece viver novamente na atmosfera de quatro anos atrás, quando surgiram em Milão a "Fasci de Ação Revolucionária", cuja ação em determinar a intervenção e na derrota das correntes neutras opostas, foi, podemos dizer isso, decisivo.<br />
<br />
Bem, aqueles que nós queremos criar e vamos criar as "Fasci pela Constituinte".<br />
<br />
Estas Fasci devem surgir imediatamente. A iniciativa da sua constituição nas cidades e em todos os lugares, pode ser tomada pela nossa amigos, assinantes e leitores. Eles já sabem o que nós queremos<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCfxk3bvW2WGgTvFYC6kwmYCFZpGm64mEV4rBFYDhF5P5CXwAl1oLCGX2F9cvilThE8hMO2zw_4bnoyGD_esJPObWVRqwANXRN5oAd7rVOFFjTLRkeOAO8qaSiG8HK94C7acEtBgE06p40/s1600/Annotation+2020-06-14+093133.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="470" data-original-width="857" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCfxk3bvW2WGgTvFYC6kwmYCFZpGm64mEV4rBFYDhF5P5CXwAl1oLCGX2F9cvilThE8hMO2zw_4bnoyGD_esJPObWVRqwANXRN5oAd7rVOFFjTLRkeOAO8qaSiG8HK94C7acEtBgE06p40/s640/Annotation+2020-06-14+093133.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Nós queremos:<br />
<div>
<br />
1. Reunir para a "Constituinte" todos aqueles que quiseram a intervenção e que estão engajados, agora que a guerra foi triunfante, para não deixar a paz ser sabotada.<br />
<br />
2. Criar as "Fasci da Constituinte", que as Fasci vão enviar seus delegados à Constituinte do intervencionismo italiano que será convocada até janeiro, em Milão. O atraso se deve à necessidade de se preparar bem a reunião, para que não seja uma reunião como a outras, mas algo maior e melhor.<br />
<br />
3. À Constituinte do intervencionismo italiano serão consagradas as soluções para os problemas fundamentais de nossa nação.<br />
<br />
4. Da Constituinte do intervencionismo italiano sairá algo anti-partidário, ou seja, uma organização "fascista" que nada terá de comum com as atuais "crenças", "dogmas", "mentalidade" e acima de tudo o "preconceito" das antigas partes, pois permitirá a convivência e a comunidade de ação de todos quaisquer que sejam seus crenças políticas, religiosas, econômicas - que aceitam uma determinada solução dos problemas dados. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPcfS99k19K_UwW9VukNY_wJqWJ9PzgokHgZQkJnYQTlP7HUGecPLsZxDdCpphBHltEwphPzlxdDIMOaypBswiIEl-FryUvFqUy1MqMVZfW6mQBGp2fmW-IJCSIcFFuTFkxpbEp8BU2-CT/s1600/Annotation+2020-06-14+093134.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="858" height="572" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPcfS99k19K_UwW9VukNY_wJqWJ9PzgokHgZQkJnYQTlP7HUGecPLsZxDdCpphBHltEwphPzlxdDIMOaypBswiIEl-FryUvFqUy1MqMVZfW6mQBGp2fmW-IJCSIcFFuTFkxpbEp8BU2-CT/s640/Annotation+2020-06-14+093134.png" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
5. A Constituinte do intervencionismo italiano é o prelúdio para a Constituinte do povo italiano e as Fasci Constituintes constituem o esqueleto, a armadura em torno da qual se reúnem os retornos e suas energias poderosamente renovadoras. O antigo Partido são cadáveres e não será difícil submergi-las completamente.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Em resumo :</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nós colocamos problemas;</div>
<div>
Nós apresentamos soluções para estes problemas;</div>
<div>
Nós constituímos os órgãos de agitação ou imposição destes problemas;</div>
<div>
Nós - se necessário - nos converteremos de formas e modos ditados pela nossa vontade e eventos os órgãos de agitação em órgãos que implementam as soluções para esses problemas de dados.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Para a agitação e para a implementação de tudo o que for necessário</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Para renovar completamente toda a vida italiana, contamos acima de tudo com o trinceristi. Nós contamos com a vontade deles endurecida para sacrificar. Sobre a sua disciplina moral. Em sua magnífica juventude completa e madura.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Viva as "Fasci Constituintes" e o trabalho. Sem demora!</div>
<div>
<br /></div>
<b>Fasci de Ação Revolucionária Internacionalista</b><br />
A COMISSÃO PROMOTORA<br />
Decio Bacchi - Michele Bianchi - Ugo Clerici - Filippo Corridoni - Amilcare De Ambris - Attilio Deffenu - Aurelio Galassi - A. O. Olivetti - Decio Papa - Cesare Rossi - Avv. Silvio Rossi - Avv. Sincero Rugarli - Libero Tancredi.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
Enquanto a batalha da Marne grassa na França, em Milão, nos dias 15 e 16 de setembro - organizada pelos Futuristas, liderados por Marinetti e Boccioni - há as primeiras manifestações de rua contra a Áustria. Eles também foram apoiados por Filippo Corridoni e pelos grupos revolucionários de esquerda.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Em 5 de outubro de 1914, a "Fasci de Ação Revolucionária Internacionalista" lançou seu primeiro apelo aos trabalhadores italianos para convencê-los a ir para a guerra.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
O encontro entre Futuristas e homens de extrema esquerda estava tomando forma e encontrou apoio em algumas ocasiões, mesmo em grupos de trabalhadores ou socialistas.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="http://www.larchivio.com/xoom/fasciointernazionalista.htm">http://www.larchivio.com/xoom/fasciointernazionalista.htm</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Angelo Oliviero Olivetti</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
Olivetti nasceu em Ravenna, Itália. Em 1892, quando era estudante da Universidade de Bolonha, entrou para o Partido Socialista Italiano. Após acusações de atividade subversiva, ele fugiu para a Suíça em 1898. Lá ele acabou conhecendo Benito Mussolini. Encontrando apenas um apoio limitado para sua visão dentro do movimento socialista, em 1906 começou a publicar "Páginas Lives", uma revista dedicada ao sindicalismo revolucionário. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Em 5 de outubro de 1914, Olivetti publicou o manifesto da "Fasci de Ação Revolucionária Internacionalista". Pouco tempo depois, Mussolini se uniu e assumiu a liderança dessa Fascio.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Angelo_Oliviero_Olivetti">https://en.wikipedia.org/wiki/Angelo_Oliviero_Olivetti</a></div>
<h3 style="text-align: left;">
Nota 3</h3>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Veja, por exemplo, a queixa de Mussolini contra o derrotismo do socialismo oficial</div>
<div style="text-align: left;">
durante a guerra. Houve grande número de semelhantes reclamações em seus discursos e escritos durante esse período.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Mussolini, "Fiasco", Ópera Omnia: Volume 13, p. 44. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizGS5HYM6lq3VsfyM0IfagcsTktXjkL4z3jPiyVPhLnUf2zgCC0N-amAjtatvTi9myXMpdEhuTHjZLBJ1rpHpRO6DQDisjLAecHGR6AQBeyHrz3dB6XJpWpn_v0Z950uJuoINuAE2oY-Bt/s1600/Annotation+2020-06-14+095719.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="837" data-original-width="576" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizGS5HYM6lq3VsfyM0IfagcsTktXjkL4z3jPiyVPhLnUf2zgCC0N-amAjtatvTi9myXMpdEhuTHjZLBJ1rpHpRO6DQDisjLAecHGR6AQBeyHrz3dB6XJpWpn_v0Z950uJuoINuAE2oY-Bt/s640/Annotation+2020-06-14+095719.png" width="440" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: left;">
Nota 7</h3>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Em maio daquele mesmo ano, Mussolini sustentava que um socialismo realista e ativo seria baseado em "a nação e as classes produtivas" das quais foi composta. "O resto", sustentava ele, "seguiria".<br />
<br />
Mussolini, "Atto di nascita", Ópera Omnia: Volume 12, p. 325<span style="text-align: left;">.</span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOUBoLLBwwDoBQcfV9YIMk4C7AdbaPv84uynDQRqQQ3VuA5bIAjz8mo_ffNc-FUOCawUskQFCotLI7Po92XYbWSX5ctg7Ntecy_CMTwP8nMl_t8MuX8pvJboLtVYsS82yKeWdhXbw3I7cK/s1600/Annotation+2020-06-10+203256.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="113" data-original-width="872" height="82" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOUBoLLBwwDoBQcfV9YIMk4C7AdbaPv84uynDQRqQQ3VuA5bIAjz8mo_ffNc-FUOCawUskQFCotLI7Po92XYbWSX5ctg7Ntecy_CMTwP8nMl_t8MuX8pvJboLtVYsS82yKeWdhXbw3I7cK/s640/Annotation+2020-06-10+203256.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
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<br /></div>
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<br /></div>
O discurso de Benito Mussolini foi seguido dos de F. T. Marinetti e del Capitão Mario Carli.<br />
<br />
Não é necessário propor um programa excessivamente analítico, mas podemos dizer que o bolchevismo não nos assustaria se nos provasse que ele garante a grandeza de um povo e que seu regime é melhor que os dos outros.<br />
<br />
Porém está irrefutavelmente provado que o bolchevismo arruinou vidas... arruinou economia da Russia. Ali, a atividade econômica, da agricultura, da indústria, está tudo totalmente paralisado. Fome ali impera.<br />
<br />
Não só isso, mas o bolchevismo é um fenômeno tipicamente russo.<br />
<br />
Nós declaramos guerra ao socialismo, não porque socialista, mas porque é contra a nação.<br />
<br />
Sobre o que é o socialismo, seu programa e suas táticas, todos podemos discutir, mas o Partido Socialista Oficial Italiano é claramente reacionário, absolutamente conservador, e se sua tese tivesse triunfado, não haveria possibilidade de vida no mundo de hoje para nós.<br />
<br />
Não é o Partido Socialista que deve se colocar à frente de uma ação de renovação e reconstrução. Somos nós que, pela vida política destes nos últimos anos, devemos cobrar do Partido Socialista Oficial à sua responsabilidade.</div>
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<h3>
Nota 12</h3>
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Um relato detalhado da influência de outros excederia o espaço aqui disponível. </div>
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Mussolini, por exemplo, identificou Roberto Forges-Davanzati, e Paolo Orano como importantes. Ambos estão entre os primeiros sindicalistas revolucionários, que, antes da Grande Guerra, buscava aproximar o sindicalismo do nacionalismo. Sérgio Panunzio, é claro, foi muito mais influente do que qualquer um dos dois. Para um relato do trabalho de Panunzio, veja A. James Gregor, "Intelectuais de Mussolini: Pensamento Social e Político do Fascismo.</div>
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<b>Roberto Forges-Davanzati</b></div>
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<b><br /></b></div>
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Depois de se formar em Direito, Forges-Davanzati, membro do Partido Socialista Italiano, tornou-se jornalista dos jornais do partido "Avanti!" e "Avanguardia Socialista". Associado à tendência sindicalista do partido, seu interesse pelo nacionalismo cresceu e, em 1906, deixou o PSI para assumir um cargo no jornal "Páginas Livres", que havia sido fundado por Angelo Oliviero Olivetti e que logo se associou ao sindicalismo nacional.</div>
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<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Roberto_Forges_Davanzati">https://en.wikipedia.org/wiki/Roberto_Forges_Davanzati</a></div>
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<b>Paolo Orano</b></div>
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Paolo Orano era um psicólogo, político e escritor italiano. Orano iniciou sua carreira política como sindicalista revolucionário no Partido Socialista Italiano. Mais tarde, tornou-se uma figura de destaque dentro do Partido Nacional Fascista.</div>
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<br /></div>
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Orano iniciou sua carreira política como um dos principais pensadores sindicalistas associados ao Partido Socialista Italiano, na virada do século. Seu afastamento dos socialistas começou em 1905, quando renunciou ao cargo no jornal "Avanti!" após a demissão do sindicalista Enrico Leone.</div>
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<br /></div>
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Ao lado dos colegas sindicalistas Arturo Labriola e Robert Michels, assim como do nacionalista Enrico Corradini, Orano passou a fazer parte de um grupo de intelectuais que seguiam os ideais de Georges Sorel.</div>
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<br /></div>
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Para isso fundou seu próprio jornal semanal, "La Lupa", em outubro de 1910, que veio a representar a primeira colaboração entre sindicalistas como Orano e nacionalistas como Enrico Corradini. Benito Mussolini afirmaria mais tarde que este jornal foi uma influência em suas idéias políticas. </div>
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<br /></div>
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Orano tornou-se um forte crítico da democracia, vendo-a como a causa dos males da Itália e sua retórica, juntamente com a de outros sindicalistas como Filippo Corridoni e Angelo Olivetti, era por volta de 1914 muito semelhante à que vinha da Associação Nacionalista Italiana. </div>
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<br /></div>
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Orano apoiou a Primeira Guerra Mundial, ostensivamente porque esperava que ela fortalecesse tanto a burguesia quanto o proletariado e assim apressasse o processo de conflito de classes e revolução. </div>
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<br /></div>
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No entanto, suas opiniões causaram considerável controvérsia dentro do movimento sindicalista e ajudaram a provocar sua fragmentação, pois muitos dos associados ao movimento, em particular Leone, eram antiguerra. No final da guerra, suas posições eram em grande parte indistinguíveis das dos nacionalistas.</div>
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<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Paolo_Orano">https://en.wikipedia.org/wiki/Paolo_Orano</a></div>
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<h3>
Nota 32</h3>
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Mussolini citou regularmente as críticas ao Leninismo de Karl Kautsky para suportar seus argumentos ver, por exemplo:</div>
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<b>Fra due conferenze: Il congresso processo di Berna</b></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Vamos ouvir de Karl Kautsky, o grande teórico Marxista na Alemanha. Ele foi ainda mais explícito do que Kurt Eisner:</div>
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"Os poderosos na Alemanha", disse ele, "usaram o perigo do fantasma Russo, argumento que não se aguenta. A autocracia Rússia era, para a Europa, um perigo menor do que a autocracia Alemã, porque mais fraca".</div>
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<br /></div>
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Tudo isso é de formidável importância. Porém o julgamento de Karl Kautsky sobre as possibilidades da guerra dependendo do seu resultado justificam esmagadoramente a nossa propaganda intervencionista (de participação na Guerra).</div>
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<br /></div>
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"A vitória da Alemanha - disse Kautsky - ligada ao Império Austríaco-Húngaro feudal mais a Turquia do Sultão (Império Otomano), teria sido a vitória da autocracia sobre a democracia mundial".</div>
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<b>La politica nazionale": Primo squillo</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9s2b1xNHnsLy8rP_2x2eqMpgb2OmCx6wTmXgMg5iY9Ieu-a1C1joZ-K1kOQvY-ZInULzcFjNGHN8e3OJ8QE7_-pV8OLJIViyWQbhZAjim4KFmtaa8qxGZXxl74MM3wU-H3fQzAMpYuSQG/s1600/Annotation+2020-06-14+102843.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="177" data-original-width="654" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9s2b1xNHnsLy8rP_2x2eqMpgb2OmCx6wTmXgMg5iY9Ieu-a1C1joZ-K1kOQvY-ZInULzcFjNGHN8e3OJ8QE7_-pV8OLJIViyWQbhZAjim4KFmtaa8qxGZXxl74MM3wU-H3fQzAMpYuSQG/s640/Annotation+2020-06-14+102843.png" width="640" /></a></div>
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A possibilidade da Nação [cair], como a Rússia, na miséria e no caos. Os efeitos do Leninismo sobre o processo produtivo foram documentados por homens chamados Kautsky e Bernstein.</div>
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<b>Un ordine del giorno</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<br /></div>
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A tua posição, dentro de um Partido que entre todas as tendências possíveis socialista professa e espalha o Leninismo, ou seja, aquele julgado anti-socialista durante o "Congresso em Berna" por homens como Branting, Thomas, Kautsky, Bernstein, Kurt Eisner, fica cada vez mais difícil. </div>
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<b>Un'altra requisitoria</b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b><br /></b></div>
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A ditadura do proletariado é solicitada apenas por não-proletários. Os autênticos proletários não querem saber disso. </div>
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É uma verdade para o que diz respeito aos membros do [Partido Socialista] Italiano que, entre todas as tendências possíveis do socialismo, se casaram com o "Leninismo".</div>
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<br /></div>
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Sempre que os erros do Leninismo foram denunciados para o mundo civilizado, os socialistas do [Partido Socialista] Italiano [se] confortaram dizendo que estão lidando com mentiras inventadas pela imprensa imunda burguesa. </div>
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<br /></div>
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Agora, outro fato singular, mas verdadeiro!, é que o regime Leninista só encontrou defensores, entre os jornalistas burgueses.</div>
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As acusações mais implacáveis contra o extremismo de Moscou começaram entre os verdadeiros socialistas como Axelrod, Alexinsky e Souckhomline (mais detalhes dele abaixo na Nota 38), também conhecida pelo nome de Junior, que por longos meses exaltou a revolução russa nas colunas do órgão do [Partido Socialista Italiano].</div>
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<br /></div>
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Eduardo Bernstein escreveu páginas devastadoras contra o regime Leninista. Não menos impiedoso que Bernstein foi Kautsky. Igualmente categórica foi a Branting. Ontem estávamos imprimindo os pensamentos de Van Kol nestas colunas, veterano do movimento socialista holandês, além dos "Quarenta da França", ou seja, os 43 deputados socialistas que se separaram dos demais, têm</div>
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solenemente declarado em um manifesto que "o Leninismo nada mais é que a caricatura do socialismo".</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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A condenação do Leninismo parte sobretudo dos homens do socialismo; e espero que a desastrosa experiência Russa reverbere sobre o socialismo internacional, que agora se divide entre duas grandes frações lutando entre si com palavras nos países burgueses e disparando canhões contra irmãos socialistas.</div>
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<b>Pavel Borisovich Akselrod</b></div>
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<br /></div>
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Também chamado Paul Axelrod [foi um] teórico marxista, membro proeminente do primeiro Partido Social-Democrata dos Trabalhadores da Rússia, e um dos líderes da ala reformista da social-democracia russa, conhecida depois de 1903 como os Mencheviques.</div>
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<br /></div>
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Akselrod participou do movimento Narodnik (populista) durante a década de 1870 e formou o revolucionário grupo de fragmentação "Repartition Preta" com Georgy Plekhanov em 1879. Mais tarde, viajando para a Europa Ocidental, tornou-se marxista e fundador da "Libertação do Trabalho" (1883), a primeira organização comprometida com a difusão do marxismo na Rússia. Ingressou também no conselho editorial do jornal marxista Iskra (1900; "The Spark"). </div>
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<br /></div>
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Ele adotou o Menshevismo no Segundo Congresso dos Social-Democratas Russos (1903), e durante os 15 anos seguintes foi o ideólogo líder dos Mensheviks. Akselrod apelou aos marxistas russos para que abandonassem as atividades revolucionárias violentas e, em vez disso, concentrassem seus esforços na organização do trabalho e no trabalho parlamentar na tradição social-democrata da Europa ocidental.</div>
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<br /></div>
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Akselrod se opôs à estratégia do líder bolchevique Vladimir Lenin de organizar um partido político marxista altamente centralizado, liderado por revolucionários profissionais, e ele previu que, se tal partido viesse a ganhar poder na Rússia, ele simplesmente substituiria o despotismo do czar autocrático por sua própria forma de despotismo.</div>
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<br /></div>
<div>
Durante a Primeira Guerra Mundial, Akselrod favoreceu a defesa da Rússia e se opôs à Revolução Bolchevique em outubro de 1917. Depois viveu na Europa Ocidental, onde foi um dos principais críticos marxistas do domínio leninista. Suas memórias Perezhitoye i peredumanoye ("Experiências e Reflexões") foram publicadas em 1923.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://www.britannica.com/biography/Pavel-Borisovich-Akselrod">https://www.britannica.com/biography/Pavel-Borisovich-Akselrod</a></div>
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<br /></div>
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<b>Grigory Aleksinsky </b></div>
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<br /></div>
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Veja como até hoje o movimento Marxista defende Lenin contra Aleksinsky.</div>
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Não há material sobre Aleksinsky além das acusações marxistas.</div>
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<br /></div>
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<b>"</b>Virou depois [da Revolução] de julho um contra-revolucionário. Autor de falsificações contra Lênin como agente alemão. Em emigração desde abril de 1918, ingressou na organização contra-revolucionária do General Wrangel"</div>
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<a href="https://www.marxists.org/glossary/people/a/l.htm">https://www.marxists.org/glossary/people/a/l.htm</a></div>
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<br /></div>
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<b>Eduard Bernstein</b></div>
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<br /></div>
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Propagandista social-democrata, teórico político e historiador, um dos primeiros socialistas a tentar uma revisão dos princípios de Karl Marx, como o abandono das idéias do iminente colapso da economia capitalista e a tomada do poder pelo proletariado. </div>
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<br /></div>
<div>
Embora não fosse um teórico distinto, Bernstein, chamado de "o pai do revisionismo", previa um tipo de social-democracia que combinava iniciativa privada com reforma social.</div>
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<br /></div>
<div>
Expulso da Suíça a pedido de Bismarck em 1888, Bernstein continuou a publicação do periódico em Londres. Lá, tornou-se amigo íntimo de Friedrich Engels, colaborador e patrono de Marx, e também veio a conhecer intimamente os líderes da influente Sociedade Fabiana, que defendia um desenvolvimento gradualista do socialismo. Bernstein expôs sua visão revisada em uma série de artigos e em uma carta à reunião do Partido Social Democrata em Stuttgart, em 1898.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Durante a Primeira Guerra Mundial se juntou aos Socialistas Independentes para protestar contra o apoio do seu partido à guerra. Assim que a paz foi restaurada, porém, ele voltou ao seu antigo partido e se opôs àqueles que queriam transformar a revolução política de novembro de 1918 em uma revolução social. Ele acreditava que o estabelecimento da república parlamentar abriu o caminho para o progresso ininterrupto, e após a guerra ele serviu como secretário de Estado da Economia e Finanças em 1919.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://www.britannica.com/biography/Eduard-Bernstein">https://www.britannica.com/biography/Eduard-Bernstein</a></div>
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<b>Karl Hjalmar Branting</b></div>
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Estadista sueco e pioneiro da social-democracia, cuja diplomacia internacional conciliadora.</div>
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Após estudar ciência em Estocolmo e Uppsala, Branting, em 1883, começou a trabalhar para o jornal radical Tiden, tornando-se seu editor pouco tempo depois. Em 1886 assumiu a redação do Social-Demokraten, e, quando o Partido Social Democrata foi formado, em 1889, ele se destacou entre os seus fundadores.</div>
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<br /></div>
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Após a retirada unilateral da Noruega da união com a Suécia em 1905, juntamente com outros socialistas e liberais, Branting desempenhou um papel importante no acalmar do sentimento revanchista sueco.</div>
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<br /></div>
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Em 1907 Branting tornou-se líder de seu partido, mobilizando as classes trabalhadoras em apoio à demanda por sufrágio adulto, igual e direto, mas ao mesmo tempo facilitando a cooperação com os elementos progressistas liberais. Dessa tática resultou o governo de coalizão liberal-socialista de 1917, no qual foi ministro das finanças, e uma reforma constitucional de 1918 que facilitou a difusão da social-democracia em toda a Suécia. </div>
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<br /></div>
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Em março de 1920 Branting formou o primeiro governo social-democrata da Suécia, mas as eleições realizadas no mês de setembro seguinte foram contra ele. Ele retornou ao poder em setembro de 1921, mantendo o cargo até abril de 1923. Em outubro de 1924, ele formou um terceiro governo, mas a doença levou à sua demissão em 25 de janeiro.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://www.britannica.com/biography/Hjalmar-Branting">https://www.britannica.com/biography/Hjalmar-Branting</a></div>
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<b>Henri van Kol</b></div>
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Van Kol foi inicialmente um engenheiro nas Índias Orientais Holandesas. Em 1913, ele estava entre os defensores da participação governamental [dos Socialistas] através do "Partido Social Democrata dos Trabalhadores" e foi eleito.</div>
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<br /></div>
<div>
Era um homem rico e um generoso patrocinador do movimento socialista. No entanto, suas atividades comerciais secretas na colônia das Índias Orientais Holandesas estavam em desacordo com os ideais do "Partido Social Democrata dos Trabalhadores".</div>
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<a href="https://nl.wikipedia.org/wiki/Henri_van_Kol">https://nl.wikipedia.org/wiki/Henri_van_Kol</a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<h3>
Nota 33</h3>
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Os mestres da escola do socialismo nos ensinaram que o socialismo só pode materializar em circunstâncias objetivas e determinantes" que incluem "o fato que o capitalismo há atingido a fase final de seu desenvolvimento, um meu reduzido ao controle de uns poucos monopolistas dos meios de produção e troca.</div>
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<br /></div>
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Ao contrário daqueles plutocratas, haveria uma miserável massa de trabalhadores empobrecidos que os expropriariam. Tal revolução seria possível somente se o proletariado tivesse amadurecido para a consciência econômica, curado para organização e responsabilidades gerenciais".</div>
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<br /></div>
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<b>Divagazione</b></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5MZk6yFfsjNrzweE3dW4fCiMaQt0KvbP7514e3nLFs9DLpnO1hACulnFQyGbBe45c9y-HRXVpPUC-OTLnJtCWgHYVxIgKF7b1s3gHyEto226kIHT2glMI1BMQXxDwluP_E5o8PvXJxe-F/s1600/Annotation+2020-06-14+142407.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="952" data-original-width="661" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5MZk6yFfsjNrzweE3dW4fCiMaQt0KvbP7514e3nLFs9DLpnO1hACulnFQyGbBe45c9y-HRXVpPUC-OTLnJtCWgHYVxIgKF7b1s3gHyEto226kIHT2glMI1BMQXxDwluP_E5o8PvXJxe-F/s640/Annotation+2020-06-14+142407.png" width="444" /></a></div>
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DIVAGAÇÃO</div>
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Uma vez, quando fui para a escola de socialismo, os professores e os gurus da doutrina me ensinaram que o socialismo é essa coisa que não pode ocorrer sem que certas circunstâncias sejam levadas em conta.</div>
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<br /></div>
<div>
Disseram-me que o advento do socialismo pressupõe um capitalismo que atingiu o último estágio de seu desenvolvimento, com uma economia nacional reduzida em poucas mãos e controlada por poucos monopolistas; eles me disseram que diante desse punhado de gigantescos plutocratas, é necessário, para alcançar o socialismo, uma massa interminável e cada vez mais miserável de proletários, que, através da luta de classe levadas às consequências extremas de uma luta de princípios, expropriaria - violentamente ou pacificamente - a burguesia. </div>
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<br /></div>
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Este foi o processo histórico divinizado por Karl Marx.</div>
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<br /></div>
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Ou seja: não nascerá nenhum socialismo onde a burguesia ainda não preencheu sua função histórica, que é substituir a economia medieval pela economia capitalista; da economia de armas para a economia de máquinas; da economia doméstica para a economia da oficina; da economia dos indivíduos para a economia dos grupos e massas. </div>
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<br /></div>
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Nenhum socialismo é possível, onde não há proletariado consciente e evoluído, enquadrado em organizações econômicas, sociais e políticas e treinado em gestão de negócios.</div>
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<br /></div>
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Era o que dizia a doutrina. Foi isso que os professores pregaram. </div>
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<br /></div>
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Agora, deste ponto de vista da ortodoxia socialista, a nação que mais tinha os requisitos objetivos para a realização do socialismo era a Alemanha; a nação menos dotada, certamente a Rússia.</div>
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<br /></div>
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Acontece é que a Rússia - ou parte dela - estabeleceu o regime socialista, enquanto na Alemanha os socialistas, quase todos ao menos, ainda estão marchando atrás de Hindenburg.</div>
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<br /></div>
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Das duas, uma! </div>
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<br /></div>
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Ou o que os professores e os apóstolos pregavam como o conteúdo substancial da doutrina socialista está correto e o que foi estabelecido em Moscou não é, não pode ser socialismo; logo usurpam ilegitimamente este nome;</div>
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<br /></div>
<div>
Ou o Regime dos Soviéticos é o regime socialista e a doutrina socialista sofreu a mais forte das negações, a maior das negações, porque o socialismo foi realizado contra ele, contra o seu</div>
<div>
suas proposições, contra suas previsões, contra seus dogmas.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<h3>
Nota 34, 35 e 36</h3>
<div>
<br /></div>
<div>
Nota sobre o texto:</div>
<blockquote class="tr_bq">
Mussolini lembrou aos socialistas que, para "libertar" toda a humanidade, o marxismo tinha tradicionalmente e consistentemente antecipado a revolta proletária em circunstâncias de abundância econômica.</blockquote>
<br />
<b>Intercâmbio sobre Materialismo Histórico</b><br />
Debate entre Karl Kautsky e E. Belfort Bax<br />
<a href="https://www.marxists.org/archive/kautsky/1896/histmat/index.htm">https://www.marxists.org/archive/kautsky/1896/histmat/index.htm</a><br />
<br />
Agora que definimos exatamente o fenômeno a ser explicado, examinemos o movimento econômico, que coincide com o movimento acima no que diz respeito ao espaço e ao tempo. Ali encontramos que o período de florescimento começa com as guerras persas (492-479 a.C.) e termina com o Peloponeso (431-404 a.C.). Cada uma dessas guerras inaugurou uma revolução econômica.<br />
<br />
Não eram apenas as riquezas que ofereciam essas condições; isso também se encontrava em outros lugares. Mas nunca e em nenhum lugar na antiguidade se fez uma revolução econômica, como acabo de descrever, procedendo com tanta rapidez, ou tão imediatamente, como em Atenas do século V a.C. </div>
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<br /></div>
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Em nenhum lugar, portanto, houve um impulso tão poderoso ao pensamento e à imaginação, à capacidade filosófica e artística; em nenhum lugar se obtiveram êxitos tão inesperados; em nenhum lugar a população foi tão cheia de confiança e bravura que se comunicou aos artistas e pensadores e os forçou a tentar os problemas mais difíceis.<br />
<br />
Na minha resposta no nº 47 do Neue Zeit, acusei Bax de inconsistência, na medida em que ele, no "Socialismo: Seu Crescimento e Resultado", traça a perda do amor medieval pela vida e a ascensão do Puritanismo na Inglaterra em uma ocasião ao desenvolvimento econômico, e algumas linhas depois ao espírito peculiar do povo inglês.<br />
<br />
Bax: "Em geral, concordo prontamente com Kautsky e seus amigos que a alteração do temperamento inglês no final do século XVI e início do século XVII, deve ser traçada à revolução econômica que então se deu."<br />
<br />
<a href="https://www.marxists.org/archive/kautsky/1896/histmat/hm3.htm">https://www.marxists.org/archive/kautsky/1896/histmat/hm3.htm</a></div>
<div>
<br />
<b>Prefácio, A Crítica da Economia Política </b><br />
Karl Marx<br />
<br />
A conclusão geral a que cheguei e que, uma vez alcançada, tornou-se o princípio orientador dos meus estudos pode ser resumido da seguinte forma.<br />
<br />
Na produção social de sua existência, os homens entram inevitavelmente em relações definidas, que são independentes de sua vontade, ou seja, relações de produção adequadas a uma determinada etapa do desenvolvimento de sua forças materiais de produção.<br />
<br />
A totalidade dessas relações de produção constitui o conjunto das forças econômicas de produção, o verdadeiro fundamento da estrutura da sociedade, sobre o qual surge uma superestrutura jurídica e política e para a qual correspondem a formas definidas de consciência social.<br />
<br />
O modo de produção da vida material condiciona a processo geral da vida social, política e intelectual.<br />
<br />
Não é a consciência do homem que determina sua existência, mas sua existência social que determina sua consciência.<br />
<br />
Em um determinado estágio de desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em conflito com as relações existentes de produção ou -- isto apenas expressa a mesma coisa em termos legais -- com as relações de propriedade dentro cujo quadro eles têm operado até agora.<br />
<br />
A partir de formas de desenvolvimento das forças produtivas essas relações a se tornarem seus grilhões.<br />
<br />
Começa então uma era de revolução social.<br />
<br />
As mudanças na base econômica leva mais cedo ou mais tarde à transformação de toda a imensa superestrutura.<br />
<br />
Estudando tais transformações é sempre necessário distinguir entre a transformação material<br />
das condições econômicas de produção, que podem ser determinadas com a precisão das ciências naturais, e as formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas - em suma, ideológicas, em que o homem toma consciência desse conflito e tenta combatê-lo.<br />
<br />
Assim como não se julga um indivíduo pelo que ele pensa em si mesmo, por isso não se pode julgar tal período de transformação pela sua consciência, mas, ao contrário, essa consciência deve ser explicada a partir das contradições da vida material, a partir do conflito existente entre as forças sociais de produção e as relações de produção.<br />
<br />
<b>Nenhuma ordem social é destruída antes que todas as forças produtivas para as quais ela é suficiente tenham sido desenvolvidas, e novas relações superiores de produção nunca substituem as mais antigas antes das condições materiais para a sua existência tenham amadurecido no quadro da velha sociedade. </b><br />
<br />
A humanidade assim, inevitavelmente, se estabelece apenas tarefas que consegue resolver, pois um exame mais atento sempre mostrará que o problema em si surge somente quando as condições materiais para sua solução já estiverem presentes ou, pelo menos, no decorrer de formação.<br />
<br />
Em linhas gerais, os modos de produção asiáticos, antigos, feudais e modernos burgueses podem<br />
ser designados como épocas marcantes para o progresso do desenvolvimento econômico da sociedade.<br />
<br />
O modo burguês de produção é a última forma antagônica do processo social de produção -- antagônica não no sentido de antagonismo individual, mas de um antagonismo que emana da condições de existência social dos indivíduos -- <b>mas as forças produtivas que se desenvolvem dentro da sociedade burguesa também criam as condições materiais para uma solução deste antagonismo. </b><br />
<br />
A pré-história da sociedade humana se fecha assim com esta formação social.<br />
<br />
<a href="https://www.marxists.org/archive/marx/works/download/Marx_Contribution_to_the_Critique_of_Political_Economy.pdf">https://www.marxists.org/archive/marx/works/download/Marx_Contribution_to_the_Critique_of_Political_Economy.pdf</a><br />
<div>
<br />
<h3>
Nota 37</h3>
<br />
Nota sobre o texto:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Mussolini repetiu a advertência de Kautsky: revolução em tão alarmante circunstância<br />
só poderia produzir uma ditadura de um pequeno grupo de aventureiros, em detrimento da grande maioria dos trabalhadores e camponeses.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
A conseqüência inevitável só poderia ser o conflito entre e entre as organizações "proletárias", cada uma em busca de vantagem em um ambiente totalmente desadequado aos resultados socialistas.</blockquote>
<br />
Engels havia previsto tal eventualidade em circunstâncias em que um "líder revolucionário" faria uma revolução nas condições econômicas primitivas.<br />
<br />
<b>A Guerra dos Camponeses na Alemanha</b><br />
Karl Marx e Frederick Engels<br />
<br />
<a href="https://www.marxists.org/archive/marx/works/1850/peasant-war-germany/ch06.htm">https://www.marxists.org/archive/marx/works/1850/peasant-war-germany/ch06.htm</a><br />
<br />
A pior coisa que pode acontecer a um líder de um partido extremo é ser obrigado a assumir um governo numa época em que o movimento ainda não está maduro para a dominação da classe que ele representa e para a realização das medidas que essa dominação implicaria.<br />
<br />
O que ele pode fazer não depende da sua vontade, mas da agudeza do choque de interesses entre as várias classes, e do grau de desenvolvimento dos meios materiais de existência, das relações de produção e dos meios de comunicação em que se baseia sempre o choque de interesses das classes.<br />
<br />
O que ele deve fazer, o que seu partido exige dele, mais uma vez não depende dele, nem do grau de desenvolvimento da luta de classes e de suas condições.<br />
<br />
Ele está limitado às suas doutrinas e às exigências até então propostas que não emanam das inter-relações das classes sociais em um dado momento, ou do nível mais ou menos acidental das relações de produção e dos meios de comunicação, mas de sua visão mais ou menos penetrante do resultado geral do movimento social e político.<br />
<br />
Assim, ele necessariamente se encontra em um dilema.<br />
<br />
O que ele pode fazer está em contraste com todas as suas ações como até agora praticadas, com todos os seus princípios e com os interesses atuais do seu partido; o que ele deve fazer não pode ser alcançado. Em uma palavra, ele é obrigado a representar não seu partido ou sua classe, mas a classe para a qual as condições estão maduras para a dominação.<br />
<br />
No interesse do próprio movimento, ele é obrigado a defender os interesses de uma classe estrangeira, e a alimentar sua própria classe com frases e promessas, com a afirmação de que os interesses dessa classe estrangeira são os seus próprios interesses.<br />
<br />
Quem se coloca nesta posição embaraçosa, está irrevogavelmente perdido.<br />
<br />
Temos visto exemplos disso em tempos recentes.<br />
<br />
Basta lembrar a posição assumida no último governo provisório francês pelos representantes do proletariado, embora eles tenham representado apenas um nível muito baixo de desenvolvimento proletário.<br />
<br />
Quem ainda pode esperar por posições oficiais depois de ter se familiarizado com as experiências do governo de fevereiro - para não falar dos nossos nobres governos provisórios alemães e das regências imperiais - ou é insensato além da medida, ou na melhor das hipóteses só presta um serviço labial ao partido revolucionário extremo.<br />
<br />
<h2>
Nota 38</h2>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiEyLvG84nq9f5YhLKjGbR5xPiLm8oqBqj5yMsWbxsNlRyvMyzVmLXkdNvqQyHQIDbr6_2Ax06dsoNXQG94eeqgXS08jp6r9MJJmhDldH1wCz-Iu4f1dBVgQuFvyyUrtEd3WswP9fk1S1I/s1600/Annotation+2020-06-17+085113.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="791" data-original-width="613" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiEyLvG84nq9f5YhLKjGbR5xPiLm8oqBqj5yMsWbxsNlRyvMyzVmLXkdNvqQyHQIDbr6_2Ax06dsoNXQG94eeqgXS08jp6r9MJJmhDldH1wCz-Iu4f1dBVgQuFvyyUrtEd3WswP9fk1S1I/s640/Annotation+2020-06-17+085113.png" width="494" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
OS HORRORES DO "BANDITISMO" LENINISTA</div>
<div>
<div>
DENUNCIADO POR UM SOCIALISTA RUSSO NA REVISTA DE FILIPINO TURATI</div>
<div>
Opera Omni: Volume 11</div>
<div>
Página: 395</div>
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<br /></div>
<div>
Na última edição da Crítica Social, o Honorável Claudio Treves afirma no encerramento de um de seus artigos que "o leninismo não se exorcizado com o florescimento da difamação organizada por agências não-oficiais". Ótimo. [Porém] na mesma edição, algumas páginas depois, há um documento que pertence ao tipo trágico. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
É um artigo chamado "O Terror".</div>
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<br /></div>
<div>
O autor não é burguês, não é correspondente de uma agência não-oficial, mas é um socialista revolucionário russo, colaborador até ontem do órgão oficial socialista, onde ele teceu [até algumas] exaltações da "Revolução Russa".</div>
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<br /></div>
<div>
"O Crítico Social", escreveu:</div>
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<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
"A cada dia a notícia fica mais terrível. Nessas condições, um Partido Socialista estaria faltando ao seu dever se se recusasse a se informar, no interesse de sobre o que é possível, e para informar seus amigos sobre o estado real das coisas. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Artificialmente fechar os olhos e ouvidos à verdade por medo de [que a verdade seja] do interesse da imprensa reacionária, ocultando para nós mesmos os rumores de protesto dos mais notórios e insuspeitos socialistas russos e recusando-se a ajudar - não fosse a publicidade honesta e cautelosa dos esforços que eles fazem para salvar o socialismo e seu país do despotismo anarquista, o que significaria a inevitável derrota da revolução - na Rússia, em todo o mundo civilizado - para o benefício da contra-revolução reacionária e militarista, nós nos tornaríamos cúmplices dessa mesma contra-revolução.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Então estamos colocando neste arquivo um primeiro artigo, todo documentado, que recebemos - já se passaram várias semanas - do Camarada Vassily Souckhomline (o Junior do jornal "Avanti"), fortemente fiel a revolução socialista, e que, enquanto morava em Milão, nós apreciamos pessoalmente a sua probidade intelectual absoluta, além de que singular equilíbrio de julgamentos<br />
e clarividência política excepcional".</blockquote>
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<br /></div>
<div>
Nada acrescentamos a esta apresentação biográfica.</div>
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<br /></div>
<div>
Há alguns meses atrás, nós tivemos acesso ao apelo contra os massacres organizados pelos leninistas, feito pelo Partido Operário socialista Russo que saiu n"O Crítico Social". Este apelo causou uma grande impressão mesmo entre as massas trabalhadoras. </div>
</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI3GYSjBDWhEgZ70V6y_Jk2EQFtdFklUuq_vdwb46NMp5Mo3k2FVeP4pqGlcuPGlxE-VatWisR7Q9p-6mq01Q0DhYeYkYyS4lwllpPQb1dD4z33lQvX3OAozGRjHjDJ6xVq9Y-A4OeB14Q/s1600/Annotation+2020-06-17+091104.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="787" data-original-width="607" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI3GYSjBDWhEgZ70V6y_Jk2EQFtdFklUuq_vdwb46NMp5Mo3k2FVeP4pqGlcuPGlxE-VatWisR7Q9p-6mq01Q0DhYeYkYyS4lwllpPQb1dD4z33lQvX3OAozGRjHjDJ6xVq9Y-A4OeB14Q/s640/Annotation+2020-06-17+091104.png" width="492" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div>
<div>
Porém, o artigo de hoje do Junior é infinitamente mais sério. O que foi estabelecido na Rússia - através da traição e cumplicidade com os alemães - não é um regime socialista, é uma autocracia vermelha, que possui czares, arquiduques, oficiais, policiais, uma força como a de Nicolas II.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
[Enquanto isso na] Itália os socialistas gritam "Viva Lenin!" e onde o seu congresso foi resolvido,</div>
<div>
em todos os momentos, em uma glorificação do ditador sanguinário que rasga Moscou. [Por isso] devemos dar máxima circulação a escritos como este de Junior.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Atenção: nós entendemos que no momento da luta é preciso ir além dos limites da legalidade e até mesmo da humanidade. É triste, mas pode ser necessário.</div>
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<br /></div>
<div>
No entanto, a violência deve ser a exceção, não o sistema de governo. </div>
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<br /></div>
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<div>
O que tem os socialistas acusam e repreendem no regime capitalista? De ser um regime baseado na "violência". E o que há de diferente no Leninismo? </div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Correto será dizer que o órgão do Partido Social-Bolchevique vai ignorar profundamente o artigo do Junior. A Igreja Socialista oficial não admite [críticas] aos seus ídolos, a sua verdade, aos seus fatos. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Todo o resto não existe.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Mas aqui tiramos a revista [da] clandestinade, [e pela] requisição do Júnior, a espalhamos entre o</div>
<div>
vasto público da classe trabalhadora e não trabalhadora, porque é certo, é humano, e é claro que um regime como o de Lenin é execrável.</div>
<div>
<br /></div>
</div>
<h2>
Nota 39</h2>
<br />
Mussolini argumentou que Lenin tinha reconstruído os tradicionais sistema político "burgueses" repousando o Estado na trindade "burocracia, militares e a polícia". O exército, acrescentou Mussolini, foi utilizado não só para proteger as fronteiras, mas também para a expansão territorial.<br />
<br />
Mussolini, “Crepuscoli: I templi le gli idoli,” Opera Omni: Volume 14, p. 337.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio8aXXSLWe1mjEoZqvluxUnJyZ8hlUq22Hhrfw9uIsW_REfOxLy1ccfXZSEE4Ay8OKCj7LCX9aBwDSe4gfApFJxVjg7UlBFQIawOOJmTfRbqgOKf3ZE3rJ6yKcE7teFspfRaFbIJi9zZt8/s1600/Annotation+2020-06-22+073205.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="657" height="570" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio8aXXSLWe1mjEoZqvluxUnJyZ8hlUq22Hhrfw9uIsW_REfOxLy1ccfXZSEE4Ay8OKCj7LCX9aBwDSe4gfApFJxVjg7UlBFQIawOOJmTfRbqgOKf3ZE3rJ6yKcE7teFspfRaFbIJi9zZt8/s640/Annotation+2020-06-22+073205.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
CREPÚSCULO<br />
TEMPLOS E ÍDOLOS<br />
<br />
Logo após o velório da chamada Rússia bolchevique, quem na Itália ainda terá coragem de gritar "Viva Lenin"? Talvez nós; talvez apenas nós, que alegremente usamos o apelido de "reacionários", através do qual os autodenominados revolucionários negaram de forma congênita a revolução, iludindo-se para nos difamar. às vastas multidões do seu rebanho infectado.<br />
<br />
O que você vê nos permite avaliar a partir de agora Nicola Uljanov Lenin como entre os maiores reacionários da Europa. Ele é o único que tem a coragem de ser reacionário no sentido antigo e no sentido moderno (ou seja, reação a todas as desintegrações econômicas, políticas, morais da vida social). A República dos Conselhos é um estado. Lênin é um governo ditatorial que se estabeleceu no terror mais sangrento. A camuflagem da ditadura proletária esconde, na realidade, a ditadura de alguns homens pertencentes a uma fração do antigo partido socialista russo.<br />
<br />
Como todos os governos que foram, que são e que serão, na Rússia há uma constituição orgânica que repousa sobre este tripé: exército, polícia, burocracia. Uma burocracia para a administração. E a burocracia bolchevique tem proporções fantásticas.<br />
<br />
O Bolchevique Monastireff escreveu "que a história do mundo ainda não conheceu instituições burocráticas com tantos funcionários como as existentes na União Soviética". Em Petrogrado, na seção de Educação Pública, são vinte e um mil funcionários e em Moscou, no Comitê Central de<br />
a gestão de fábricas têxteis, mais de seis mil. Uma polícia para impor ordem dentro do seu território; um exército para manter a sua existência e para a expansão territorial.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGSbXHhIeQSDXw8Ys5lsxc_s_zyivqHXIMOvT9clm_7z59TaUqBebLzrx5Idpu4UNh4MCoAX9CMZvQWhz1vhfbjbxvInWwh-TFLJQ1rxQAhOoFht9YwPRZNrEBOHxpo9OB1i_5Xk7Ii42G/s1600/Annotation+2020-06-22+074539.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="571" data-original-width="662" height="552" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGSbXHhIeQSDXw8Ys5lsxc_s_zyivqHXIMOvT9clm_7z59TaUqBebLzrx5Idpu4UNh4MCoAX9CMZvQWhz1vhfbjbxvInWwh-TFLJQ1rxQAhOoFht9YwPRZNrEBOHxpo9OB1i_5Xk7Ii42G/s640/Annotation+2020-06-22+074539.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Todas as notícias que chegaram nas últimas semanas da Rússia - autênticas, porque não negadas pelos bolcheviques do Ocidente; autênticas, sobretudo, porque foram tiradas dos quatro jornais Sovieticos, os únicos cheios de mofo em todo o território russo - são tais que congelaram a espinha de muitos dos seus entusiastas.<br />
<br />
Os anarquistas já levantaram o alerta anti-Bolshevique. Luigi Bertoni, no Réveil, que é, a propósito, o mais antigo semanário um anarquista da Europa, denuncia, em termos violentos, o truque da ditadura proletária, que supostamente deveria ser "provisória" e, em vez disso, está se tornando definitiva. Isso mesmo, exclama Bertoni; nada é mais definitivo do que o temporário! Essa oposição dos anarquistas tem seu valor, do ponto de vista individual, mas não terá muito efeito imediato ao estado de espírito das massas.<br />
<br />
[Os socialistas] não acreditam nas notícias que 189 trabalhadores das oficinas de Putiloff foram fuzilados; eles não acreditam que aconteceu a abolição das oito horas de trabalho; ou que houve introdução de trabalho forçado como punição; eles não acreditam na transformação do exército de guerra em um exército de trabalho forçado;<br />
<br />
Então tiramos de seu próprio Gospel os documentos que comprovam a rápida e frenética involução do bolchevismo rumo ao capitalismo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl3uHxXDFnQnOvTJmj4BZ8WkgH1uoEPgpZsOdh_Pz39yW3nIIOTFQERUqXr4OAz2eYepZU9CcKCL-cff4ngYcqTU1r2rIzuto5Q3-EOx2rNF1DOZq_SmV7V2tDe3DYpNMZGHTYr6N6AF0v/s1600/Annotation+2020-06-22+075604.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="468" data-original-width="659" height="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl3uHxXDFnQnOvTJmj4BZ8WkgH1uoEPgpZsOdh_Pz39yW3nIIOTFQERUqXr4OAz2eYepZU9CcKCL-cff4ngYcqTU1r2rIzuto5Q3-EOx2rNF1DOZq_SmV7V2tDe3DYpNMZGHTYr6N6AF0v/s640/Annotation+2020-06-22+075604.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Esta é a entrevista de Krassin, transmitida por rádio pelo congressista Lansbury ao Daily Herald. A certa altura, Krassin diz:</div>
<blockquote class="tr_bq">
Pode ser possível deixar uma parte considerável de território para a exploração comercial dos capitalistas estrangeiros."</blockquote>
O que é que isso significa? É claro que o capitalismo estrangeiro, porque capitalismo e porque estrangeiro, não se adaptará ao regime soviético.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia2AwHcWzEThlXnUJE3jtYHbD1gJsGYFLmkIG9JnHEOMBGFm-HFLJwINQtyECsVrC-7sukNoTVbhu1ShbBHhyYTQm0fg2kAvIV7mRDiWLEPaKySi95j0SeDCUpnmlZ37Ar0UAGwQdXOAmF/s1600/Annotation+2020-06-22+080000.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="665" height="558" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia2AwHcWzEThlXnUJE3jtYHbD1gJsGYFLmkIG9JnHEOMBGFm-HFLJwINQtyECsVrC-7sukNoTVbhu1ShbBHhyYTQm0fg2kAvIV7mRDiWLEPaKySi95j0SeDCUpnmlZ37Ar0UAGwQdXOAmF/s640/Annotation+2020-06-22+080000.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
Para isso, o regime soviético deve "reverter "; deve cancelar a máscara comunista, deve abolir este regime econômico e tudo o que possa lisonjear o impulso produtivo do neo-capitalismo.<br />
<br />
Este decreto não precisa de glosas ilustrativas. É um golpe mortal para a constituição comunista das fábricas, é um retorno às hierarquias e à disciplina da fábrica capitalista.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9UPBo8w7m8Zkp1wdPY2UPrsZi9hifG2UG7sW-VYhOSDulEI1cHH7KS8dcuR8bqBm_E2Pbqi3jrb-F9ThVYVDY_krU_rwEFeEqjhmXMnFhh1zW9-4nXWxIks-CbjUynFgyyjJFBEpJl8Zc/s1600/Annotation+2020-06-22+080421.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="661" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9UPBo8w7m8Zkp1wdPY2UPrsZi9hifG2UG7sW-VYhOSDulEI1cHH7KS8dcuR8bqBm_E2Pbqi3jrb-F9ThVYVDY_krU_rwEFeEqjhmXMnFhh1zW9-4nXWxIks-CbjUynFgyyjJFBEpJl8Zc/s640/Annotation+2020-06-22+080421.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
Aqueles que vêem em Lenin uma espécie de Messias que trouxe uma espécie de paraíso na terra, não demorarão em acusá-lo de ser um vendido ou um renegado. Lenin não implantou o socialismo na economia, e muito menos na política. Ele não podia. Mas pode dizer-se que Lenin agiu de certa forma seguindo a linha do marxismo mais ortodoxo.<br />
<br />
No "Manifesto Comunista", o profeta de Trier proclama:<br />
<blockquote class="tr_bq">
Os comunistas estão com a burguesia contra os feudalistas burguês</blockquote>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOXzf5IUqdtg9l4Vin9MC3bWv2d_Jf78ZsLS3RAXAAN1OBcc4_qL1HZ-9fpU5Spf1BMIjIvw59KMLjJxrwMerEphMzaPrMd7EJLBcy0LBizseGbxqe_XeKO9H15823x2bKnpIffOrg1gzP/s1600/Annotation+2020-06-22+081223.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="658" height="544" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOXzf5IUqdtg9l4Vin9MC3bWv2d_Jf78ZsLS3RAXAAN1OBcc4_qL1HZ-9fpU5Spf1BMIjIvw59KMLjJxrwMerEphMzaPrMd7EJLBcy0LBizseGbxqe_XeKO9H15823x2bKnpIffOrg1gzP/s640/Annotation+2020-06-22+081223.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Esta divisão de divisões e funções pode nos dar a medida do trabalho de Lenin. Ele não "fez" o socialismo, mas derrubou todas as incrustações parasitárias da vida russa, que impediram o desenvolvimento do capitalismo, do qual só o Socialismo pode nascer, desenvolver-se e herdar... em poucos séculos...<br />
<br />
Lenin criou as condições necessário e suficiente para que a Rússia se torne um dos países<br />
mais "capitalista" do mundo. Lenin arrancou o feudalismo das suas raízes e agora convoca os capitalistas para reunir, reorganizar, despertar, multiplicar a vida da Rússia que tem infinitas possibilidades.<br />
<br />
Parte citada por Mussolini do "Manifesto Comunista":<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfGXnZoirb3Je96lQdlXH1iOsAnZU3Q9pYeEf4ycR63NHL97QMW7xMTOy5YumdZFL3qfYO1UBJeTvz2ypFpWA3pWQzAC_ec_Eyp0sRDHD-14WEYu5brFapLdMqe5-cPsvZc3mxyjdn7Pqr/s1600/Annotation+2020-06-22+080941.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="703" data-original-width="841" height="534" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfGXnZoirb3Je96lQdlXH1iOsAnZU3Q9pYeEf4ycR63NHL97QMW7xMTOy5YumdZFL3qfYO1UBJeTvz2ypFpWA3pWQzAC_ec_Eyp0sRDHD-14WEYu5brFapLdMqe5-cPsvZc3mxyjdn7Pqr/s640/Annotation+2020-06-22+080941.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
40. See Mussolini’s comments in “La politica nazionale: Primo squilo,” Oo, 12, pp.<br />
222–223, and “Posizione,” together with “Triplice condanna,” Oo, 13, pp. 29, 77–79.<br />
41. Mussolini, “Divagazione: Contro la bestia ritornante . . .” Oo, 12, pp. 231–<br />
232.<br />
42. Mussolini, “Un altro passo,” Oo, 12, pp. 229–230.<br />
43. All these themes had been bruited by syndicalists and their sympathizers be-<br />
fore and early in the course of the Great War. See the discussion in Roberto Michels,<br />
L’imperialismo italiano (Milan: Societa Editrice Libraria, 1914), and Corridoni, Sin-<br />
dacalismo e repubblica.<br />
44. Mussolini, “Nel mondo sindacale Italiano: Rettifiche di tiro,” Oo, 12, pp.<br />
250–251.<br />
45. The following provides a summary of Mussolini’s presentation in the hall<br />
of the Industrial and Commercial Alliance at the meeting at 9 Piazza San Sepolcro,<br />
Milan, in the morning of 23 March 1919. Mussolini, “Atto di nascita del fascismo,”<br />
Oo, 12, pp. 321–327.<br />
46. See, for example, Mussolini, “Ideali e affari,” Oo, 13, p. 72. There was a regu-<br />
lar repetition of the twin themes, the nation and production, in Mussolini writings<br />
and discourses. See Mussolini, “Il fascismo e le agitazioni operaei,” and “Sindacal-<br />
ismo francese: Una dichiarazione-programma,” Oo, 14, pp. 245, 286.<br />
47. Mussolini spelled out the relationship in a number of places. In one place<br />
he cataloged the elements: “There can be no greatness for the nation . . . without<br />
the development of production . . . and [that cannot be forthcoming] without the<br />
nation securing its place in the world.” Mussolini, “Le minoranze sindacali in Italia:<br />
Dall’episodio alla situazione generale,” Oo, 14, p. 329.<br />
48. Mussolini spoke of Italians suffering a “precapitalist mentality” in a world of<br />
intense economic and political competition. He spoke of the nation’s economy as a<br />
vassal to that of foreigners. He insisted that the Italy of tour guides and mandolin<br />
players was a thing of the past, and that “production” was to be the imperative guid-<br />
ing Italy’s “marvelous rebirth.” “Production, production, production” was the im-<br />
mediate necessity. “Producers” were to be the normative models for the new Italy.<br />
Mussolini, “Orientamenti e problemi,” Oo, 11, pp. 282–284.<br />
49. As has been indicated, Mussolini had long so understood the dynamics of<br />
mass movements. For a typical treatment, see Mussolini, “La data,” Oo, 11, p. 370.<br />
50. The explicit argument with which Mussolini, as a revolutionary socialist and<br />
syndicalist, was familiar, was that of Roberto Michels, Zur Soziologie des Parteiwesens<br />
of 1911, which appeared in an Italian edition as Sociologia del partito politico nella<br />
democrazia moderna in 1912. The central argument, common to all the antiparlia-<br />
mentaristic sentiments of the radicals, was that all organizations have “oligarchic<br />
tendencies,” and the suggestion that parliamentary democracy might be an excep-<br />
tion was seen as a fiction. Parliamentary democracy was the “charter myth” of bour-<br />
geois oligarchic rule. Mussolini was familiar with Michels’s works as early as 1909.<br />
See Roberto Michels, Political Parties (New York: Dover, 1959). Before the Great<br />
War, Mussolini spoke of “parliamentary cretinism,” as conducive to “fraud” and<br />
deception, created to corrupt and be corrupted—governed by those possessed of<br />
Notes to Chapter Eleven<br />
371<br />
wealth and titles. See Mussolini, “La fattucciera,” “Il primo congresso dei ‘destri,’”<br />
Oo, 5, pp. 8–9, 25.<br />
51. The “maximization of production” was a constant theme during the first<br />
months of organization for the fasci. See, for example, Mussolini, “Orientamenti e<br />
problemi,” Oo, 11, pp. 282–28, “Nel mondo sindacale Italiano: Rettifiche di tiro,” Oo,<br />
12, pp. 249–251. The indifference to specific tactics for those that actually worked<br />
was a recurrent theme. Mussolini, “Le minoranze sindacali in Italia: Dall’episodio<br />
alla situazione generale,” Oo, 14, p. 329.<br />
52. Marxism, in general, held government in “bourgeois” circumstances to be<br />
little other than a committee that served the interests of property. Engels clearly<br />
dismissed the representative democracy of the United States of the period as of-<br />
fering nothing other than opportunities for “politicians” to form “a separate and<br />
powerful section of the nation” to control the proletariat. See Engels, Introduction<br />
to “The Civil War in France,” in Marx and Engels, Selected Works (Moscow: Foreign<br />
Languages Publishing House, 1955), 1, p. 483. See Lenin’s comments on Engels’s<br />
view of the “modern representative state” as an “instrument of exploitation of wage-<br />
labor by capital.” Lenin, “The Proletarian Revolution and the Renegade Kautsky,”<br />
Collected Works (Moscow: Progress Publishers, 1965), 28, p. 243. Lenin insisted that<br />
elections could only serve as indicators of public sentiment and that only the “au-<br />
thority of the armed people,” rather than the exercise of suffrage, could determine<br />
society’s future. Ibid., p. 255.<br />
53. Mussolini, “Dopo quattro anni,” Oo, 11, pp. 54–55. See “La vittoria fatale,”<br />
Oo, 11, pp. 86–87.<br />
54. Mussolini spoke candidly of what “socialism” might be understood to be.<br />
He insisted that so much of what had been socialism had been transformed by<br />
events, that it was impossible to pretend that “socialism” had a single significance.<br />
Whatever socialism was to be after the conclusion of the Great War, it would have<br />
to address contemporary problems rather than pretend that it might simply remain<br />
“loyal” to dogmas half-a-hundred years old. See Mussolini “Divagazione,” Oo, 11,<br />
pp. 270–272.<br />
55. See the discussion in Mussolini, “Dopo il congresso sindacale: Orientamen-<br />
ti,” Oo, 11, p. 118.<br />
56. See the entire discussion in Sergio Panunzio, Sindacalismo e medioevo (Po-<br />
litica contemporanea) (Naples: Partenopea, 1911), where the objections are raised<br />
against the suppression of workers’ “autonomy” under the “leaden weight of the<br />
political state.” See ibid., pp. 7–11, 18, 34–37, 41–43. At that time, Panunzio held that<br />
“syndicalism prepares, with the sovereignty of syndicates, for the destruction of the<br />
unity of the state and the advent of particularistic and autonomous economic, political<br />
and social regime comparable to the communes of medieval times.” Ibid., p. 57.<br />
57. Panfilo Gentile, “Stato e sindacato,” Utopia, 2, nos. 9–10 (July 1914), pp.<br />
273–277.<br />
58. These are issues raised early by Panunzio in his discussion concerning the<br />
role of law in any future syndicalist state. In 1912, about the same time that Gentile<br />
wrote his piece for Utopia, Panunzio published his Il diritto e l’autorità: Contributo<br />
alla concezione filosofica del diritto (Turin: U.T.E.T., 1912), in which he argued for the<br />
possibilty of the persistence of law and authority without the existence of a state.<br />
Notes to Chapter Eleven<br />
372<br />
59. Mussolini, “Studi socialisti: Tentativi di revisionismo,” Oo, 5, pp. 203–207.<br />
60. Ibid., p. 206. The general index of persons named in the Opera omnia, vol-<br />
ume 36 (see p. 85), does not cite Giovanni Gentile’s name on the indicated page, but<br />
that is clearly an oversight. Mussolini is unmistakably referring to Giovanni Gentile<br />
as the “other Gentile” that served as a “guide” to Panfilo Gentile.<br />
61. Years later, in his discussion with Yvon De Begnac, Mussolini said that by<br />
1908 he had already opposed himself to the representative system of democracy—<br />
under the influence of Giovanni Gentile, among others. Yvon De Begnac, Palazzo<br />
Venezia: Storia di un regime (Rome: La Rocca, 1950), p. 133.<br />
62. See Giovanni Gentile, “Una critica del materialismo storico,” in La filosofia di<br />
Marx: Studi critici, appendix to I fondamenti della filosofia del diritto (Florence: G. C.<br />
Sansoni, 1955), pp. 143–196.<br />
63. An English version of the 1899 edition of Benedetto Croce, Historical Mate-<br />
rialism and the Economics of Karl Marx (New York: Macmillan, 1914) is available.<br />
64. In his discussion, Mussolini refers to the criticisms of both Croce and Sorel.<br />
Both had argued against the strict determinist interpretation of Marxism—and<br />
both sought to provide a defensible ethical rationale for socialism. See in that re-<br />
gard, Georges Sorel, “La necessità e il fatalismo nel marxismo,” Saggi di critica del<br />
marxismo (Milan: Remo Sandron, 1903), pp. 59–94.<br />
65. Giovanni Gentile, L’atto del pensare come atto puro (Florence: G. C. Sansoni,<br />
1937; reprint of the 1912 edition).<br />
66. See Gentile’s discussion of his “method of immanence” in Giovanni Gen-<br />
tile, La riforma della dialettica hegeliana (Florence: G. C. Sansoni, 1954; a third,<br />
modified edition of that published in 1913), chap. 8.<br />
67. An excellent exposition of Gentile’s social and political thought available in<br />
English is H. S. Harris, The Social Philosophy of Giovanni Gentile (Urbana: Univer-<br />
sity of Illinois Press, 1960). An English exposition of his technical philosophy can<br />
be found in Roger W. Holmes, The Idealism of Giovanni Gentile (New York: The<br />
Macmillan Company, 1937). I have provided a brief, summary account of Gentile’s<br />
actualism in Gregor, The Ideology of Fascism, chap. 5 and Giovanni Gentile: Philosopher<br />
of Fascism (New Brunswick: Transaction Publishers, 2004), chap. 3.<br />
68. So seriously, as has been indicated, that V. I. Lenin recommended Gentile’s<br />
work on Marx to his audiences.<br />
69. See Gentile’s discussion in “La filosofia della prassi,” in I fondamenti della<br />
filosofia del diritto, particularly pp. 226–230.<br />
70. The “immanence” of society in the individual is at the core of actualism’s<br />
epistemology and politics. The argument appears early in his writings and runs<br />
throughout his works, in his pedagogical, religious, and technical writings. For an<br />
insight into how his method of immanence operates in the political domain, sum-<br />
mary treatment is found in his last work, Genesis and Structure of Society (Urbana:<br />
University of Illinois Press, 1960), conveniently available in English translation. An<br />
early expression of the impact of his doctrine of immanence on his political thought<br />
can be found in English translation in Gentile, “The Reform of Education,” in Ori-<br />
gins and Doctrine of Fascism (New Brunswick: Transaction Press, 2002).<br />
71. Mario Missiroli, an actualist of sorts, argued in the pages of Mussolini’s Uto-<br />
pia that “the state and the citizen are one thing. . . . The error of democracy arises in<br />
Notes to Chapter Eleven<br />
373<br />
maintaining that liberty consists in the slackening of the ties between the state and<br />
the individual; actually these ties should be eliminated by having each citizen feel<br />
himself the state, entirely the state.” Mario Missiroli, “L’Italia e la Triplice,” Utopia, 2,<br />
11–12 (15 August–1 September 1914), p. 348.<br />
72. That was the “anti-intellectualism” that characterized actualism. It was the<br />
epistemological objection to the disposition of intellectuals to conceive human ex-<br />
perience as composed of thinking individuals being confronted with an unthinking<br />
and opaque “external” reality. Subsequent discussants interpreted Gentilean anti-<br />
intellectualism to mean an opposition to reason and reasoning—a totally objection-<br />
able interpretation. See the more elaborate discussion in Gregor, The Ideology of<br />
Fascism, pp. 120–127, 205–238; and Mussolini’s Intellectuals: Fascist Social and Political<br />
Thought (Princeton: Princeton University Press, 2005), pp. 92–98.<br />
73. Gentile provided a didactic treatment of his notions of immanence and the<br />
ultimate reality of multiplicities in unity in his Introduzione alla filosofia (Rome:<br />
Treves-Treccani-Tumminelli, 1931), chaps. 1 and 2. Recognizing that his account was<br />
written in 1931, the discussion on the nature of the state and its relationship to<br />
subject individuals is instructive. See particularly p. 16. The notion of the “ethical<br />
state,” the precondition for the moral “new man” of Fascism is found in its essential<br />
entirety in Gentile, Discorsi di religione (Florence: G. C. Sansoni, 1955; third edition<br />
of the edition of 1920), pp. 20–23.<br />
74. As early as 1920, Gentile included labor, as a creative expression of human<br />
kind, in the very making of humanity. See Gentile, Discorsi di religione, p. 26. The<br />
theme persisted throughout Gentile’s intellectual life and appears in his last work as<br />
“the humanism of labor.” See Gentile, Genesis and Structure of Society, pp. 171–172.<br />
75. See, for example, Giovanni Gentile, “La riforma della scuola media,” Rivista<br />
d’Italia (January) 1906, pp. 1–31.<br />
76. As has been indicated, these ideas were known to, and favored by, Giuseppe<br />
Prezzolini and the Vociani, thinkers and thought that had documented influence on<br />
the political convictions of Mussolini. By the end of the Great War, Sergio Panunzio<br />
was employing Gentilean ideas in his exposition of revolutionary thought. See the<br />
discussion on Panunzio in Gregor, Mussolini’s Intellectuals.<br />
77. They included G. Lombardo-Radice and Mario Missiroli with whose writ-<br />
ings Mussolini was very familiar. Both were Gentileans.<br />
78. See the entire discussion in Gentile, “Le due democrazie,” Dopo la vittoria:<br />
Nuovi frammenti politici (Rome: La voce, 1920), pp. 107–113. See the discussion con-<br />
cerning the relationship of syndicates to the state in “Stati e categorie,” ibid., pp. 95–<br />
100. At the time, Gentile spoke of the state as being not inter homines, but in interiore<br />
homine, as a reality which “abstract individuals” intrinsically share. See “L’idea mo-<br />
narchica,” ibid., p. 154. Years later, in the “Fundamental Ideas” of the official Dottrina<br />
del fascismo, these thoughts are given expression in the following fashion: “Fascism<br />
reaffirms the state as the true reality of the individual. . . . [Fascism] is the most ex-<br />
plicit form of democracy if the people are conceived, as they should be, qualitatively<br />
rather than quantitatively.” Mussolini, Dottrina del fascismo, Oo, 34, p. 120.<br />
79. Such notions are found throughout Gentile’s early writings and they are<br />
explicit in his writings at the time of the Great War. See the discussion in Dopo la<br />
vittoria, where he states that political leaders have “historic significance” insofar as<br />
Notes to Chapter Eleven<br />
374<br />
they speak for an entire people. Such a leader has a “personality” that represents the<br />
will of a people, and acts effectively only insofar as he acts as they would have him<br />
act. “The will of he who governs is the same will as that of the people.” See Gentile,<br />
“Il significato della vittoria,” Dopo la vittoria, pp. 5–6, 8.<br />
80. When the Dottrina del fascismo appeared, that was expressed in the follow-<br />
ing fashion: “The human being is not an individual separated from all the others<br />
to stand alone. The human being of Fascism is an individual who is nation and<br />
fatherland, a moral law that unites individuals and generations in a tradition and<br />
in a mission, that transcends the instinct of a closed and transient life of pleasure<br />
to awake a commitment to a superior life free of the limitations of space and time.”<br />
Mussolini, Dottrina del fascismo, Oo, 34, p. 117.<br />
81. Mussolini, “Per rinacere e progredire: Italia marinara, avanti,” Oo, 14, pp.<br />
203–206.<br />
82. Mussolini spoke of Italy’s lack of industrial minerals, of its lack of iron, coal,<br />
and oil—all of which contributed to the nation’s lack of competitiveness on the<br />
world scene. Mussolini, “Il nostro dovere e quello di liberarci dal giogo della plu-<br />
tocrazia internazionale,” Oo, 14, pp. 222–224.<br />
83. Mussolini, “Ideale e affari,” “L’Adriatico e il Mediterraneo,” “Che possiede,<br />
paghi!” “Cifre da meditare,” Oo, 13, pp. 72, 142–143, 224, 284.<br />
84. Strikes cost the national economy 18.9 million man days of labor in 1919<br />
and 16.4 million man days in 1920. See Gianni Toniolo, L’economia dell’Italia fascista<br />
(Rome: Laterza, 1980), pp. 33–34.<br />
85. Mussolini, “Discorso di Dalmine,” Oo, 12, 314–316.<br />
86. See Mussolini, “Corso al disastro,” “In tema ferroviario: La nostra tesi,” “Lo<br />
sciopero e un enorme delitto contro la nazione!” Oo, 14, pp. 169–170, 242–243, 260,<br />
and particularly, “Ripresa scioperista,” Oo, 18, pp. 195–197.<br />
87. At about the same time, Roberto Michels, who had written on Italy’s in-<br />
ability to support its own population as one of the motives of its struggle against<br />
the Turkish caliphate, continued to write extensively on the processes involved in<br />
the economic and industrial development of less developed nations. See Roberto<br />
Michels, Lavoro e razza (Milan: Vallardi, 1924). Mussolini, as has been indicated,<br />
was familiar with the work of Michels as early as 1909.<br />
88. Corridoni, Sindacalismo e repubblica, pp. 55–101.<br />
89. See the discussion in Massimo Rocca, “Un neoliberalismo?” Risorgimento<br />
(September 1921), reprinted in Il primo fascismo (Rome: Volpe, 1964), pp. 45–54. In<br />
a protracted debate within the Fascist Party itself, Rocca made the case that many<br />
syndicalists, including Filippo Corridoni, Paolo Orano, A. O. Olivetti, and Sergio<br />
Panunzio, had contributed substantially to Fascist thought. See Rocca, “Le fonti<br />
spirituali del fascismo,” L’Epoca (10 May 1924), in Il primo fascismo, pp. 136–137.<br />
90. See the entire discussion in A. O. Olivetti, “Da Gian Giacomo Rousseau<br />
alla Carta del Carnaro,” Pagine libere, 2 November 1922, reprinted in Battaglie sin-<br />
dacaliste: Dal sindacalismo al fascismo, a manuscript copy of a collection of essays<br />
by Olivetti, made available by his daughter. To be made available to the University<br />
Library of the University of California, Berkeley.<br />
91. Among some of the major syndicalists, like Panunzio, the state finally was<br />
recognized as the ultimate arbiter of law.<br />
Notes to Chapter Eleven<br />
375<br />
92. “Programma del PNF (1921),” in Renzo De Felice, Mussolini il fascista: La<br />
conquista del potere 1921–1925 (Turin: Einaudi, 1966), p. 756.<br />
93. Ibid., pp. 756–760.<br />
94. The following account follows that of Mussolini, “L’Azione e la dottrina<br />
fascista alle necessità storiche della nazione,” Oo, 18, pp. 411–421.<br />
95. Ibid., pp. 412–413, 419.<br />
96. See Alberto De’ Stefani, La restaurazione finanziaria: I risultati ‘impossibili’<br />
della parsimonia (Rome: Volpe, 1978) and Una riforma al rogo (Rome: Volpe, 1963).<br />
97. In June 1922, months before the March on Rome, Mussolini outlined the<br />
characteristics of “Fascist syndicalism.” It would be a syndicalism that was compat-<br />
ible with the most fundamental interests of the nation: the maintenance and expan-<br />
sion of production. See Mussolini, “Fascismo e sindacalismo,” Oo, 18, pp. 225–227.<br />
98. Sergio Panunzio, “Lo stato nazionale,” in Che cos’è il fascismo (Milan: Alpes,<br />
1924), pp. 14–15, and Stato nazionale e sindacati (Milan: “Imperia,” 1924), particu-<br />
larly pp. 7–11, 31–42, 72–75, 94. Already in March 1922, Panunzio spoke of a “strong,<br />
powerful, and disciplined state.” Ibid., p. 108. In May 1923, he advocated the con-<br />
struction of a state that was nothing less than “a most powerful Leviathan, a state<br />
with powerful judicial capabilities enhanced by an ‘economic magistrature’ . . . to-<br />
gether with a strong military.” Ibid., p. 107. Because of the increasing commitment<br />
to the dominance of the state, the anarchist intellectuals that had collected around<br />
Fascism, removed themselves. Anarchists of the intellectual quality of Ettore Bar-<br />
tolozzi, Virgilio Galbiati and Edoardo Malusardi, withdrew from the Partito nazio-<br />
nale fascista.<br />
99. Mussolini, “Discorso di 3 gennaio,” Oo, 21, pp. 235–241.<br />
100. Mussolini, “Sulla situazione interna,” “58a Riunione del Gran Consiglio<br />
del Fascismo,” Oo, 21, pp. 248, 250–251. In April, he spoke of the imperative need to<br />
develop the industrial economy of Italy in order that its armed forces be prepared<br />
for war. See the ample discussion in Mussolini, “Per la riforma dell’esercito,” ibid.,<br />
pp. 270–279.<br />
101. Mussolini, “Il trattato di commercio con la Russia,” Oo, 21, p. 340.<br />
102. Mussolini, “Nulla deve essere al disopra dello stato,” Oo, 21, pp. 324–336.<br />
103. Mussolini, “Intransigenza assoluta,” Oo, 21, pp. 357–364.<br />
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-14258858457880555192020-06-14T12:24:00.000-07:002020-06-14T12:31:07.792-07:00Intervenção Cubana no Brasil antes de 1964Original:<br />
<a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=298245103595570&set=a.293315307421883&type=3">https://www.facebook.com/photo.php?fbid=298245103595570&set=a.293315307421883&type=3</a><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://scontent-lht6-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/578057_298245103595570_985523895_n.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=cdbe9c&_nc_ohc=NMz_sDuPi7gAX-c4POV&_nc_ht=scontent-lht6-1.xx&oh=f4d76ec112aba5c92110e6d34bd4c6b4&oe=5F0C5E72" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: start;"><img border="0" src="https://scontent-lht6-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/578057_298245103595570_985523895_n.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=cdbe9c&_nc_ohc=NMz_sDuPi7gAX-c4POV&_nc_ht=scontent-lht6-1.xx&oh=f4d76ec112aba5c92110e6d34bd4c6b4&oe=5F0C5E72" /></a></div>
<br />
<h2>
Obrigado, dona Cecília</h2>
<div>
<br /></div>
Os defensores da guerrilha brasileira, por exemplo, alegam que ela foi reação legítima contra a ditadura. Mas como poderia sê-lo, se já existia antes da ditadura, no tempo de João Goulart, em plena vigência das liberdades democráticas? Então ela já era dirigida e financiada desde Cuba. Eu e muita gente na esquerda sempre soubemos disso, mas era proibido falar. Se déssemos com a língua nos dentes, desmantelaríamos nossa própria retórica, confessando que a abominável “direita” tinha dito a verdade, que as guerrilhas não eram reação nenhuma contra a ditadura, que a ditadura é que era uma reação legítima contra uma agressão internacional. Para ocultar isso, não só mentimos na ocasião, mas continuamos mentindo durante vinte anos. Com uma diferença: eu parei; vocês continuam. A pesquisadora Denise Rollemberg, que segundo leio em Elio Gaspari foi a primeira a conseguir investigar o assunto depois de três décadas de compacta censura, diz que esses “episódios são guardados a sete chaves e quem conhece não fala”. Não fala, para “não dar armas ao inimigo”. No meu tempo de militância, essa desculpa justificava tudo. Éramos adestrados para sobrepor, ao critério verdade-falsidade, o par schmittiano amigo-inimigo. Esse adestramento é o pai de todos os totalitarismos, de todas as tiranias, de todas as mentiras ideológicas. E nós o aceitávamos como o mais alto padrão de moralidade concebível, cobrindo de injúrias quem não se enquadrasse nele. O seu maldito “grupal/coletivo”, dona Cecília, não é outra coisa senão o sindicato dos adestradores.<br /><div>
<br /><a href="https://olavodecarvalho.org/obrigado-dona-cecilia/">https://olavodecarvalho.org/obrigado-dona-cecilia</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<h2>
Traição sem fim</h2>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Em carta publicada no GLOBO do último dia 21, a professora Denise Rollemberg esclarece que é minha e não dela a conclusão que tirei do seu livro “O apoio de Cuba à luta armada no Brasil” e segundo a qual “a ação conjunta dos militares (em 1964) resultou da intervenção cubana na guerrilha, e não esta daquela”. Ela nem precisava ter dito isso. Uma convenção universal do ofício pensante reza que aquilo que um autor infere de fatos alegados por outro é de inteira responsabilidade do primeiro. Mas a professora Denise não haverá de se magoar comigo se eu acrescentar que, arcando com a responsabilidade das conclusões, levo também o mérito que possa haver nelas. Inversa e complementarmente, recai sobre ela a responsabilidade — bem como o mérito, se algum há nisso -— de recusá-las contra os fatos que as impõem.</div>
<br />No seu livro, a professora Denise, logo após reconhecer que o governo de Cuba participava de ações revolucionárias no Brasil desde 1961, escreve: “Após 1964, a esquerda tendeu, e tende ainda, a construir a memória da sua luta, sobretudo, como de resistência ao autoritarismo do novo regime… No entanto, a interpretação da luta armada como essencialmente de resistência deixa à sombra aspectos centrais da experiência nos embates travados pelos movimentos sociais de esquerda no período anterior a 1964.<div>
<br /></div>
<div>
Traduzido do peculiar idioma universitário nacional — o único, no mundo, em que ambigüidade é sinônimo de rigor — que significa esse parágrafo senão que a esquerda brasileira, com a ajuda de Cuba, tentava conquistar o poder por via armada desde três anos antes do golpe militar e que, depois dele, passou a usar o novo regime como pretexto retroativo para alegar que fora compelida ao uso das armas, a contragosto, com lágrimas de piedade nos olhos, pela supressão autoritária de seus meios incruentos de luta?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
A esquerda, enfim, mentiu durante quase 40 anos, enquanto a direita, a execrável direita, simplesmente dizia a verdade ao alegar que o golpe de 1964 fora uma reação legítima contra uma revolução em curso que não se vexava de recorrer à violência armada com a ajuda clandestina de uma ditadura estrangeira.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nada, absolutamente nada nesses fatos permite concluir, com a professora Denise, que “o apoio que o governo cubano deu a guerrilheiros no Brasil, em três momentos diferentes, não poderia explicar — e muito menos justificar — a ação dos militares”. A idéia mesmo de que uma ingerência armada de país estrangeiro não explique nem justifique uma reação igualmente armada da nação ofendida é, por si, suficientemente extravagante para não precisar ser discutida: sua expressão em palavras já basta para impugná-la no ato.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="https://olavodecarvalho.org/traicao-sem-fim/">https://olavodecarvalho.org/traicao-sem-fim</a><br /><br />
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-24989837994105402742020-06-09T00:58:00.000-07:002020-06-09T01:03:05.406-07:00Pacifismo e Anti-Facismo falso dos Comunistas (Pacto entre Comunistas e Nazistas)Retirado do livro:<br />
<br />
<b>O Mundo Soviético do Comunismo Americano</b><br />
<a href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.amazon.com%2FSoviet-World-American-Communism-Annals%2Fdp%2F0300071507%3Ffbclid%3DIwAR1dhuQJOxCXKdSZNDSo4p-O0PCU9ZgGnNJLoHNJdwwlFppEDfnZ7ybGxJo&h=AT2hE1w75Q3tjclcRpU6mVCGarnYU7yNtE_LnAncpwIUetXn0KsStMCgWnDZG5qe3NDV6x6uUkn7F86iQioKbx_332XRJaKYSpnKRUvAClZYDLWx0ao5NWSbBB2y1a5kcsuYEbLv4-fOCZYShg&__tn__=-UK-R&c[0]=AT3EniPA2ntR75JTJ64DGcrmRe1DT1xfNjCtio1XwcA54bHSa-xV7o3Lm23ndOK-5xXO-PVazpZDbRwbKFymg_nBfrumDnY-NAxBuIIT1WfVNSyxF9Vyh3IRup_Pcu045fIyXwyBWbjq26ymfKDgdQ">https://www.amazon.com/Soviet-World-American-Communism-Annals/dp/0300071507</a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img src="https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51d+4ZyF4cL.jpg" /></div>
<br />
<br />
página 75:<br />
<br />
A "Lei da Neutralidade dos EUA" promulgada na década de 1930 previa que, em caso de guerra, os Estados Unidos impusessem um embargo às vendas de bens militares aos beligerantes. Na época, os antifascistas, [tanto da direita, quando da esquerda] estavam determinados a que a lei Americana diferenciasse entre agressor e vítima; eles não queriam ver os Estados Unidos se recusando a vender suprimentos militares para a próxima vítima da agressão de Hitler.<br />
<br />
No parágrafo "a" do documento 15, o Commitern (Comitê Central Comunista da URSS) afirma que todos os beligerantes estão igualmente em falha: "quem começou a guerra não faz a menor diferença". O CPUSA (Partido Comunista dos EUA) imediatamente abandonou a insistência de que a "Lei da Neutralidade" diferenciasse os países que combatiam Hitler e propôs a revogação da disposição da nova lei de embargo. <br />
<br />
[A esta altura da Guerra] a marinha britânica havia efetivamente cortado a Alemanha do comércio Americano, enquanto a Grã-Bretanha e a França podiam comprar produtos americanos normalmente. Esta situação fez a popularidade do presidente Roosevelt subir, pois permitiu aos Estados Unidos manter a neutralidade oficial enquanto na realidade funcionava como um aliado não beligerante da Grã-Bretanha e da França contra Hitler. <br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img height="320" src="https://scontent-lhr8-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/102666325_10158607523207147_5669149855326534753_n.jpg?_nc_cat=107&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=t2WZYdTZqykAX9sdIlH&_nc_ht=scontent-lhr8-1.xx&oh=312aa9e7b1ebf6664f49e862dca10973&oe=5F05C04E" width="313" /> </div>
<br />
<br />
página 76 <br />
<br />
Antes do Pacto Nazista-Soviético, sindicatos de trabalhadores e grupos políticos com forte presença comunista se manifestavam entre os mais vocais defensores da reeleição do Roosevelt. <br />
<br />
Após o pacto Nazista-Soviético, esses grupos inverteram o discurso. Os candidatos Comunistas apoiados pelo sindicato a cargos locais também estavam defendendo a recente invasão Soviética da Finlândia. <br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img height="320" src="https://scontent-lhr8-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/103248143_10158607527602147_4255386638810437341_n.jpg?_nc_cat=111&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=EN3SXWlOp6oAX-8znNz&_nc_ht=scontent-lhr8-1.xx&oh=a1ce8f55d9493ca1a056b9ca29c4374d&oe=5F04AE12" width="320" /> </div>
<br />
<br />
página 77-78: <br />
<br />
Robert Minor, também, escreveu um discurso em defesa do Pacto Nazista-Soviético. Ele rejeitou a existência da Polônia, como simplesmente uma massa de terra com "fronteiras artificiais". Ele também citou Stálin, "o fascismo não é o problema", afirmou, em resposta à Alemanha de Hitler. Ao contrário, o vilão principal é "o imperialismo Britânico e Francês". <br />
<br />
Minor profetizou que o pacto Nazista-Soviético "seria visto pelos séculos futuros como um grande marco na luta contra a guerra". O documento 16 ilustra outra forma pela qual a URSS instruiu o CPUSA a convencer proeminentes não-comunistas a escrever panfletos e fazer declarações em defesa do pacto Nazista-Soviético. <br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img height="140" src="https://scontent-lhr8-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/103872279_10158607534752147_4841223438263322467_n.jpg?_nc_cat=102&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=I-L-Da_5_KkAX-sY6yG&_nc_ht=scontent-lhr8-1.xx&oh=89d8cd337d760e3d1f1648e688b5a837&oe=5F030049" width="320" /> </div>
<br />
<br />
página 79: <br />
<br />
Em 1941, o memorando do escritor Ross, "America is Worth Saving", um panfleto que argumentava que os Estados Unidos não tinham interesse nenhum no resultado da guerra entre Nazistas Alemães e a Grã-Bretanha e não deveriam intervir nem prestar ajuda aos países que lutam contra Hitler. <br />
<br />
Ward e Lamont, dois dos mais proeminentes não comunistas também defenderam consistentemente o comunismo Soviético. Publicaram em 1939 afirmando que era uma "falsidade total" que a Alemanha Nazista e a Rússia soviética tinham algo em comum, cada um apoiava o pacto Nazista-Soviético sem reservas aparentes, porém. <br />
<br />
Esta declaração foi uma resposta a uma carta pública de 1939 do Comitê para a Liberdade Cultural, uma organização de liberais e esquerdistas anticomunistas, que havia declarado Comunistas e Fascistas como inimigos da Democracia. <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img height="320" src="https://scontent-lhr8-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/103335491_10158607538752147_6243463877066594040_n.jpg?_nc_cat=110&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=BL_Sv3muQ5wAX9Kwq5I&_nc_ht=scontent-lhr8-1.xx&oh=d7f1ce7442d5a411bd61fc2dfbb51250&oe=5F049482" width="311" /> </div>
<br />
<br />
página 80: <br />
<br />
Mary van Kleeck também aceitou o Pacto Nazi-Soviético desde o início. Van Kleeck condenou a assistência americana ao beligerante anti-Hitler, definiu o Pacto Nazista-Soviético como "uma nova base para a segurança coletiva da... Europa" e negou que as anexações Soviéticas da Estônia, Letônia e Lituânia foram atos de conquista; ao contrário, resultaram de "pactos de paz e cooperação econômica". Já Field, tinha assumido a tarefa de organizar a Mobilização pela Paz americana, a frente de pré-conflito adotada pelo CPUSA durante o período do Pacto Nazista-Soviético. <br />
<br />
Field negou continuamente ser membro do partido até 1983, quando admitiu em sua autobiografia que era um espião Comunista secreto desde 1934. <br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img height="216" src="https://scontent-lhr8-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/103273506_10158607542672147_5646425369528429210_n.jpg?_nc_cat=110&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=7_w15mRzmVIAX_m6jQO&_nc_ht=scontent-lhr8-1.xx&oh=da5e44fc7d57bf50fdea915d37d64953&oe=5F056152" width="320" /> </div>
<br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-61174846517714289852020-02-03T01:16:00.000-08:002020-02-04T06:32:24.258-08:00Bella Dodd e a infiltração Comunista de homossexuais na Igreja Católica a mando do Stalin<blockquote class="tr_bq">
Stalin, logo depois de chegar ao poder, ordenou que seus camaradas invadissem os seminários católicos ... com jovens que não tinham fé nem moral. Segundo Dodd, ele instruiu especificamente que os rapazes devessem ser no mínimo imorais e preferencialmente homossexuais.</blockquote>
<br />
Original:<br />
<a href="https://www.churchmilitant.com/video/episode/vortex-the-church-has-been-infiltrated">https://www.churchmilitant.com/video/episode/vortex-the-church-has-been-infiltrated</a><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/5wAdj89i6fM/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/5wAdj89i6fM?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<h2>
A IGREJA FOI INFILTRADA: E está perto de ser derrubada.</h2>
<br />
Enquanto a Igreja na América continua o seu caminho à ruína, surgem discussões em alguns setores sobre os repetidos relatos de como tudo isso começou; sobre tudo se foi uma conspiração comunista dos anos 1920 que infiltrou jovens agentes comunistas nos seminários católicos.<br />
<br />
Todos estes relatos apontam para uma mulher, a ex-membro do Partido Comunista Bella Dodd, que contou esta história a diversas pessoas: pouco depois de chegar ao poder na União Soviética, Joseph Stalin ordenou que todos os partidos comunistas se infiltrassem na Igreja Católica .<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Communists Secretly Infiltrated</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Roman Catholic Church Seminaries!</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.traditionalcatholicmass.com/home-m135.html">http://www.traditionalcatholicmass.com/home-m135.html</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Catholic abuse crisis is likely no accident, </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>but a strategy to ‘destroy Church from within’</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.lifesitenews.com/opinion/catholic-abuse-crisis-is-likely-no-accident-but-a-strategy-to-destroy-churc">https://www.lifesitenews.com/opinion/catholic-abuse-crisis-is-likely-no-accident-but-a-strategy-to-destroy-churc</a></div>
<br />
Segundo Dodd, ele instruiu especificamente que os rapazes devessem ser no mínimo imorais e preferencialmente homossexuais.<br />
<br />
Foi exatamente isso que a estimada Alice von Hildebrand disse à Church Militant há três anos em uma entrevista exclusiva.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Alice von Hildebrand</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Bella Dodd Recruited 1,100 Communists </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>to Enter Catholic Seminaries</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=WEONEL1TzMc">https://www.youtube.com/watch?v=WEONEL1TzMc</a></div>
<br />
Dodd havia se convertido à fé devido ao Bispo Fulton Sheen e tornou-se amiga confidente da família von Hildebrands. Numa tarde em sua casa em Nova York, quando Deitrich von Hildebrand lamentava o estado das coisas na Igreja, Dodd explicou como tudo havia começado. Diz Alice von Hildebrand:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Stalin, logo depois de chegar ao poder, ordenou que seus camaradas invadissem os seminários católicos ... com jovens que não tinham fé nem moral. Agora ... os casos ideais: homossexual. Obviamente, você não supõe que alguém ... bem, é muito mais complicado, você sabe, ter um caso com uma mulher. Mas se você é homossexual, e então foi uma missão trágica .... [Dodd] declarou publicamente - repito publicamente - que, durante os 20 anos de atividades dos comunistas, ela recrutou cerca de 1.100 jovens.</blockquote>
<br />
Portanto, ainda há um debate sobre se a história de Dodd é verdadeira ou não - e, francamente, não há como substanciá-la. O que se sabe é que ela repetiu esta história a um grande número de pessoas; inclusive, um casal do Texas até assinou uma declaração juramentada que o "Church Militant" recebeu, testemunhando o que a Bella Dodd lhes contou.<br />
<br />
Além disso, como você acabou de ouvir, Bella Dodd também contou aos von Hildebrands, e outras pessoas também vieram a público confirmar que ela as transmitiu a mesma informação. Portanto, não há dúvida de que ela alegou que tudo isso era verdade. O que está sendo debatido é se a afirmação dela é verdadeira.<br />
<br />
Como dissemos, não há mais como ela provar suas afirmações, ainda mais depois de tantos anos da atividade relatada. Contudo, o que podemos fazer é olhar para o estado atual da Igreja e perguntar: a história tem pelo menos alguma chance de ser verdade? A resposta para esta pergunta é um retumbante sim.<br />
<br />
E é sim, porque é um fato simples e inegável que as idéias marxistas e comunistas tornaram-se comuns na Igreja, especialmente entre o clero e a hierarquia - especialmente neste pontificado, do Papa Francisco.<br />
<br />
Os comunistas se infiltraram na Igreja? Absolutamente, sem sombras de dúvidas. Começou com Bella Dodd e suas atividades subversivas? A resposta a essa pergunta neste momento não nos importa mais, além de curiosidade histórica.<br />
<br />
O "Church Militant" tomou conhecimento e relatou exclusivamente, no início deste ano de 2019, que, logo após a Segunda Guerra Mundial, os soviéticos estabeleceram uma rede de centros de doutrinação - mais de 30 no total, em toda a Europa.<br />
<br />
Além disso nos comunicamos com um ex-agente comunista da Polônia, que foi um dos instrumentos no estabelecimento destes centros. Um destes, ficava na cidade de São Galo na Suíça, no mesmo local que o corrupto e já falecido, Cardeal Danneels disse que a conspiração para eleger Jorge Bergoglio para o papado foi traçada há muitos anos.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>VATICAN SEX SUMMIT REPORT: DAY ONE</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.churchmilitant.com/news/article/vatican-sex-summit-report">https://www.churchmilitant.com/news/article/vatican-sex-summit-report</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Cardinal Danneels admits being </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>part of clerical ‘Mafia’ that</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b> plotted Francis’ election</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.lifesitenews.com/news/cardinal-danneels-admits-being-part-of-clerical-mafia-that-plotted-francis">https://www.lifesitenews.com/news/cardinal-danneels-admits-being-part-of-clerical-mafia-that-plotted-francis</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>The Anti-Benedict Conspiracy</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.theamericanconservative.com/dreher/the-anti-benedict-conspiracy/">https://www.theamericanconservative.com/dreher/the-anti-benedict-conspiracy</a></div>
<br />
São Galo também é o lugar onde Cardeal Theodore McCarrick viajou pela primeira vez na sua juventude e não apenas morou por um ano, mas também retornou ano após ano durante décadas.<br />
<br />
Foi McCarrick, o potencial agente comunista, ressuscitado por esse papa socialista, que fez o acordo entre a China comunista e o Vaticano que trouxe tanta miséria aos Católicos Chineses.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Man Says Cardinal McCarrick, His ‘Uncle Ted,’</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b> Sexually Abused Him for Years</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.nytimes.com/2018/07/19/nyregion/mccarrick-cardinal-sexual-abuse.html">https://www.nytimes.com/2018/07/19/nyregion/mccarrick-cardinal-sexual-abuse.html</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>CARDINAL MCCARRICK CONFESSES THAT </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>HE WAS LOBBIED TO SUPPORT </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>CARDINAL BERGOGLIO</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://fromrome.info/2015/02/25/cardinal-mccarrick-confesses-that-he-was-lobbied-to-support-cardinal-bergoglio/">https://fromrome.info/2015/02/25/cardinal-mccarrick-confesses-that-he-was-lobbied-to-support-cardinal-bergoglio</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>An American Cardinal Who Works to Help the World</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.nytimes.com/2001/03/05/us/public-lives-an-american-cardinal-who-works-to-help-the-world.html">https://www.nytimes.com/2001/03/05/us/public-lives-an-american-cardinal-who-works-to-help-the-world.html</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Archbishop McCarrick’s unofficial role in Vatican-China relations</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.catholicnewsagency.com/news/mccarricks-unofficial-role-in-vatican-china-relations-42192">https://www.catholicnewsagency.com/news/mccarricks-unofficial-role-in-vatican-china-relations-42192</a></div>
<br />
A Teologia da Libertação - a abordagem maligna da Cristologia condenada explicitamente pelo Papa João Paulo II e que agora está voltando aos palcos sob este pontificado - soubemos que a Teologia da Libertação foi plantada na América do Sul por agentes da KGB especificamente para minar a Igreja Católica.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>INSTRUCTION ON CERTAIN ASPECTS OF THE </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>"THEOLOGY OF LIBERATION"</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19840806_theology-liberation_en.html">http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19840806_theology-liberation_en.html</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Ex-espião Soviético diz "Nós criamos a Teologia da Libertação"</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2018/01/ex-espiao-sovietico-diz-nos-criamos.html">https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2018/01/ex-espiao-sovietico-diz-nos-criamos.html</a></div>
<br />
Quase para um homem, toda a ordem jesuíta se converteu em uma ou outra forma de marxismo, e fiel à forma marxista, está usando sua vasta rede de mais de 300 faculdades e universidades para envenenar mentes jovens e produzir jovens socialistas.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>The Pope’s Marxist Head of the Jesuits</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://spectator.org/the-popes-marxist-head-of-the-jesuits/">https://spectator.org/the-popes-marxist-head-of-the-jesuits</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>The Jesuits</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>The Society of Jesus and the </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Betrayal of the Roman Catholic Church</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://ascension-research.org/jesuits.html">http://ascension-research.org/jesuits.html</a></div>
<br />
O fundador do Partido Comunista Italiano, Antonio Gramsci, disse especificamente que, para os ideais de Marx se espalharem pelo mundo, a Igreja Católica teria que ser destruída.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Further Selections from the Prison Notebooks</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://marxism.halkcephesi.net/Antonio%20Gramsci/prison_notebooks/Further%20Selections/church%20religion.htm">http://marxism.halkcephesi.net/Antonio%20Gramsci/prison_notebooks/Further%20Selections/church%20religion.htm</a></div>
<br />
Agora ouvimos do Vaticano ataques quase ininterruptos contra Americanos politicamente conservadores e teologicamente ortodoxos, acusando-nos de ser capitalistas gananciosos, racistas, xenófobos, culpados pelo Aquecimento Global, odiadores de imigrantes - o Papa Francisco chegou ao ponto de dizer recentemente que congratula-se com os ataques dos [setores mais conservadores da igreja] Americana.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Pope Francis to journalist: </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>‘I am honored that the Americans attack me.’</b></div>
<a href="https://www.americamagazine.org/faith/2019/09/04/pope-francis-journalist-i-am-honored-americans-attack-me">https://www.americamagazine.org/faith/2019/09/04/pope-francis-journalist-i-am-honored-americans-attack-me</a><br />
<br />
Infelizmente, a política atual do Vaticano é repetida quase diariamente nos EUA por bispos covardes, de mente fraca, que continuam a prestigiar os pontos do Partido Democrata, que está agora passando pelas dores da conversão em um partido socialista - uma conversão incompleta, porém quase finalizada.<br />
<br />
É por isso que os debates Democratas até agora têm sido tão barulhentos, à medida que o grupo socialista mais jovem está assumindo cada vez mais controle, e a velha guarda, como Joe Biden, está lutando ferozmente entre si.<br />
<br />
Muitos bispos dos EUA estão em sintonia com os socialistas Democratas, e os bispos e os Democratas são fortemente influenciados por uma mistura de idéias marxistas, socialistas e comunistas - o que nos leva de volta ao centro da questão, Bella Dodd.<br />
<br />
Bella admitiu colocar agentes do Partido Comunista Americano - 1.100 no total - em seminários católicos, começando em meados do final da década de 1920 e continuando por aproximadamente 10 anos.<br />
<br />
Quase cem anos após a atividade relatada, o que temos?<br />
<br />
Uma hierarquia altamente corrupta e imoral, com profundo envolvimento no mundo homossexual, destruindo ativa e passivamente os dogmas da Igreja, corroendo a fé e quase tudo que seja Católico, semeando dúvidas e confusão, abraçando calorosamente a política socialista em um grande número de questões, fechando acordos com governos Comunistas que resultam em horrores para os Católicos nesses países, sentados no topo de um império virtual de mentiras, enganos e encobrimentos em literalmente milhares de lugares ao redor da Igreja Universal.<br />
<br />
Este mal comunista que se infiltrou na Igreja está presente em quase todos os locais que você pode imaginar, até uma enorme porcentagem de paróquias locais.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>As universidades católicas não são mais católicas;</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Os hospitais católicos não são mais católicos;</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Bispos católicos rejeitam a tradição católica;</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>o flagelo comunista foi solto dentro dos nossos muros.</b></div>
<br />
Bons padres que permanecem autenticamente católicos são perseguidos ou precisam se esconder para escapar do alcance de seus superiores que desejam silenciá-los porque não se inclinam a preceitos marxistas/comunistas tão dominantes na Igreja e na cultura.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Dom Livieres se negou a renunciar </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>e não pôde falar com Francisco.</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://fratresinunum.com/2014/09/25/dom-livieres-se-negou-a-renunciar-e-nao-pode-falar-com-francisco/">https://fratresinunum.com/2014/09/25/dom-livieres-se-negou-a-renunciar-e-nao-pode-falar-com-francisco/</a></div>
<br />
Um aviso aos fiéis católicos: quando o comunismo, o marxismo e o socialismo ganham controle suficiente, a Igreja acaba sendo atacada e perseguida, pois o objetivo do Comunismo é dominar o mundo, que é o mesmo objetivo da Igreja. A única diferença são as armas empregadas: os comunistas usam mentiras e violência; a Igreja usa a verdade e a paz.<br />
<br />
Estamos em momentos importantes, nunca antes vistos, e católicos fiéis precisam entender exatamente o que está acontecendo.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-8881106110517132592020-01-30T05:54:00.002-08:002020-01-30T05:54:45.023-08:00Criminalização das Colonizações foi uma estratégia Revolucionária do Stalin<b><br /></b>
<div style="text-align: center;">
<b>ERNEST TIGORI DÉMONTE </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>L’ESCROQUERIE DE LA REPENTANCE </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>DE LA COLONISATION DES EUROPÉENS EN AFRIQUE</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/bzTmsmPyuGE/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/bzTmsmPyuGE?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b>Original:</b><br />
<a href="https://www.frontpagemag.com/fpm/2020/01/im-saddened-white-mans-emasculation-raymond-ibrahim/">https://www.frontpagemag.com/fpm/2020/01/im-saddened-white-mans-emasculation-raymond-ibrahim</a><br />
<br />
Desde a década de 1990, Kakou Ernest Tigori vem denunciando vigorosamente a classe política que está arruinando seu país, a Costa do Marfim, e a falta geral de perspectiva obrigando africanos a deixarem seus países em massa, em busca de um futuro melhor.<br />
<br />
O "Welfare State" da Europa é um poderoso ímã para os milhares que continuam aparecendo nas praias Europeias, atraídos pelas promessas deste novo Eldorado. Enquanto isso, o êxodo Africano faz com que os padrões de vida diminuam constantemente nos seus países de origem, assim como a segurança humana. No fim o valor da vida humana é reduzidos ao de mercadorias.<br />
<br />
<h3 style="text-align: center;">
Entristece-me ver o homem branco emasculado demais para resistir</h3>
<br />
Em relação à Europa, Tigori alerta que a migração descontrolada da costa sul para a costa norte do Mediterrâneo pode desestabilizá-la além do reparo e que as guerras étnicas podem estar muito próximas.<br />
<br />
“Isso me entristece”, diz ele, “ver o homem branco batendo no peito repetidamente, emasculado demais para resistir às pessoas que vieram para ameaçá-lo à sua porta”. Ele acredita que uma mistura tóxica de culpa, “direitos humanos”, ingenuidade política e ignorância grosseira da História têm um efeito debilitante na capacidade dos europeus de combater a invasão.<br />
<br />
Ele acusa os corruptos líderes africanos de destruir as vidas de centenas de milhões de seres humanos com toda a impunidade, mas também critica os ideólogos que estão abrindo o caminho para eles. Eles deveriam parar de culpar tudo - escravidão, comércio de escravos, colonialismo, neocolonialismo e racismo - em uma Europa sempre arrependida, que agora tem que carregar o fardo dessa imigração em massa para expiar seus supostos pecados contra a África.<br />
<br />
Tigori explica como a História da África negra dos séculos 15 a 20 foi intencionalmente falsificada na década de 1940 por estrategistas stalinistas e seus seguidores comunistas, cujo objetivo secreto era manchar a imagem das nações da Europa Ocidental, a fim de expulsá-las. de seus bens coloniais e tomar seu lugar. Até agora, 30 anos após o colapso da União Soviética, as mentiras continuaram.<br />
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div>
<b>How the Russian Revolution shaped African history</b></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.dw.com/en/how-the-russian-revolution-shaped-african-history/a-41143961">https://www.dw.com/en/how-the-russian-revolution-shaped-african-history/a-41143961</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div>
<b>Marxism, class and revolution in Africa</b></div>
<div>
<b>the legacy of the 1917 Russian Revolution</b></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://isj.org.uk/marxism-class-and-revolution-in-africa-the-legacy-of-the-1917-russian-revolution/">http://isj.org.uk/marxism-class-and-revolution-in-africa-the-legacy-of-the-1917-russian-revolution</a></div>
<br />
<br />
Ele também tem palavras duras para falsos humanistas e falsos benfeitores, lobos em pele de cordeiro que pulam na onda humanitária para esconder seus reais motivos. Esses predadores são hábeis em manipular a crédula opinião pública, enquanto colhem suculentos lucros em suas redes de contrabando e transnacionais subterrâneas redes.</div>
<div>
<br />
O mito que o autor desmascara é duplo:</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<ol>
<li>Não, a Europa não é responsável pela prática da escravidão na África negra, nem por crimes coloniais;</li>
<li>E, não, os africanos não se deixaram escravizar ou colonizar como “pobres vítimas infelizes”.</li>
</ol>
<div>
<br /></div>
Ele continua explicando como o mito da dívida da Europa com a África é perpetuado por certas potências que têm interesse em mantê-la viva. Esse mito, nascido da propaganda anti-ocidental soviética da Guerra Fria, está agora servindo a outra variedade da mesma agenda.<br />
<br />
Antes da chegada da primeira caravela européia, a África já praticava a escravidão.<br />
<br />
Em relação à escravidão, Tigori explica que em 1324, quase 150 anos antes da chegada da primeira caravela européia na costa do Atlântico Africano, o rei do Mali Kankan Moussa fez uma peregrinação a Meca com quase 10 toneladas de ouro e milhares de escravos que ele vendeu ao Magrebe, Egito e Arábia.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ainda mais cedo, a venda de escravos pelas caravanas do deserto fez o Gana prosperar até o século 11 dC.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Kankan Musa: The Richest Man in World History</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://afrolegends.com/2015/03/20/kankan-musa-the-richest-man-in-world-history/">https://afrolegends.com/2015/03/20/kankan-musa-the-richest-man-in-world-history</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div>
<b>Mūsā I of Mali</b></div>
<div>
<a href="https://web.archive.org/web/20170421200707/https://www.britannica.com/biography/Musa-I-of-Mali">https://web.archive.org/web/20170421200707/https://www.britannica.com/biography/Musa-I-of-Mali</a></div>
</div>
<br />
<br />
Outra coisa que nem sempre é conhecida, insiste Tigori, é que, na época das grandes descobertas do século XV, os contatos entre a Europa e a África negra eram muito pacíficos. A saber, foram estabelecidas relações diplomáticas entre Portugal e o reino Congo; este último foi cristianizado e enviou seus filhos para estudar em Lisboa a partir do século XVI.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Early Portuguese Catholic Missionaries in Mbanza Kongo</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=vDnC6ABmpYQ">https://www.youtube.com/watch?v=vDnC6ABmpYQ</a></div>
<br />
No século XV, a África como um todo ainda praticava a escravidão. A América acabara de ser descoberta; era, portanto, bastante natural para a África fornecer o trabalho escravo necessário para construir as Américas. Isso foi visto como uma grande oportunidade de negócios, tanto para os potentados locais que agiam em completa soberania, quanto para os comerciantes europeus. Esse comércio durou mais de três séculos. Vale a pena repetir várias vezes até que as pessoas lembrem, enfatiza Tigori, que este comércio aconteceu estritamente entre líderes locais e comerciantes europeus, pois os governos europeus ainda não haviam pisado na África. <b>Nos séculos XVII e XVIII, a África incluía reinos poderosos como Ashanti, Dahomey, Kongo, e a noção de que eles poderiam ter sido forçados por meros comerciantes a vender seu povo à escravidão contra sua vontade é simplesmente ridícula.</b><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Lost Kingdoms of Africa: Kingdom of Asante</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/5RKNMLn3zcA">https://youtu.be/5RKNMLn3zcA</a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>The Dahomey Kingdom | African History Documentary</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/G93TsdYFgoY">https://youtu.be/G93TsdYFgoY</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: center;">
A colonização terminou, e não começou, a prática da escravidão</h3>
<br />
As reivindicações políticas dos estados europeus na África negra datam apenas do início do século XIX, precisamente no momento em que a Europa se comprometera a combater o tráfico de escravos.<br />
<br />
A primeira coisa a destacar é que a generalização da colonização, no final do século XIX, ocorreu com o apoio da maioria africana. Marcou um ponto de virada importante na história da África negra.<br />
<br />
E se a população era a favor da colonização, era porque podia ver o que os europeus tinham a oferecer, o que era infinitamente melhor do que o tratamento que recebiam de seus próprios governantes. O autor desmascara com força e categoricamente o mito de uma colonização que foi imposta à África.<br />
<br />
<b>O segundo ponto a ser lembrado, acrescenta, é que a colonização terminou, e não começou, a prática da escravidão, como é falsamente reivindicado.</b><br />
<br />
Em terceiro lugar, a colonização pôs em marcha o desenvolvimento dos territórios africanos através da criação de hospitais, escolas, construção de estradas, pontes, ferrovias, exploração do solo e subsolo, etc.<br />
<br />
Os primeiros territórios administrados pelos europeus coexistiram com poderosos estados africanos independentes. Foi o caso do reino Ashanti, onde a vida sob o protetorado britânico era muito preferível à brutalidade do jugo Ashanti.<br />
<br />
Além disso, observa Tigori, se a escravidão e a colonização destruíssem para sempre a capacidade de autoconfiança de um povo, isso já deveria ser conhecido. Os eslavos teriam sido destruídos através dos seus muitos séculos de escravidão; e os mamelucos nunca teriam sido capazes de tomar o poder no Egito em 1250.<br />
<br />
Se realmente queremos conversar sobre os infortúnios de nossos povos, diz Tigori, "é melhor nos preocuparmos com os jovens que estão morrendo hoje no Mediterrâneo, tentando fugir de um continente que lhes oferece zero perspectiva".<br />
<br />
<h3 style="text-align: center;">
A "criminalização das colonizações" foi uma invenção dos stalinistas para fazer os africanos se levantarem contra os colonizadores ocidentais.</h3>
<br />
O caso que ele argumenta convincentemente é que a breve colonização da África negra pela Europa, longe de ser um crime, trouxe muitos benefícios. <b>A "criminalização das colonizações" foi uma invenção dos estrategistas stalinistas para fazer os africanos se levantarem contra os colonizadores ocidentais.</b> Como na Indochina, os comunistas queriam abrir uma frente na África negra para aniquilar uma Europa Ocidental já enfraquecida após a Segunda Guerra Mundial.<br />
<br />
O Partido Comunista Francês e seus seguidores, entre os quais Jean-Paul Sartre - o filósofo existencialista - e outros intelectuais, eram traidores que trabalhavam para a União Soviética e contra seus próprios países. Lamenta Tigori:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“É uma pena que nossa percepção do período de escravidão seja influenciada por construções ideológicas simplistas ou distorcidas. Essa percepção distorcida é um remanescente da já extinta Guerra Fria, e já passou da hora de todos virarem a página".</blockquote>
<br />
<h3 style="text-align: center;">
Associações que pretendem combater o racismo, a xenofobia ou a islamofobia têm como objetivo agredir a civilização ocidental</h3>
<div>
<br /></div>
Para entender por que isso não aconteceu, ele diz, <b>é preciso perceber que a esquerda revolucionária da era comunista não está morta</b>. Ele se transformou em outra coisa, mas não perdeu sua capacidade de nos prejudicar. E aqui está a conclusão:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“muitas associações que afirmam combater o racismo, a xenofobia ou a islamofobia visam de fato atacar a civilização ocidental; a esquerda revolucionária está escondida no meio deles para garantir sua própria sobrevivência ”.</blockquote>
<br />
Eis por que é tão importante, ele insiste, esclarecer aos africanos sobre as realidades dos últimos cinco séculos, para torná-los imunes às altamente eficientes manipulações dessas agências, que os atacam. Acrescenta Tigori:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“Os africanistas europeus vieram, desde a década de 1940, daquela esquerda auto-justificada, unilateral e intolerante, que vê os críticos como reacionários e não aceita a rejeição de suas fatwas”.</blockquote>
<br />
Eles alegam que o negro sofreu tanto que o Ocidente deve lhe dar uma folga e tolerar suas inadequações e maus comportamentos. Mas essa complacência teve sérios efeitos adversos, alerta Tigori. Desde a independência, levou a encobrir a falta de conduta das elites africanas, para quem acusar o Ocidente se tornou uma arma fácil. Os líderes africanos nem precisam se questionar - eles são automaticamente absolvidos incriminando o Ocidente. “Ser líder na África é um mamão-com-açúcar, o trabalho mais confortável de todos”, ele zomba.<br />
<br />
As elites africanas, não prestando contas a ninguém, traíram os seus povos. Sua mediocridade reflete agora no desespero de seus jovens, que morrem tentando atravessar o Saara e o Mediterrâneo.<br />
<br />
<b>A África não deve aceitar ser ditada por sua própria narrativa por ideólogos fracassados, diz Tigori, deve se libertar da influência de seus senhores de esquerda europeus que a condenam à perpétua vitimização.</b> É uma situação doentia; está criando um bloqueio mental que está impedindo a África de crescer.<br />
<br />
O autor acredita que pertence aos africanos esclarecer as coisas, depois de se reconciliar com o passado. Dignidade só pode custar um confronto com a História, suas páginas escuras tanto quanto as mais brilhantes. Insiste Tigori:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“É uma história em que os africanos, retirando o breve período colonial, mantiveram a sua soberania. A África não deve buscar o olhar arrependido da Europa para fugir da sua responsabilidade - principalmente quando o arrependimento Europeu não é devido. Está na hora de descolonizar a mente das pessoas”.</blockquote>
<br />
<h3 style="text-align: center;">
Os problemas da África não podem ser atribuídos ao racismo ou à supremacia branca da Europa</h3>
<div>
<br /></div>
Para explicar por que a África pós-colonial ainda está atrasada, o racismo é frequentemente citado. Retruca Tigori.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Racismo? Bobagem! Os países racistas não se abrem muito à imigração. A Europa é o continente menos racista do mundo! Por que você acha que os migrantes sírios ou afegãos escolhem a Europa em vez de se juntar a seus ricos vizinhos do Golfo? ”</blockquote>
<br />
Além disso, ele diz, os africanos não estão em posição de reclamar sobre o racismo na Europa quando em seus próprios países estão se despedaçando ou se envolvendo em assassinatos tribais. Mas, novamente, se eles pensam que estão cercados por racistas, tudo o que precisam fazer é voltar para casa, onde encontrarão um carinho terno.<br />
<br />
Ilustrando a hipocrisia predominante, foi um comentário feito por um leitor esquerdista do autor que, embora ele estivesse certo, ele não deveria dizer “certas coisas” porque “os racistas aproveitarão a oportunidade!” Em outras palavras, se falar a verdade entra em conflito com a ideologia, é a ideologia que deve manter, e a verdade que deve esconder.<br />
<br />
Ser negro lhe permitiu entregar melhor sua mensagem, diz o autor. Uma pessoa branca não poderia ter falado da maneira como ele fala sobre a África negra sem ser rotulada de racista, neocolonialista, afro-pessimista ou o que qualquer outro termo. Os círculos midiáticos e a academia africanos prosperam com a denúncia do supremacismo branco, com base no qual se busca reparação interminável.<br />
<br />
Os problemas da África pós-colonial, conclui Tigori, não podem ser atribuídos ao mito histórico de sua escravização colonial, nem ao mito atual do racismo, xenofobia ou supremacismo branco da Europa.<br />
<br />
Eles deveriam ser atribuídos às suas elites locais que continuam a trair os seus povos por sua ilegalidade, corrupção, nepotismo, falta de racionalidade econômica, má administração generalizada e muito mais. Desde 1960, diz ele, os ditadores africanos sedentos de sangue que saquearam seus países fizeram muito mais mal a seu povo do que os mestres coloniais europeus.<br />
<br />
Logo após as conquistas das independência dos colonizadores, a África possuía 9% da população mundial e uma parcela de 9% do comércio mundial. Apreciava uma riqueza relativa em comparação com o resto da humanidade. Hoje, com mais de 17% da população mundial, sua participação no comércio global caiu para menos de 2%. É, portanto, a África pós-colonial que se empobreceu.<br />
<br />
Ernest Tigori se destaca das elites negras que são incapazes de se autocriticarem e perdem tempo choramingando em vez de serem mais duras consigo mesmas. Suas análises nítidas das realidades e a sua coragem política faz dele um autor deliciosamente excêntrico. Para que a parceria Europa-África recupere força, é importante que os africanos superem sua irresponsabilidade e infantilização, e que os europeus se livrem de seu arrependimento.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-82953433259465671302020-01-25T01:15:00.001-08:002020-01-25T01:31:34.084-08:00Decreto de Lênin (URSS) que iniciou o Terror VermelhoOriginal: <a href="https://www.alexanderyakovlev.org/fond/issues-doc/1009056">https://www.alexanderyakovlev.org/fond/issues-doc/1009056</a><br />
<br />
Documento nº 3<br />
Decreto do SNK do RSFSR sobre o "Terror Vermelho"<br />
<br />
09/05/1918<br />
<br />
O "Conselho dos Comissários do Povo", depois de ouvir o relatório do Presidente da "Comissão Extraordinária da Rússia para a Luta Contra a Contra-Revolução, Exploração e Corrupção" (<b>CHEKA</b>), declara que esta Comissão considera:<br />
<br />
<ol>
<li>que, na atual situação, para garantir a retaguarda [revolucionária],<b> a utilização do terror é uma necessidade direta</b>;</li>
<li>que, a fim de fortalecer a atividade em exercício da <b>CHEKA</b> e para torná-la mais efetiva, é necessário enviar o maior número possível de camaradas responsáveis [para esta organização];</li>
<li>que é necessário para garantir a vitória da República Soviética, <b>isolar os inimigos de classe em campos de concentração</b>;</li>
<li><b>que todas as pessoas</b> com relações com organizações, conspirações e rebeliões da Guarda Branca <b>estão sujeitas a execução</b>;</li>
<li>que é necessário publicar os nomes de todos os executados, bem como os motivos pelos quais foram aplicados estas medidas a eles.</li>
</ol>
<br />
Assinado:<br />
Comissário Popular da Justiça D. KURSKIY<br />
Comissário do Povo para Assuntos Internos G. PETROVSKY<br />
Gerente do Conselho de Comissários do Povo Vl. BONCH-BRUEVICH<br />
SU. No. 19. Divisão 1. Art. 710. 09/05/18.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>The Cheka - Lenin´s Red Terror! English subtitles.</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/3RYVY4_15aA/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/3RYVY4_15aA?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=3RYVY4_15aA">https://www.youtube.com/watch?v=3RYVY4_15aA</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-19437971418052848502020-01-22T09:42:00.001-08:002020-02-02T12:02:06.768-08:00Parceria entre Nazistas e Comunistas Soviéticos (URSS) na Segunda Guerra Mundial<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/3BJkEjqtuPQ/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/3BJkEjqtuPQ?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Nos últimos dias, Vladimir Putin e seu governo, junto do complexo da mídia russa estão tentando reescrever a história. Eles resolveram tocar nas feridas da Segunda Guerra Mundial. Feridas que os próprios russos infligiram na Polônia.<br />
<br />
Putin afirmou que a União Soviética não foi um agressor na Segunda Guerra Mundial. Ele acusou a Polônia de colaborar com a Alemanha Nazista, além de culpar o início da guerra nas forças aliadas e diminuiu a importância da coalizão da URSS com o Terceiro Reich Alemão.<br />
<br />
Inicialmente, pensei que as observações do Putin eram absurdas demais para serem levadas a sério.<br />
<br />
No entanto, quando Vyacheslav Volodin, presidente da Duma Federal, acusou a Polônia de colaborar com a Alemanha Nazista, e de ter insinuado o suporte da Polônia às políticas genocidas de Hitler contra os judeus, e ainda por cima exigiu um pedido de desculpas da Polônia, para aplausos do corpo diplomático Russo e da mídia Russa, decidi que a verdade precisa ser dita.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Why Vladimir Putin is angry at Poland</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.bbc.co.uk/news/world-europe-50918434">https://www.bbc.co.uk/news/world-europe-50918434</a></div>
<br />
A verdade é que no dia 1 de Setembro de 1939, a Polônia foi invadida pelo oeste pela Alemanha Nazista e no dia 17 de Setembro de 1939 pelo leste pelo aliado dos Nazistas, a "salvadora Rússia".<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>INVASION OF POLAND, FALL 1939</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://encyclopedia.ushmm.org/content/en/article/invasion-of-poland-fall-1939">https://encyclopedia.ushmm.org/content/en/article/invasion-of-poland-fall-1939</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>THE SOVIET INVASION OF POLAND</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.17september1939.com/">http://www.17september1939.com/</a></div>
<br />
<br />
Esta dupla invasão estava planejada no acordo chamado "Pacto Molotov-Ribbentrop" assinado em 23 de agosto de 1939. O pacto foi, na verdade, muito mais do que um pacto de não-agressão pois continha alguns protocolos secretos. Entre eles um rascunho de como seria a futura Europa Central e a Europa Oriental. De como seriam as esferas de interesse, além da futura divisão e ocupação dos Nazistas e dos Soviéticos da Polônia e do Báltico: Lituânia, Letônia, Estônia, bem como a ataque à Finlândia.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia43sXy4YGmLTFHF7Dsdhvo6orVCUu-LqminubbPYbXHdJUbZ-nnpQDLic33osmvHmVLRaEaIFxVAw3EPdvL_DiJR1KK7WySL8RlbCX0fZrfo601eqxlc0Bx83zf1FY6Jn2_vhSRYtJyki/s1600/1939-the-star-london-front-page-reporting-nazi-soviet-pact-signed-e5gf2t%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1390" data-original-width="914" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia43sXy4YGmLTFHF7Dsdhvo6orVCUu-LqminubbPYbXHdJUbZ-nnpQDLic33osmvHmVLRaEaIFxVAw3EPdvL_DiJR1KK7WySL8RlbCX0fZrfo601eqxlc0Bx83zf1FY6Jn2_vhSRYtJyki/s200/1939-the-star-london-front-page-reporting-nazi-soviet-pact-signed-e5gf2t%255B1%255D.jpg" width="131" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd56J4R8n2OIOUW6mKCkCrsLBomSZzBZrzKRagO4yS5wpsddOg-SV8GPUsor_HgfgjvB3aup0YSfSJe4KR7Saw_7RKgaT9ktUh-hDfFZbo5F5Mz1pTyHvIRKu8pdoWm-Ex8sJm5dsaQqiH/s1600/1414.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="372" data-original-width="620" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd56J4R8n2OIOUW6mKCkCrsLBomSZzBZrzKRagO4yS5wpsddOg-SV8GPUsor_HgfgjvB3aup0YSfSJe4KR7Saw_7RKgaT9ktUh-hDfFZbo5F5Mz1pTyHvIRKu8pdoWm-Ex8sJm5dsaQqiH/s200/1414.jpg" width="200" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFQyYwFHhqUH05Nqyx2L3o_b1I3ItxhhpxuXnzclXWLFGZ63AOVoHxtL4ZkcU6THHyirbkNV11fsz6FUHeylq3C0FqAyHzTIQozIzM019ttMIF2G_lQZTDdoSZ9gA60u6R8IFI9XHFiG-X/s1600/image008%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="640" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFQyYwFHhqUH05Nqyx2L3o_b1I3ItxhhpxuXnzclXWLFGZ63AOVoHxtL4ZkcU6THHyirbkNV11fsz6FUHeylq3C0FqAyHzTIQozIzM019ttMIF2G_lQZTDdoSZ9gA60u6R8IFI9XHFiG-X/s200/image008%255B1%255D.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Russia and Germany: non-aggression treaty to be signed </b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<b>Ribbentrop flying to Moscow tomorrow</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://www.theguardian.com/world/from-the-archive-blog/2019/jul/24/molotov-ribbentrop-pact-germany-russia-1939">https://www.theguardian.com/world/from-the-archive-blog/2019/jul/24/molotov-ribbentrop-pact-germany-russia-1939</a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>THE TOPEKA DAILY CAPITAL, AUGUST 24, 1939</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.rarenewspapers.com/view/588823">http://www.rarenewspapers.com/view/588823</a></div>
<br />
<br />
Vamos ver mais detalhadamente as declarações de Putin num recente encontro com líderes da "União Econômica Eurasiática" em São Petersburgo. Putin banalizou a assinatura do "Pacto Molotov-Ribbentrop" alegando que a União Soviética foi a última nação a assinar um pacto de não-agressão com Hitler; além disso o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, alegou que a assinatura do pacto de não-agressão permitiu à URSS melhor se preparar para a guerra.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Putin Rejects Blaming Stalin for Start of World War II</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.usnews.com/news/world/articles/2019-10-03/putin-rejects-blaming-stalin-for-start-of-world-war-ii">https://www.usnews.com/news/world/articles/2019-10-03/putin-rejects-blaming-stalin-for-start-of-world-war-ii</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div>
<b>Molotov-Ribbentrop: why is Moscow trying to justify Nazi pact?</b></div>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
Russia’s foreign minister, Sergei Lavrov, who spoke</div>
<div style="text-align: right;">
at the exhibition’s opening this week, made that point e</div>
<div style="text-align: right;">
xplicitly: “Under these circumstances, the Soviet Union was </div>
<div style="text-align: right;">
forced on its own to ensure its national security and signed </div>
<div style="text-align: right;">
a non-aggression pact with Germany,” he said.</div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.theguardian.com/world/2019/aug/23/moscow-campaign-to-justify-molotov-ribbentrop-pact-sparks-outcry">https://www.theguardian.com/world/2019/aug/23/moscow-campaign-to-justify-molotov-ribbentrop-pact-sparks-outcry</a></div>
<br />
A verdade é que a colaboração da Alemanha com a Rússia Soviética é muito anterior ao "Pacto Molotov-Ribbentrop". Em 1922, no chamado "Tratado de Rapallo" foi normalizada a diplomacia e a relações entre estes dois países. Oficialmente apenas laços econômicos.<br />
<br />
No entanto, em segredo, eles estabeleceram uma elaborada cooperação militar. Os exércitos Russo e Alemão secretamente treinaram seus oficiais em conjunto. Os Alemães foram instruídos pelos líderes Bolcheviques, enquanto os Russos foram ensinados pelos futuros Generais do Terceiro Reich. O exército Alemão possuía permissão para usar áreas de treinamento Russas para teste de tecnologia militar e manejo tático.<br />
<br />
O tratado de Berlim de 1926 reafirmou o "Tratado de Rapallo" e foi renovado em 1931, ratificado em 1933, já com o recém-formado Terceiro Reich.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>How the Germans Cheated the Versailles Treaty</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=582"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1277" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV5oZHJOG4wEsqfKMQzaeKgLLS3DtW0BQ38O__bTtJ9irxy2UjOnUxSgZZU3DMibmPxqUQo7uZfS2hHkjAFsRdYQKV3484s3RfmrEA4ppTwS-p5OUondxipeaPbZLcSOP6fDXJ9XPXfvh8/s200/Annotation+2020-01-21+100454.png" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=582">https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=582</a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=815"><img border="0" data-original-height="679" data-original-width="1290" height="105" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj24bXnhlaMBDqyKHUjOiuCXaE0qCUfKB0Qx3yNJlpDsbETboVLl_Bu9U4rqKTg9iSs7qGmlRZhxN-3Y9p1yuAYEOQG3hz2cLBHKeyO7wZO6fyQhyphenhyphenzQXphHOFKTcPF3ijg8ecefvEMa7n6V/s200/Annotation+2020-01-21+101421.png" width="200" /></a> <a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=815"><img border="0" data-original-height="680" data-original-width="1290" height="105" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6fWwF4kt2U1BhZQG_qWbAS9ZBBq7hMFEnR3djnH5qp_SSuyGW-SikA4OsQo6cD_OStYM2hnWO6qg2HJzRDiyFS0kLp1EY_MT6T-bwn3dO-0cxrluH2VY4ynsut9-8y08TRMcowqcS0tPc/s200/Annotation+2020-01-21+101656.png" width="200" /></a> <a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=815"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1277" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnTqLrEYhmLCjbbdm8-WkRRDcKJ372aDLJ5k57L2xj4nGIheXbyJmkyYSlGOui9Z9UPsHChbHH1p7vFIbMYHceDGjZ7TRV54FsUQmpg-Z-7QJ2gwhkWm8ipkBepSephXJzkcKaDWW19xI1/s200/Annotation+2020-01-21+100454.png" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=815">https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=815</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=1101"><img border="0" data-original-height="730" data-original-width="1289" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiNO2boAcpWInVX52E38l_KvQp-e95V6xNEdYUfo-pqsEeV3lruY3uffhfNQXDoVyKT_JUB4C3iJASLgrFa9ojDVQNlBeXcnwFF9EoYMbVj_Kho5bYRKK7ygP7J763JcR7T0qkTd7xmc7K/s200/Annotation+2020-01-21+102531.png" width="200" /></a> <a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=1101"><img border="0" data-original-height="727" data-original-width="1288" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisou16Frt8q5flfwBrX5qauxfTvNuF8x3gvZELx38wBmeaH5nL0-AnZ1BgBjg4MdC6TcLEvTXgIDtgJX9GD3zrSXbD9MW2R57IR5kFAftfYpGe3DbYVaEPIlrC-H8EDAbDEmTcDkRc2Oyr/s200/Annotation+2020-01-21+102926.png" style="text-align: center;" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=1101">https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=1101</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=1223"><img border="0" data-original-height="463" data-original-width="900" height="102" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc9HZwBBZx5xfT5Ox7KpFnjB9cJzJwHhbR2BnoO23MQT88_IvEnvyqIiEcdUoHAthWyCcyB8aetaV_thtOK7-q_7ebsjJqwrOtcI8FmprEFKsr3smD8eKJ4OBKPaUuS8r6-Zt1nF0CQDha/s200/Annotation+2020-01-21+161642.png" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=1223">https://youtu.be/OSXrFgG2JLk?t=1223</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
O último sinal da proximidade entre Nazistas e Soviéticos veio em Março de 1939 do próprio Stalin. Durante seu discurso no 18º Congresso do Partido que aconteceu poucos meses antes da assinatura do "Pacto Molotov-Ribbentrop", da invasão da Polônia, e do início da Segunda Guerra Mundial.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>RELATÓRIO DO XVIII CONGRESSO DO PARTIDO</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
Eles falam e escrevem diretamente em preto e branco</div>
<div style="text-align: right;">
que os alemães os “decepcionaram cruelmente” porque,</div>
<div style="text-align: right;">
em vez de se avançarem para o leste, contra a União Soviética,</div>
<div style="text-align: right;">
eles se viraram para o oeste e exigem colônias para si. </div>
<div style="text-align: right;">
Você pensaria que os alemães receberam as regiões da</div>
<div style="text-align: right;">
Tchecoslováquia como o preço da obrigação de iniciar </div>
<div style="text-align: right;">
uma guerra com a União Soviética, e os alemães agora se</div>
<div style="text-align: right;">
recusam a pagar a conta, enviando-os para algum lugar distante.</div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://translate.google.com/translate?hl=&sl=ru&tl=pt&u=https%3A%2F%2Fweb.archive.org%2Fweb%2F20110406060407%2Fhttp%3A%2F%2Fwww.petrograd.biz%2Fstalin%2F14-27.php">https://translate.google.com/translate?hl=&sl=ru&tl=pt&u=https%3A%2F%2Fweb.archive.org%2Fweb%2F20110406060407%2Fhttp%3A%2F%2Fwww.petrograd.biz%2Fstalin%2F14-27.php</a></div>
<br />
Além disso, duas autoridades Russas acusaram a Polônia de fazer acordos com a Alemanha antes da URSS. A verdade é que, enquanto a Alemanha e a URSS estavam ratificando o "Tratado de Berlim", o diplomata polonês Alfred Wysocki protestou contra a política cada vez mais agressiva da Alemanha advertindo que isto levaria à guerra e que a Polônia estava disposta a se defender.<br />
<br />
Em 1934 o ainda muito mais fraco Terceiro Reich foi empurrado a assinar uma declaração de não-agressão por um período de dez anos com a Polônia. Declaração que foi quebrada quando a Alemanha Nazista invadiu a Polônia cinco anos depois.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Putin accuses Poland of colluding with Hitler, anti-Semitism</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.timesofisrael.com/russias-putin-accuses-poland-of-colluding-with-hitler/">https://www.timesofisrael.com/russias-putin-accuses-poland-of-colluding-with-hitler</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div>
<b>Preventive War Against Hitler</b></div>
<div>
<a href="http://josephpilsudski.com/preventive-war-against-hitler_302.html">http://josephpilsudski.com/preventive-war-against-hitler_302.html</a></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<br />
Putin acusou o embaixador Polonês da Alemanha de anti-semitismo chamando-o de "aquele bastardo porco anti-semita". A verdade é que a declaração do embaixador Jósef Lipsky foi tirada de contexto.<br />
<br />
Michael Schudrich, rabino-chefe da Polônia e da "União Polonesa das Comunidades Judaicas" saiu em defesa de Lipsky . A declaração de Schudrich sobre o assunto esclarece a questão:<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Para nós, judeus, é particularmente ultrajante que Putin manipule o tom dos comentários de Lipsky feito numa conversa com Adolf Hitler em 1938. Não se deve esquecer que a Polônia não só apoiou a emigração da sua minoria Judaica (10% da população), mas o fez em cooperação com o movimento Sionista, para quem, ainda por cima, deu suporte militar clandestino.</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Ao mesmo tempo, no entanto, em 1938, quando o Terceiro Reich expulsou milhares de Judeus Poloneses, os serviços diplomáticos da Polônia, incluindo o embaixador Lipsky pessoalmente, participaram da ajuda aos Judeus. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Acusar Lipsky de antissemitismo com base numa sentença tirada do contexto é extremamente irresponsável. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Além disso, durante a guerra, Lipsky se alistou como voluntário no exército Polonês e participou da "Batalha de Ancona" em 1944."</blockquote>
<div style="text-align: right;">
<b>Putin Calls Former Polish Ambassador ‘Anti-Semitic Pig’</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.themoscowtimes.com/2019/12/25/putin-calls-former-polish-ambassador-anti-semitic-pig-a68739">https://www.themoscowtimes.com/2019/12/25/putin-calls-former-polish-ambassador-anti-semitic-pig-a68739</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div>
<b>Battle of Ancona, 17-18 July 1944</b></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<a href="http://www.historyofwar.org/articles/battles_ancona.html">http://www.historyofwar.org/articles/battles_ancona.html</a></div>
<br />
Oficiais russos alegaram que as tropas Soviéticas não invadiram a Polônia, eles simplesmente entraram em 1939, quando a Polônia já estava derrotada.<br />
<br />
A verdade é que 600.000 soldados do poderoso Exército Vermelho invadiram a Polônia sem nenhum aviso prévio, logo nas primeiras horas do dia 17 de setembro; eles acabaram encontrando no seu caminho algumas unidades fronteiriças, como na cidade de Pinsk, na antiga fronteira da Polônia; além de algumas tropas da reserva Polonesa.<br />
<br />
Uma das muitas unidades nas fronteiras era a do Jan Bolbott, que como o resto do exército Polonês foi totalmente surpreendido, chocado e em números muito menor, com a invasão Soviética; por quatro dias ele defendeu o seu "bunker".<br />
<br />
No seu relatório final, ele escreveu sobre as centenas ou milhares de Russos mortos no campo de batalha; além de milhares que estavam montando o próximo ataque.<br />
<br />
Durante o Invasão Soviética, e contra todas as probabilidades, o general Wilhelm Orlik-Rückemann conseguiu derrotar 52<b style="background-color: #f9f9f9; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 12.32px; text-align: center;">º</b> Divisão de Rifles da URSS em <span style="text-align: right;">Szack (atualmente na Ucrânia);</span> e o General Franciszek Kleeberg derrotou a da 43<b style="background-color: #f9f9f9; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 12.32px; text-align: center;">º D</b>ivisão de Rifle da URSS.<br />
<br />
A verdade é que os Soviéticos podem dizer qualquer coisa, menos que não tiveram oposição dos Poloneses.<br />
<br />
Soldados Poloneses ajudados pelos escoteiros mirins defenderam a cidade de Grodno, enquanto os Soviéticos usavam as crianças Polonesas como escudos para seus tanques.<br />
<br />
Ou seja, os Poloneses se defenderam simultaneamente tanto do Wehrmacht (exército Nazista) quanto do Exército Vermelho Soviético, antes de finalmente serem dominados pelos Soviéticos.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Putin’s Big Lie</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.theatlantic.com/ideas/archive/2020/01/putin-blames-poland-world-war-ii/604426/">https://www.theatlantic.com/ideas/archive/2020/01/putin-blames-poland-world-war-ii/604426</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>SECOND LIEUTENANT JAN BOŁBOTT </b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>FIGHTING IN </b><b>“TYNNE” SECTION</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://doi.prz.edu.pl/pl/pdf/einh/183">https://doi.prz.edu.pl/pl/pdf/einh/183</a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Battle of Szack</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Szack">https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Szack</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Battle of Grodno (1939)</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Grodno_(1939)">https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Grodno_(1939)</a></div>
<br />
Putin alega que Brest-Litovsk foi ocupado pelo Exército Vermelho quando o Alemães tinham expulsados os Poloneses da cidade.<br />
<br />
Porém Litovsk é exemplo particularmente relevante já que foi o local da vergonhosa parada militar conjunta entre Nazistas e Soviéticos. Realizada em 22 de setembro de 1939 foi a cerimônia que marcou a retirada das tropas Alemãs para a linha da demarcação concordada no "Pacto Molotov-Ribbentrop"; além da entrega da cidade dominada pelos Nazistas para os Soviéticos.<br />
<br />
Enquanto as tropas estavam desfilando, o capitão Polonês Waclaw Radziszewski e seus soldados ainda estavam defendendo um dos fortes da cidade de Brest contra artilharia conjunta do Exército Vermelho Soviético e do Exército Nazista, desistindo da sua posição apenas no dia no dia 26 de Setembro de 1939.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Joint Soviet-Nazi military parade in Poland.</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>The history of Russian aggression.</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=9IFmBQS8FDc">https://www.youtube.com/watch?v=9IFmBQS8FDc</a></div>
<br />
Putin também declarou que a ocupação Soviética da Polônia foi necessária pois o governo Polonês havia perdido controle do país no dia 17 de Setembro. Quando os soviéticos atacaram a Polônia, sem nem mesmo uma declaração formal de guerra, as batalhas contra os Nazistas estavam no seu auge.<br />
<br />
A "Batalha de Bzura", a maior das campanhas estava em pleno andamento. Outras como: a "Batalha de Kepa <span style="text-align: right;">Oksywska</span><b style="text-align: right;">"</b><span style="text-align: right;">, a "Batalha de Hel", a invasão da cidade de Varsóvia (Warsaw), a "Batalha de Lwów" e a "Batalha de Modlin" estavam todas ainda resistindo a invasão Nazista.</span><br />
<span style="text-align: right;"><br /></span>
<span style="text-align: right;"><span style="text-align: start;">Quando os Soviéticos invadiram a Polônia, o Poloneses foram incapazes de lutar em duas frentes ao mesmo tempo. Foi a invasão Soviética que destruiu os últimos planos Poloneses de defesa e forçou a liderança Polonesa ao exílio. O exército Polonês recebeu ordens para evacuar e para se reorganizar na França, deixando a Polônia através da Romênia.</span></span><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Putin blames Poland for WWII</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://notesfrompoland.com/2019/12/23/putin-blames-poland-for-ww2-and-says-soviet-occupation-saved-lives/">https://notesfrompoland.com/2019/12/23/putin-blames-poland-for-ww2-and-says-soviet-occupation-saved-lives</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Battle of the Bzura</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_the_Bzura">https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_the_Bzura</a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b> Battle of Kępa Oksywska</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_K%C4%99pa_Oksywska">https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_K%C4%99pa_Oksywska</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br />
<b>Battle of Hel</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Hel">https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Hel</a><br />
<br />
<b>Siege of Warsaw</b><br />
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Siege_of_Warsaw_(1939)">https://en.wikipedia.org/wiki/Siege_of_Warsaw_(1939)</a><br />
<br />
<b>Battle of Lwów</b><br />
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Lw%C3%B3w_%281939%29">https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Lw%C3%B3w_%281939%29</a><br />
<br />
<b>Battle of Modlin</b><br />
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Modlin">https://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Modlin</a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: left;">
Putin afirmou que a ocupação Soviética salvou inúmeras vidas.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
A verdade é que entre 1939 e 1941 os Soviéticos prenderam cerca de meio milhão de Poloneses, em torno de um em cada 10 homens adultos. Mais de um milhão de Poloneses, o número exato é desconhecido, foram deportados em quatro ondas da Polônia para os Gulags no norte e no leste da Rússia.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: start;">
22.000 oficiais, líderes políticos e membros da intelligentsia foram baleados pela NKVD (KGB) nas florestas de Katyn, Charkow, Miednoje, Bykownia em 1940 e enterrados em valas comuns. </div>
<div style="text-align: start;">
<br /></div>
<div style="text-align: start;">
A história da União Soviética, da qual a Federação Russa é a herdeira, é a história do totalitarismo comunista que sacrifica todos os aspecto da vida no altar de sua ideologia opressiva.</div>
<div style="text-align: start;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
São seus os crimes do Exército Vermelho, do Stalin, </div>
<div style="text-align: center;">
da Cheka, da NKVD, da KGB e tudo do que saiu daí.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
São seus os crimes dos grandes expurgos, </div>
<div style="text-align: center;">
da Grande Fome na Ucrânia, </div>
<div style="text-align: center;">
da Operação Polonesa da NKVD!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
São seus os crimes do dia 17 de setembro de 1939!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
São seus os crimes que ocorreram em Katyn, nos Gulags, </div>
<div style="text-align: center;">
em Katorga e de toda terra que foi desumanizada!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
São seus os crimes na traição durante a Revolta de Varsóvia, </div>
<div style="text-align: center;">
dos estupros em massa, dos saques,</div>
<div style="text-align: center;">
das células de tortura de Lubianka e Rakowiecka e</div>
<div style="text-align: center;">
das desconhecidas valas comuns de Laczka, Sluzewiec e outros!</div>
</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Putin says Soviet occupation “saved lives”</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://notesfrompoland.com/2019/12/23/putin-blames-poland-for-ww2-and-says-soviet-occupation-saved-lives/">https://notesfrompoland.com/2019/12/23/putin-blames-poland-for-ww2-and-says-soviet-occupation-saved-lives</a><br />
<br />
<b>Poles and Polish citizens in the Gulag</b><br />
<a href="http://www.gulag.online/articles/polaci-a-gulag?locale=en">http://www.gulag.online/articles/polaci-a-gulag?locale=en</a><br />
<br />
<b>Movie tells long-ignored </b><br />
<b>story of rape of Polish nuns</b><br />
<b> during WWII</b><br />
<a href="https://cruxnow.com/rns/2016/07/movie-tells-long-ignored-story-rape-polish-nuns-wwii/">https://cruxnow.com/rns/2016/07/movie-tells-long-ignored-story-rape-polish-nuns-wwii/</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
A Rússia se orgulha de participar da derrota sobre o Nazismo, mas a ofensiva soviética de 1944 e 1945 não trouxe a Polônia, Ucrânia, Lituânia, Letônia, Estônia, Checoslováquia, Hungria liberdade.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Não, os Soviéticos apenas substituíram um totalitarismo pelo outro. Os campos de concentração e trabalho Nazistas em Majdanek, Zgoda, Potulice, Jaworzno e Lambinowice foram apenas transformados pelo NKVD (KGB) em campos Soviéticos.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Por 45 anos os Poloneses lutaram contra o sistema Comunista Soviético que foi imposto a eles. Os amaldiçoados soldados Poloneses lutaram por toda a década de 50, os trabalhadores Poloneses e estudantes se revoltaram em 1956, em 1968 e em 1970, em 1976 e em 1980.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Do exterior a rádio "Europa Livre" nos transmitia mensagens de esperança, o papa Polonês João Paulo II nos deu coragem e manteve nossa fé viva; e, finalmente, em 1989, conseguimos nos libertar!</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
A independência Polonesa foi conquistada duramente. É por saber quanto custa a liberdade, que devemos defender o nosso país, tanto o seu território quanto o seu Carácter. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Especialmente de você, Rússia! </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Poznań protests of 1956</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Pozna%C5%84_protests_of_1956">https://en.wikipedia.org/wiki/Pozna%C5%84_protests_of_1956</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>1968 Polish political crisis</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/1968_Polish_political_crisis">https://en.wikipedia.org/wiki/1968_Polish_political_crisis</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Polish protests of 1970</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Polish_protests_of_1970">https://en.wikipedia.org/wiki/Polish_protests_of_1970</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div>
<b>June 1976 protests</b></div>
<div>
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/June_1976_protests">https://en.wikipedia.org/wiki/June_1976_protests</a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Lublin 1980 Strikes</b></div>
<div>
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Lublin_1980_strikes">https://en.wikipedia.org/wiki/Lublin_1980_strikes</a></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
Já estamos acostumados a ataques da Rússia, sua propaganda não é novidade para nós.<br />
<br />
Mais recentemente, seus ataques focaram na construção de um canal de navio na Divisão de Vistula que nos dará independência da cidade Russa de Baltiysk. Seus ataques foram feitos por conta do projeto Russo-Alemão da "Nord Stream 1", projeto que vai contra interesses poloneses. Você também atacou a Polônia por causa do nosso apoio a Ucrânia, que está atualmente parcialmente em guerra com a Rússia.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Esta batalha atual pela verdade histórica </div>
<div style="text-align: center;">
é uma das muitas lutas ainda por vir!</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Porém, tenha a certeza de que nenhuma das suas mentiras </div>
<div style="text-align: center;">
ou ataques passarão sem serem contestados!</div>
<br />
É interessante observar isso sobre a ótica da guerra de informação... Enquanto a imprensa ocidental estava focada na briga diplomática entre a Polônia e Rússia sobre o início da Segunda Guerra Mundial, Putin estava ocupado fazendo progressos com a Merkel sobre o project "Nord Stream 2".<br />
<br />
Ele também estava ocupado negociando um acordo de trânsito de gás com a Ucrânia e renegociando um contrato de venda de gás com a Bielorrússia, mas esses são todos tópicos para outro dia...<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Putin, Merkel discuss Ukraine gas transit and Nord Stream-2: Kremlin</b></div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://www.reuters.com/article/us-russia-germany-putin-merkel-idUSKBN1YK17P">https://www.reuters.com/article/us-russia-germany-putin-merkel-idUSKBN1YK17P</a></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-18589574112841765802020-01-18T08:09:00.003-08:002020-01-20T02:04:50.059-08:00Quantos Stalin realmente assassinou?"Calculo que o regime comunista, 1917-1987, matou cerca de 62.000.000 (62 milhões) de pessoas, cerca de 55.000.000 delas cidadãos. Stalin matou cerca de 43.000.000 (43 milhões) de cidadãos Soviéticos e estrangeiros"<br />
Original: <a href="http://web.archive.org/web/20050507010707/http://freedomspeace.blogspot.com/2005/04/how-many-did-stalin-really-murder.html">http://web.archive.org/web/20050507010707/http://freedomspeace.blogspot.com/2005/04/how-many-did-stalin-really-murder.html</a><br />
<br />
<h2>
Quantos Stalin realmente assassinou?</h2>
<div>
<br /></div>
Primeiro de Maio está chegando, dia que costumava ser de celebração na União Soviética, com uma impressionante demonstração das armas e com um desfile infinitamente longo de soldados. Talvez seja apropriado prestar especial atenção, neste dia, ao custo humano do comunismo neste lar simbólico do Marxismo e em todo o mundo. O assunto deste blog é Stalin e a União Soviética. Vou postar mais sobre o custo total do Comunismo na próxima semana.<br />
<br />
De longe, o número de consenso para aqueles que Joseph Stalin assassinou quando governou a União Soviética é de 20.000.000 (vinte milhões). Você provavelmente já se deparou com isso muitas vezes. Para ver quão numeroso é esse total, procure "Stalin" e "20 milhões" no Google e você obterá 38.800 links. Nem todos se contentam apenas com os 20.000.000. Alguns links tornarão esse o limite superior e outros o limite inferior de um intervalo. No entanto, praticamente ninguém que usa essa estimativa foi até a fonte, pois, se soubessem e soubessem algo sobre a história soviética, perceberiam que os 20.000.000 são uma estimativa grosseira do que provavelmente é o verdadeiro número.<br />
<br />
A figura vem do livro de Robert Conquest, <b>O Grande Terror: O Expurgo dos Anos 30</b> de Stalin (Macmillan, 1968). Em seu apêndice sobre números de vítimas, ele analisa várias estimativas daquelas que foram mortas sob Stalin e calcula que o número de execuções de 1936 a 1938 foi provavelmente de cerca de 1.000.000; que de 1936 a 1950, cerca de 12.000.000 morreram nos campos; e 3.500.000 morreram na coletivização de 1930-1936. No geral, ele conclui:<br />
<blockquote class="tr_bq">
Assim, temos um número de 20 milhões de mortos, o que é quase certamente muito baixo e pode exigir um aumento de 50% ou mais, como o saldo devedor do regime de Stalin por 23 anos.</blockquote>
Em todas as vezes que eu vi os 20.000.000 de Conquest serem relatados, nem uma vez me lembro de ver também esta ressalva dele ligada a citação.<br />
<br />
Considerando que Stalin morreu em 1953, observe o que a Conquest não incluiu<br />
<br />
<ul>
<li>mortes em campos após 1950 e antes de 1936; </li>
<li>execuções 1939-53; </li>
<li>a vasta deportação dos povos das nações cativas para os campos e suas mortes 1939-1953; </li>
<li>a deportação maciça dentro da União Soviética de minorias 1941-1944; e suas mortes; </li>
<li>e aqueles que o Exército Vermelho Soviético e a polícia secreta executaram em toda a Europa Oriental após sua conquista durante 1944-1945 ser omitida. </li>
</ul>
<div style="text-align: right;">
<b>Brutal! Drawings from the Gulag.</b></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/3gtIYa5ao2o/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/3gtIYa5ao2o?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Pictures from the book </div>
<div style="text-align: right;">
“Drawings from the GULAG” by Danzig Baldaev, </div>
<div style="text-align: right;">
a retired Soviet prison guard<br />
<br />
<br />
<b>32 Disturbing Photos Of Life Inside Soviet Gulag Prisons</b><br />
<br />
<img alt="Katyn Massacre" height="222" src="https://allthatsinteresting.com/wordpress/wp-content/uploads/2017/07/katyn-massacre.jpg" width="320" /><br />
<a href="https://allthatsinteresting.com/soviet-gulag-photos#33">https://allthatsinteresting.com/soviet-gulag-photos</a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
Além disso, é omitida a fome mortal ucraniana que Stalin impôs propositadamente à região e que matou 5 milhões em 1932-1934. Portanto, as estimativas da Conquest são irregulares e incompletas.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Holodomor: Stalin's Secret Genocide</b></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Sr5WkhEiqcY/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Sr5WkhEiqcY?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
Fiz uma visão abrangente das estimativas disponíveis, incluindo as de Conquest, e escrevi um livro, <b>Lethal Politics</b> , sobre o democídio Soviético para fornecer compreensão e contexto para minhas figuras.<br />
<br />
Calculo que o <b>regime comunista, 1917-1987, matou cerca de 62.000.000 (62 milhões) de pessoas</b>, cerca de 55.000.000 delas cidadãos.<br />
<br />
Quanto a Stalin, quando os buracos nas estimativas da Conquest são preenchidos, <b>calculo que Stalin matou cerca de 43.000.000 (43 milhões) de cidadãos Soviéticos e estrangeiros</b>, mais do que o dobro do total da Conquest. Portanto, a estimativa usual de 20 milhões de mortos no democídio soviético está bastante errada para o quanto matou a União Soviética, e até menos da metade do total que Stalin sozinho assassinou.<br />
<br />
Mas, essas são todas estatísticas e difíceis de entender. Compare meu total de 62.000.000 para a União Soviética e 43.000.000 para Stalin com a morte da escravidão de 37.000.000 durante os séculos XVI e XIX; ou até a morte de 25.000.000 a 75.000.000 na Peste Negra (peste bubônica), 1347-1351, que despovoou a Europa.<br />
<br />
Outra maneira de olhar para isso é que <b>o risco anual de uma pessoa sob controle soviético ser assassinado pelo regime era de 1 em 222</b>. Mas, compare - o risco anual de qualquer pessoa no mundo morrendo de guerra era de 1 em 5.556, de fumar um maço de cigarros por dia era de 1 em 278, de qualquer câncer era 1 em 357, ou para um americano morrer em um acidente de carro era 1 em 4.167.<br />
<br />
Agora, devo perguntar, talvez com um toque inconsciente de indignação em minha voz, por que a quantidade de mortes pelo Marxismo é tão incrível e significativa em sua magnitude, totalmente desconhecida ou não apreciada em comparação com a importância dada à escravidão, mortes por câncer, mortes por acidentes de carro e em breve.<br />
<br />
Especialmente, devo acrescentar novamente que, diferentemente do câncer, dos acidentes de automóvel e do fumo, essas mortes sob o marxismo na União Soviética foram intencionalmente causadas! <b>Eles foram assassinados.</b><br />
<br />
De qualquer forma, quando vir novamente o número de 20.000.000 de mortes de Stalin ou da União Soviética, duplique ou triplique-as em sua mente.<br />
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Pichação encontrada numa Universidade Brasileira</h2>
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<img alt="'Stalin matou pouco' | Lauro Jardim - O Globo" height="265" src="https://external-content.duckduckgo.com/iu/?u=http%3A%2F%2Fs2.glbimg.com%2Fvw_QZYq0YC_NB2uqdBaN_W90_PA%3D%2F640x424%2Ftop%2Fi.glbimg.com%2Fog%2Fig%2Finfoglobo1%2Ff%2Foriginal%2F2016%2F12%2F28%2F15726493_10207940200846420_4283962179491806996_n.jpg&f=1&nofb=1" width="400" /></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-10382029961134989832020-01-06T14:44:00.001-08:002020-01-06T14:46:01.647-08:00A dualidade de Putin - Parte 1por: <a href="http://archive.frontpagemag.com/bioAuthor.aspx?AUTHID=1050">Ion Mihai Pacepa</a><br />
FrontPageMagazine.com<br />
05 de Agosto de 2005<br />
<br />
Nos últimos quinze anos, a Rússia pós-soviética sofreu de maneira totalmente sem precedentes mudanças positivas. Não estamos mais lidando com um país perigoso, porém ainda estamos lidando com um tipo de "samoderzhaviye", a forma tradicional russa de autocracia rastreável a "Ivan, o Terrível" no século 16, onde um senhor feudal governa o seu país secretamente utilizando a sua polícia política pessoal.<br />
<br />
Há alguns meses, o sempre otimista presidente Bush disse à TV russa sobre Vladimir Putin: "Somos amigos e isso é importante." [1] Ao contrário de seu antecessor, Boris Yeltsin, Putin é sempre sóbrio e amigável. Porém Stálin também o era. Segundo o general da KGB Ivan Agayants, o cérebro por trás da Cúpula de Teerã em 1943 e um dos mestres da minha vida passada, Stálin , se empenhou em encantar Franklin D. Roosevelt e gritou de alegria quando este o chamou de tio Joe. "O aleijado agora é meu", alegou Stálin .<br />
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<div style="text-align: right;">
Sobre a doença paralítica do Franklin D. Roosevelt</div>
<div style="text-align: right;">
<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Paralytic_illness_of_Franklin_D._Roosevelt">https://en.wikipedia.org/wiki/Paralytic_illness_of_Franklin_D._Roosevelt</a></div>
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Quando analisa mais profundamente, a magia de Putin deriva de seguir a tradição de governantes russos e soviéticos que se ocultaram por detrás de segredos que só começaram a ser conhecidos depois que eles se foram.<br />
<br />
Em março de 1953, enquanto tentava curar uma ressaca numa sauna, Stálin sofreu seu ataque fatal. Hoje, poucos estão dispostos a admitir que o glorificaram, assim como não havia seguidores nazistas na Alemanha após o fim da Segunda Guerra Mundial. Em 1953, no entanto, milhões choraram quando Stálin foi enterrado. Eu mesmo fui um deles. Sirenes tocaram, sinos tocaram, carros tocaram a buzina e o trabalho parou em um terço do mundo. Moscou fazia da manipulação dos símbolos uma arte, mas naquele dia se superou. Sentimos o peso da história em nossos ombros, quando uma era inteira passou ao esquecimento junto com o homem cujo nome era sinônimo de Kremlin por quase três décadas. Levou apenas três anos, no entanto, para Stálin ser denunciado como um açougueiro odioso que havia realizado o maior genocídio da história contemporânea.<br />
<br />
Hoje, podemos ter um vislumbre da esposa de Putin e ouvir sobre seu amor pelo karatê através da suas técnicas de auto-controle, mas, no geral, sabemos menos sobre ele do que sobre Stálin no momento de sua morte. Putin parece ainda menos real do que as sucessivas caricaturistas de Stálin . Por que Putin deveria ser tão secreto sobre si mesmo nesta era da Internet em que vivemos? Por um lado, ele passou a maior parte de sua vida como espião e tem secretismo no sangue - ninguém deveria saber o que ele fazia, assim como minha própria filha não sabia nada sobre o meu trabalho real quando eu era chefe de espionagem da Romênia.<br />
<br />
Putin também não é um "ideólogo", cujo trabalho e discursos podem ser analisados . Ele não é um criador, mas uma criação. Ele é um produto da KGB, não um Lênin, que construiu a KGB. Ele é um produto do antiamericanismo do Kremlin, não um Stálin, que gerou esse antiamericanismo. Ele também é um produto da proliferação nuclear do Kremlin e do terrorismo antiamericano, e não um Khrushchev, que foi o autor de ambos.<br />
<br />
Como General comunista, encontrei com Nikita Khrushchev muitas vezes, tantas vezes sóbrio e tantas vezes bêbado, mas ainda estou tentando descobrir quando ele estava dizendo a verdade e quando estava mentindo. Putin continua esta tradição. Ele se tornou o primeiro líder estrangeiro a expressar tristeza ao presidente Bush pela tragédia de 11 de setembro [2] e a prometer ajuda estratégica e de inteligência à guerra ao terror dos EUA. Isso levou a um aquecimento nas relações americanas com o Kremlin e à admissão honorária da Rússia como parceiro júnior na OTAN. Uma vez formados para conter a expansão soviética, agora os dois ex-inimigos estão "unidos como parceiros, superando 50 anos de divisão e uma década de incerteza", como disse o presidente Bush. [3]<br />
<br />
Poucos meses depois, Putin mudou seu país de volta para os clientes tradicionais da União Soviética - precisamente os três governos terroristas nomeados pelo presidente Bush como um "Eixo do Mal". Em março de 2002, Putin começou a ajudar o governo do Irã a se desenvolver. o míssil Shahab-4, que pode carregar ogivas nucleares ou germinativas. [4] Em agosto de 2002, ele concluiu um acordo comercial de US $ 40 bilhões com Saddam Hussein no Iraque. Então, enquanto os EUA se preparavam para lamentar suas vítimas do ataque terrorista do ano anterior, ele jogou o tapete de boas-vindas em Moscou para o desprezível ditador da Coréia do Norte Kim Jong Il, com grandes honras. [5]<br />
<br />
É difícil dizer qual destes dois Putins é o real, mas os russos parecem estar encantados com ele exatamente por isto. Eles amam esta estratégia de engano. Gerações de russos se divertiram com o estado glorioso de seu país, e Putin os faz se sentirem espertos novamente. Eles o chamam de "Cardeal Cinzento" por sua capacidade de imitar um cardeal do Vaticano, só que de intrigas nos bastidores. Eles admiram seus olhos azuis gelados como indicativos do tipo forte e silencioso, um homem de verdade, que escolhe suas poucas palavras com muito cuidado.<br />
<br />
[1] “Best Way to Fight Terrorism is to Spread Freedom, Bush Tells Russian TV,” BBC Monitoring Former Soviet Union, February 20, 2005, p.1<br />
<br />
[2] “Putin offers sympathy and support f US,” Radio Free Europe Newsline, September 12, 2001, Internet edition.<br />
<br />
[3] “NATO Welcomes Russia as Junior Partner,” The Associated Press, May 28, 2002, internet edition.<br />
<br />
[4] <a href="https://www.nytimes.com/2002/05/23/opinion/testing-putin-on-iran.html">William Safire, “Testing Putin on Iran, The New York Times, May 23, 2002, internet edition.</a><br />
<br />
[5] Ben Shapiro, “Keep an eye on Russia,” Townhall.com, August 23, 2002.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-91278393699776809152019-11-11T06:59:00.000-08:002019-11-11T06:59:59.425-08:00Facção do Rio tem parceria com maior grupo guerrilheiro da América Latina para viabilizar tráfico<h2>
A parceria entre guerrilheiros de esquerda e o Comando Vermelho</h2>
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“O maior grupo guerrilheiro armado da América Latina, o Exército de Libertação Nacional, tem parceria com a maior facção criminosa do Rio de Janeiro, com objetivo de viabilizar o tráfico de drogas e fazer com que cocaína chegue a Manaus”.<br />
<br />
A informação, segundo O Globo, foi transmitida pelo comandante do Exército colombiano, general Nicácio Martínez Espinel, ao comandante do Exército brasileiro, general Edson Leal Pujol.<br />
<br />
<a href="https://www.oantagonista.com/brasil/a-parceria-entre-guerrilheiros-de-esquerda-e-o-comando-vermelho/">https://www.oantagonista.com/brasil/a-parceria-entre-guerrilheiros-de-esquerda-e-o-comando-vermelho/</a><br />
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Os guerrilheiros de esquerda e a parceria com o Comando Vermelho</h2>
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Exército de Libertação Nacional, o maior grupo guerrilheiro armado da América Latina, tem parceria com a maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho (CV), informa O Globo.<br />
<br />
O objetivo entre eles, segundo o jornal, é de viabilizar o tráfico de drogas e fazer com que cocaína chegue a Manaus.<br />
<br />
A informação foi transmitida pelo comandante do Exército colombiano, general Nicácio Martínez Espinel, ao comandante do Exército brasileiro, general Edson Leal Pujol.<br />
<br />
<a href="https://gazetabrasil.com.br/brasil/os-guerrilheiros-de-esquerda-e-a-parceria-com-o-comando-vermelho/">https://gazetabrasil.com.br/brasil/os-guerrilheiros-de-esquerda-e-a-parceria-com-o-comando-vermelho/</a><br />
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Facção do Rio tem parceria com maior grupo guerrilheiro da América Latina para viabilizar tráfico</h2>
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Original: <a href="https://outline.com/vpsK7j">https://outline.com/vpsK7j</a></div>
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BRASÍLIA — O comando do Exército da Colômbia afirma que o maior grupo guerrilheiro armado em atuação na América Latina, o Exército de Libertação Nacional (ELN), tem parceria com a maior facção criminosa do Rio , com objetivo de viabilizar o tráfico de drogas e fazer com que cocaína chegue a Manaus. Além disso, integrantes do ELN têm “presenças esporádicas” no Brasil, com o propósito de controlar atividades ilícitas mantidas pelo grupo de extrema esquerda, segundo o Exército colombiano.<br />
<br />
As acusações foram trazidas ao Brasil pelo comandante do Exército, general Nicácio Martínez Espinel , que esteve em Brasília nos últimos dias 8 e 9 de outubro. Ele se encontrou com o comandante do Exército brasileiro, general Edson Leal Pujol, que ofereceu um jantar ao colega de farda.<br />
<br />
O GLOBO esteve com Martínez. Em entrevista ao jornal, ele confirmou o teor das acusações trazidas. O general colombiano não quis dizer se os relatos foram repassados ao comandante brasileiro. O Exército do Brasil se recusou a responder aos questionamentos da reportagem sobre os assuntos tratados entre os dois comandantes.<br />
<br />
— O centro de gravidade dos grupos armados na Colômbia é o narcotráfico. O narcotráfico une esses grupos com outros grupos criminosos, como a facção no Brasil e alguns narcotraficantes mexicanos. Há pessoas que, em troca de armas e de dinheiro, levam ou trazem cocaína — disse à reportagem o comandante colombiano.<br />
<br />
O ELN é um grupo armado de extrema esquerda, que recorre ao narcotráfico e à mineração ilegal para financiar suas atividades. Depois do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o ELN ocupou vácuos deixados pelas Farc, com forte presença na Venezuela.<br />
<br />
O próprio acordo, porém, está sob risco, diante de mudanças de entendimento do governo de Juan Manuel Santos para o governo de Duque, além das fraturas dentro das próprias Farc — uma parte da guerrilha não aderiu à ideia de conversão em partido político e anunciou o retorno às armas, inclusive em parcerias com o ELN.<br />
<br />
Uma reportagem publicada pelo GLOBO em 1º de setembro revelou detalhes sobre a atuação do ELN a 250 quilômetros da fronteira com o Brasil, no estado venezuelano de Bolívar, colado a Roraima. Guerrilheiros exploram e controlam a extração de ouro ilegal em cidades como Las Claritas, El Callao, Tumeremo e El Dorado. Parte desse ouro — ou dos dividendos a partir de um mercado negro do minério ainda na Venezuela — ingressa em Roraima e movimenta a economia local.<br />
<br />
O Exército da Colômbia vai além e diz que está em curso uma parceria do ELN com a maior facção criminosa do Rio, que também tem forte atuação no Norte, com o controle de presídios da região. Até agosto deste ano, fontes da Polícia Federal (PF) relatavam que as investigações em curso e as operações já deflagradas não constataram relações entre traficantes brasileiros e integrantes da guerrilha.<br />
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<h4>
Parceria no tráfico</h4>
<br />
Segundo o comando do Exército da Colômbia, o ELN tem parceria com a facção criminosa brasileira para transporte e venda de cocaína em Manaus. Os guerrilheiros estariam originalmente no estado colombiano do Amazonas, que faz fronteira com o estado brasileiro do Amazonas. O Exército afirma que a região onde eles estão é a de La Pedrera, próxima à fronteira com o Brasil.<br />
<br />
Um outro grupo armado organizado, Los Caqueteños, utiliza no Brasil o Rio Solimões para dar vazão ao tráfico de cocaína, ainda conforme o comando militar colombiano. A área seria a da fronteira Leticia (Colômbia) — Tabatinga (Brasil). O grupo tem conexão com uma segunda facção criminosa brasileira, nascida na região Norte, segundo as autoridades colombianas.<br />
<br />
Ainda conforme o Exército da Colômbia, o Brasil é destino de ouro ilegal extraído na fronteira. Ex-guerrilheiros do ELN teriam relatado ao Exército que facções criminosas brasileiras pagam em barras de ouro pela droga adquirida. A cocaína sai da Colômbia, entra na Venezuela e vai para Manaus, segundo o comando militar colombiano, que diz ainda que uma frente do ELN, a de Guerra Oriental, tem presenças “esporádicas” no Brasil. A criação de uma nova frente de guerra estaria em curso na área de fronteira entre Brasil e Colômbia.<br />
<br />
— Eles usam a fronteira e sabem usar as leis quando lhes são convenientes. É fácil passar pela fronteira com o Brasil e com a Venezuela, de um lado a outro. Os rios permitem o envio de cocaína e maconha, com destino final até Europa, África — afirmou o general Martínez.<br />
<br />
O comandante colombiano resumiu assim o encontro com o comandante do Exército do Brasil:<br />
<br />
— Tenho uma grande amizade com general Pujol. Falamos sobre várias coisas importantes sobre a fronteira da Colômbia com o Brasil e alguns temas dos nossos Exércitos. E falamos de inteligência com seu Estado-Maior.<br />
<br />
O Exército do Brasil se recusou a responder aos questionamentos do GLOBO sobre o que foi tratado no encontro entre os dois comandantes e sobre a importância que dá às acusações do general colombiano. O Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) afirmou que a visita foi “protocolar”.</div>
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<a href="https://oglobo.globo.com/mundo/ha-manifestacoes-para-destruir-acordo-de-paz-com-as-farc-diz-ex-negociador-colombiano-23963360"><img src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/23964130-892-acf/FT299A/x76409753_Colombian-presidential-candidate-Humberto-de-la-Calle-speaks-during-an-interview-with-Reute.jpg.pagespeed.ic.J4VpM5FDYC.jpg" /></a></div>
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<a href="https://oglobo.globo.com/mundo/guerrilha-colombiana-explora-ouro-ilegalmente-na-venezuela-perto-da-fronteira-do-brasil-23919221"><img src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/23919259-288-286/FT299A/x84311339_Members-of-the-Ernesto-Che-Guevara-front-belonging-to-the-National-Liberation-Army-ELN-guer-1.jpg.pagespeed.ic.YOiLvkjEFU.jpg" /></a></div>
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PCC, CV, PT: o crime organizado, a esquerda e o Foro de São Paulo</h2>
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<a href="https://medium.com/colunas-publicadas-no-implicante/pcc-cv-pt-o-crime-organizado-a-esquerda-e-o-foro-de-s%C3%A3o-paulo-ee5d8982b6c7">https://medium.com/colunas-publicadas-no-implicante/pcc-cv-pt-o-crime-organizado-a-esquerda-e-o-foro-de-s%C3%A3o-paulo-ee5d8982b6c7</a></div>
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<h2>
Para mais relações da Esquerda com o Narcotráfico</h2>
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<a href="https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2019/08/relacao-da-esquerdasocialismocomunismo.html">https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2019/08/relacao-da-esquerdasocialismocomunismo.html</a></div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-39662520258193792452019-09-17T06:15:00.000-07:002019-09-17T06:15:35.396-07:00União entre comunistas da URSS e George Soros<br />
Original:<br />
<a href="https://www.estudosnacionais.com/ciencia-politica/portal-da-esquerda-confirma-uniao-de-comunistas-da-urss-e-george-soros/?fbclid=IwAR0oq8l9c6PvVnxmawqJeUYeOCchjlnhTWfRUZhcDZkt5TF0qPs3ph1NCtY">https://www.estudosnacionais.com/ciencia-politica/portal-da-esquerda-confirma-uniao-de-comunistas-da-urss-e-george-soros/</a><br />
<br />
Certamente muitas pessoas da esquerda diriam que o livro <a href="https://livraria.estudosnacionais.com/o-imperio-ecologico?search=o%20imp%C3%A9rio%20ecol%C3%B3gico">“O império ecológico” de Pascal Bernardin</a> estaria criado uma teoria conspiratória surreal (e de direita), ao afirmar que Mikhail Gorbatchov teria propositalmente colaborado para dissolução da União Soviética, e embarcado em planos de uma nova ordem mundial visando exercer o poder de uma forma global usando de engenharia social e da conquista gradual de poder por meio de organismos internacionais como as Nações Unidas e outros.<br /><br />Mas, eis que em 16 de setembro de 2019 o site “Carta Maior – O Portal da Esquerda“, publica um artigo que confirma tudo isso e muito mais. Trata-se do artigo <a href="https://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2FGorbatchov-confessa-o-objetivo-da-minha-vida-foi-a-aniquilacao-do-comunismo-%2F4%2F45258&fbclid=IwAR3BIeTuInYFSotP9FMN_clecJckJ02QSdbR2kNcOq604FhPhVe0nj4R4qk">Gorbatchov confessa: ”o objetivo da minha vida foi a aniquilação do comunismo'”</a><br /><br />Apesar do forte viés de esquerda presente no texto e alguns vieses, o artigo publicado pelo site de esquerda confirma boa parte das análises do livro O Império Ecológico. Mas ele ainda vai além, citando recentes documentos com sigilo quebrado pela CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos), onde explica que o magnata George Soros estava ajudando Mikhail Gorbatchov em todo o processo.<br /><br />Segundo o artigo, Soros “proporcionou a cobertura econômica ao governo de Gorbatchov, durante o ano de 1987, através de uma ONG ligada à CIA, conhecida como Instituto de Estados de Segurança Leste-Oeste” (IEWSS, sigla em inglês.<br /><br />Confirmando outros pontos da análise do livro O Império Ecológico, o artigo diz ainda que Soros colaborou com a difusão dos termos “Perestroika” (abertura) e “Glassnost” (transparência), “para o projeto de aceleração do desmantelamento da União Soviética”.<br /><br />O site de esquerda parece ver nessa manobra algo contra o socialismo e comunismo, mas aí que está o seu erro. Por outro lado, concordo com o artigo quando eles interpretam que esses fatos provam que a queda do regime tenha não foi um ato “espontâneo e democratizante” de Gorbatchov.<br /><br />De fato, como demonstra o livro de Pascal Bernardin, tudo não passou de uma mudança de estratégia que abandonou o sistema opressivo do comunismo russo, para adotar métodos “não-aversivo” de conquista do poder global. Era preciso abandonar o modelo aversivo da União Soviética, que estava causando muita perda de energia em conflitos, e caracterizava a Rússia como “o grande inimigo”. Por isso, o “grande inimigo” foi sacrificado, para dar a ideia de que “a ameaça acabou”.<br /><br />Mas, os esquerdistas do site Carta Maior veem nisso tudo um “golpe” contra a Federação Russa. O que houve na verdade, foi a união entre a esquerda e os globalistas por um projeto de poder muito mais amplo.<br /><br />No livro O Império Ecológico o escritor Pascal Bernardin analisa em detalhes as obras de Gorbatchov, com trechos que vale a pena serem citados aqui e que sintetizam o modo de operação da esquerda atual, financiada por George Soros, Fundação Ford, Bill e Melinda Gates e outros meta-capitalistas.<br /><br />Dizia Gorbatchov: “…o novo modo de pensamento político considera a solução dos outros problemas globais, aí compreendidos o do desenvolvimento econômico e da ecologia“.<br /><br />E continua: “isso se aplica não apenas ao desarmamento, a desmilitarização das atitudes mentais e da sociedade mesma, mas também às preocupações gerais pela humanidade, tais como os riscos ecológicos, o futuro dos recursos energéticos, a política sanitária, a educação, a alimentação, o crescimento demográfico, a agressão midiática e assim por diante (M. Gorbatchv, Perestroïka, p. 205, citado em Bernardin, O Império Ecológico, p. 71), grifo nosso.<br /><br />Pergunto: Não são esses os elementos contidos em toda a Agenda 2030 e presentes em todas as ações da ONU desde a década de 1990? As ideias globalistas mostram-se todas presentes nos escritos de Gorbatchov, e agora sabemos que Soros o estava financiando. E da mesma forma, Soros continua financiando as ONGs de esquerda hoje.<br /><br />Bernardin explica ainda que a defesa de uma “ecologização da política” e a criação de um “novo sistema de valores” era defendido pelos comunistas que estavam por abandonar o sistema aversivo soviético. Para eles “o sistema de valores ocidental (e, ainda, cristão)” era “cada vez mais anacrônico”. Neste sentido, propunham que no novo sistema de valores onde as “atitudes individuais com relação à natureza deve tornar-se um dos principais critérios que assegurem a moralidade“, não bastando dizer “não matarás”, mas sim, criando uma união entre uma cultura ecológica e a religião. Sobre esse último elemento, vale destacar que a maioria dos que defendiam (e ainda defendem), são ateus.<br /><br />Bernardin demonstra como Gorbatchov já estava preocupado com a ideia de criação de “problemas globais”, ou seja, problemas que sejam uma preocupação de todos os países. Os problemas globais podem ser reais ou irreais, mas devem existir sempre pois viabilizam uma solução global. Como “problemas globais demandam soluções globais”, justifica-se uma ação internacional que só pode ser realizada por um organismo internacional (leia-se ONU e sua Agenda 2030, com apoio de ONGs e fundações internacionais).<br /><br />Isso mostra o porquê da grande preocupação com a causa ecológica, por exemplo. Antes de uma preocupação real com o meio-ambiente, o motivo do investimento de Soros e de toda a esquerda nessa pauta é nutrir problemas globais que legitimem a ação de agentes internacionais. Isso garante o poder dos organismos internacionais e o enfraquecimento das soberanias. Compare por exemplo, essa “teoria”, com a atitude recente do presidente da França ao tentar fazer com que o G7 resolvesse o problema das queimadas na Amazônia.<br /><br />O site Carta Maior, ao final do artigo, interpreta que tudo não passa de um plano da CIA para acabar com o socialismo, atrelando isso a outras ações da CIA em Cuba e Venezuela. Essa interpretação é simplista e poderia ser vista como uma estratégia de desinformação para impedir o leitor de ver o real objetivo para o qual a esquerda e os meta-capitalistas estão trabalhando sistematicamente para alcançar, sempre em parceria.<br /><br />O livro de Bernardin (pág. 46-48) reproduz longa citação do livro do dissidente comunista Vladimir Boukovsky, onde ele explica que a Rússia comunista vinha desde a década de 1970 com seus intelectuais, produzindo análises sociológicas (sigilosas) para aprimorar o seu sistema de poder. O “programa de revisão ideológico” visava transformar o modelo russo em algo mais racional, mas o objetivo e o “resultado político” eram o mesmo: “a manutenção do poder da elite do Partido”.<br /><br />Boukovsky destaca ainda, citando Novikov, que “muitos jornalistas apresentaram a finada glassnost como significando o fim do marxismo, quando na realdade ela remontava a uma tradição do marxismo europeu abandonada pelos soviéticos desde 1924″ (Vladimir Boukovsky, Jugement à Moscou, op. cit. p. 483. Citado em O Império Ecológico)<br /><br />Ironicamente, se faltou na magnífica obra <a href="https://livraria.estudosnacionais.com/o-imperio-ecologico?search=o%20imp%C3%A9rio%20ecol%C3%B3gico">“O império ecológico” de Pascal Bernardin</a>, a ligação entre a “queda do regime soviético” e as ações de globalistas como George Soros, foi justamente “O portal da Esquerda: Carta Maior” quem nos ajudou a comprovar essa ligação e afastar de vez qualquer possibilidade de isso ser uma “teoria conspiratória” da direita.<br /><br />Os milhões de dólares investidos por Soros e outras fundações na pauta ecológica, aborto, gênero, desarmamento, em movimentos de esquerda, nada mais é do que parte da execução do plano muito bem elaborado. A outra ironia para a vida dos esquerdistas é ver que nada mais fazem do que trabalharem para o “grande capital”.<br /><br />Outro elemento chave nesse processo que materializa o crescente e assustador poder dos organismos internacionais é a Agenda 2030, que contempla toda essa ideologia e legitima, sistematicamente, o poder da ONU sobre todos os países.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-73663127344392266782019-08-10T07:48:00.000-07:002019-08-12T00:01:45.148-07:00Relação da esquerda/socialismo/comunismo com o tráfico de drogas e com o crime organizado (PT/PCC/CV)<b>‘O PT tinha diálogo com nóis cabuloso’, diz líder do PCC grampeado, ao atacar Moro</b><br />
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"Uma liderança do PCC interceptada pela Polícia Federal afirmou que a facção tinha um ‘diálogo cabuloso’ com o PT e criticou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio </div>
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Moro.</div>
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"<a href="https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o-pt-tinha-dialogo-com-nois-cabuloso-diz-lider-do-pcc-grampeado-ao-atacar-moro/">https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o-pt-tinha-dialogo-com-nois-cabuloso-diz-lider-do-pcc-grampeado-ao-atacar-moro/</a><br />
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<br />
<b>“PT usou PCC para lavar dinheiro com empresas no Ceará”, afirma Palocci em delação</b><br />
<br />
O ex-ministro Antonio Palocci, em delação premiada afirmou que o partido dos trabalhadores (PT) teria usado por diversas vezes a facção criminosa PCC “Primeiro Comando da Capital” para lavar dinheiro no Brasil, incluindo o Estado do Ceará.<br />
<br />
Segundo depoimento de Palocci, o esquema envolveu o uso de propina na compra de vários imóveis, como um luxuoso apartamento em Moema, registrado em nome de uma empresa de Gesmo Siqueira Santos. Seu irmão Gildasio Siqueira Santos, já falecido, foi denunciado pelo MP por integrar esquema de lavagem de dinheiro do PCC por meio de postos de combustíveis. Gildásio foi sócio (e inquilino) de Leonardo Meirelles, também sócio do doleiro Alberto Youssef.<br />
<br />
Para quem não se lembra, Meirelles foi preso na primeira fase da Lava Jato por causa do esquema do Labogen, que também levou à prisão o ex-deputado petista André Vargas. Essa parte explosiva da delação de Palocci está em Brasília.<br />
<br />
<a href="https://web.archive.org/web/20190718114341/https://www.revistaceara.com.br/pt-usou-pcc-para-lavar-dinheiro-com-imoveis-e-postos-no-ceara-afirma-palocci-em-delacao/">https://web.archive.org/web/20190718114341/https://www.revistaceara.com.br/pt-usou-pcc-para-lavar-dinheiro-com-imoveis-e-postos-no-ceara-afirma-palocci-em-delacao/</a></div>
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<b>PCC atuava com militantes petistas para coagir sem-teto em SP, diz MP</b></div>
<br />
Na denúncia, o promotor cita num único balaio o Movimento de Luta Social pela Moradia (MLSM), o Movimento dos Sem-Teto do Centro (MSTC), o Movimento de Moradia do Centro (MMCR), o Movimento Terra de Nossa Gente (TNG) e o Movimento de Moradia para Todos.<br />
<br />
O esquema denunciado funcionaria da seguinte forma, segundo Conserino: os movimentos ocupavam os edifícios e cobravam aluguel das vítimas. Caso não pagassem, “perpetravam todo tipo de ameaças e/ou violência para expulsar<br />
o ‘inadimplente’ do edifício”. O PCC auxiliava a liderança neste tipo de pressão.<br />
<br />
Além disso, os moradores seriam compelidos “a votar em integrantes do PT, mudar o título eleitoral para o centro de São Paulo, participar de invasões a novos prédios e, por fim, participar de atos em apoio ao ex-presidente Lula e à ex-presidente Dilma”.<br />
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<a href="https://veja.abril.com.br/blog/radar/pcc-atuava-com-militantes-petistas-para-coagir-sem-teto-em-sp-diz-mp/">https://veja.abril.com.br/blog/radar/pcc-atuava-com-militantes-petistas-para-coagir-sem-teto-em-sp-diz-mp/</a></div>
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<b>PT tenta suspender decreto contra PCC e Comando Vermelho</b></div>
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O PT quer que o STF suspenda o decreto de Michel Temer contra o crime organizado.<br />
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No pedido de liminar, os petistas fazem um paralelo entre os narcotraficantes do PCC ou do Comando Vermelho e os grupos de esquerda durante a ditadura militar:<br />
<br />
“O decreto revive tempos sombrios (em plena quadra democrática), quando a propósito também de combater criminosos, crime organizado, terroristas, comunistas ou quaisquer rótulos ultrajantes que se utilizou indevidamente e alienadamente, permitiu-se toda sorte de perseguições a pessoas, grupos, movimentos sociais, entidades de defesa de direitos humanos etc., vulnerando até mais não poder direitos fundamentais e conquistas sociais caras à sociedade e ao povo brasileiro”.<br />
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<a href="https://www.oantagonista.com/brasil/pt-tenta-suspender-decreto-contra-pcc-e-comando-vermelho/">https://www.oantagonista.com/brasil/pt-tenta-suspender-decreto-contra-pcc-e-comando-vermelho/</a><br />
<b><br /></b>
<b>Inquérito apura se há ligação entre PT e PCC</b><br />
<b><br /></b>
A polícia de São Paulo abriu inquérito para investigar se há ligação entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o PT, após flagrar, por meio de escuta telefônica, presos coordenando os ataques da facção iniciados em maio passado em São Paulo. Nas conversas, os detentos ordenam atentados contra agentes penitenciários e políticos - "qualquer um, menos do PT".<br />
<a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/inquerito-apura-se-ha-ligacao-entre-pt-e-pcc/">https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/inquerito-apura-se-ha-ligacao-entre-pt-e-pcc/</a></div>
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<b><br /></b>
<b></b><br />
<b>Ouça e leia: uma gravação em que o PCC deixa claro que é para matar policiais e tucanos e outra em que há a orientação para votar em petista</b><br />
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Desde o primeiro ataque massivo do PCC em São Paulo, espalhou-se a notícia da existência de gravações telefônicas que revelariam uma suposta ligação da máfia dos presídios com políticos do PT. VEJA teve acesso a uma série de diálogos entre membros da organização criminosa, interceptados pela polícia, contendo referências ao PT e ao PSDB. Neles, fica evidente a simpatia do PCC pelo PT, bem como a aversão da organização pelo PSDB.<b><br /></b>
<a href="https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ouca-e-leia-uma-gravacao-em-que-o-pcc-deixa-claro-que-e-para-matar-policiais-e-tucanos-e-outra-em-que-ha-a-orientacao-para-votar-em-petista/">https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ouca-e-leia-uma-gravacao-em-que-o-pcc-deixa-claro-que-e-para-matar-policiais-e-tucanos-e-outra-em-que-ha-a-orientacao-para-votar-em-petista/</a><br />
<b><br /></b></div>
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<b>FARC se solidariza con Lula</b></div>
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<a href="https://pt.org.br/blog-secretarias/farc-se-solidariza-con-lula/">https://pt.org.br/blog-secretarias/farc-se-solidariza-con-lula/</a></div>
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Ver:</div>
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Hugo Chavez conta como conheceu Lula e Raúl Reyes num encontro do Foro de São Paulo</div>
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''As Farc têm todo o tempo do mundo'', diz comandante [Raúl Reyes]</div>
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<a href="https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2018/04/recente-nota-de-apoio-das-farc-ao-lula.html">https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2018/04/recente-nota-de-apoio-das-farc-ao-lula.html</a></div>
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<b><br /></b></div>
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<b>Thieves World: The Threat of the New Global Network of Organized Crime</b></div>
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Claire Sterling</div>
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<a href="https://xunilrj.github.io/covers/9780671749972.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="180" src="https://xunilrj.github.io/covers/9780671749972.jpg" /></a></div>
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<b>Olavo de Carvalho</b>: "Mostra que, já na primeira metade da década de 90, as várias máfias locais tinham sido todas unificadas no comando da máfia russa. e a máfia russa é o esquema da própria KGB."</div>
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<b>Ver mais:</b></div>
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<a href="https://xunilrj.github.io/livros.html?book=Thieves%20World:%20The%20Threat%20of%20the%20New%20Global%20Network%20of%20Organized%20Crime">https://xunilrj.github.io/livros.html?book=Thieves%20World:%20The%20Threat%20of%20the%20New%20Global%20Network%20of%20Organized%20Crime</a><br />
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<div class="style-scope ytd-video-primary-info-renderer" id="info" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; align-items: center; background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: black; display: var(--layout-horizontal_-_display); flex-direction: var(--layout-horizontal_-_flex-direction); font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0px; orphans: 2; padding: 0px; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<b>PT E PCC SÃO DUAS GRANDES FORÇAS POLÍTICAS NO BRASIL - OLAVO DE CARVALHO</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/L_awPY1Qy1g/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/L_awPY1Qy1g?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-62475650443852087442019-07-31T00:11:00.001-07:002019-07-31T00:12:15.860-07:00Desertor revela livro de segredos Soviéticos (Obituário do Vasili Mitrokhin)Original:<br />
<a href="https://arlindo-correia.com/061205.html">https://arlindo-correia.com/061205.html</a><br />
<br />
<b>Desertor revela livro de segredos Soviéticos (Obituário do Vasili Mitrokhin)</b><br />
25 de fevereiro de 2004<br />
Vasili Mitrokhin, arquivista da KGB, 1922-2004<br />
<br />
Vasili Mitrokhin, que faleceu nesta semana aos 81 anos, foi o arquivista da KGB cuja deserção para o Reino Unido em 1992 revelou verdadeiro tesouro de segredos Soviéticos para o Ocidente.<br />
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<img alt="Vasili Mitrokhin.jpg" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/e/e5/Vasili_Mitrokhin.jpg" /> <img alt="Rare & Secondhand Books, Rare & Used Textbooks, Rare & Out ..." height="200" src="https://proxy.duckduckgo.com/iu/?u=http%3A%2F%2Fwww.littlestourbooks.com%2Fcovers%2F85610.jpg&f=1" width="174" /></div>
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<br />
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Os arquivos do Mitrokhin são na verdade um gigantesco conjunto de material cuidadosamente selecionado entre centenas de milhares de arquivos ultra-secretos da KGB. Estes foram laboriosamente copiados ao longos de 12 anos e devidamente escondidos dentro de latas e de caixas de leite e escondidos em baixo da casa de Mitrokhin na Rússia. Estas cópias possuem detalhados relatórios de todas as operações que a KGB montou desde seu primeiro dia em 1917 até a aposentadoria do Mitrokhin em 1984, e demostram a extensão e o sucesso da KGB em se infiltrar no Ocidente, além de como ela oprimia o povo Russo.<br />
<br />
Entre outras revelações, as cópias revelam como mais da metade das armas Soviéticas foram feitas a partir de documentos roubados dos Estados Unidos; como a KGB grampeou o telefone de vários oficiais Americanos, por exemplo Henry Kissinger; e como possuía espiões em praticamente todos os grandes fornecedores de suprimentos para os exércitos de todos os grandes países do Ocidente.<br />
<br />
Na França, os arquivos mostram que pelo menos 35 políticos importantes de algum modo trabalharam para a KGB durante a Guerra Fria. Na Alemanha, mostram que a KGB infiltrou todos os grandes partidos políticos, o judiciário e a polícia.<br />
<br />
Também são fascinantes a profundidade dos planos que eram preparados para desacreditar aqueles que os Russos consideravam inimigos ideológicos. Havia um plano para quebrar as pernas do bailarino Rudolf Nureyev, que havia desertado para o Ocidente em 1961; numa outra ocasião haviam 18 agentes da KGB em operação nas Filipinas com instruções de garantir que o Campeão de Xadrez Soviético, Anatoly Karpov, não seria derrotado pelo desertor Victor Korchnoi no campeonato mundial. Um dos métodos incluía a utilização de um hipnotizador na primeira fileira da audiência, que tinha como função atrapalhar Korchnoi durante as partidas.<br />
<br />
No dia 11 de Setembro de 1999, o arquivo de repente se tornou notícia logo após a publicação do livro "O Arquivo de Mitrokhin ", escrito em conjunto com o historiador Christopher Andrew. As revelações que mais chamaram a atenção da mídia não foram tanto as revelações sobre as operações da KGB contra a OTAN ou as repressões contra dissidentes dentro da União Soviética, mas sim as histórias sobre espiões Soviéticos dentro do Reino Unido. O mais famoso foi o caso da Melita Norwood, uma bisavó de 87 anos, nascida em Bexleyheath (Londres) que ficou conhecida como a "espiã que nasceu da Coop", marcada como a mais antiga espiã da KGB no Reino Unido.</div>
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<img alt="KGB Defector Vasili Mitrokhin's Newly-Released Archive Reveals Cold War Secrets of 'Grandmother Spy'" height="143" src="https://proxy.duckduckgo.com/iu/?u=https%3A%2F%2Fd.ibtimes.co.uk%2Fen%2Ffull%2F1387495%2Fmelita-norwood.jpg%3Fw%3D400&f=1" width="200" /> <img alt="Melita Norwood's quotes, famous and not much - QuotationOf . COM" height="200" src="https://proxy.duckduckgo.com/iu/?u=http%3A%2F%2Fcdn.quotationof.com%2Fimages%2Fmelita-norwoods-quotes-3.jpg&f=1" width="134" /></div>
<br />
A aquisição do arquivo do Mitrokhin foi na verdade um grande golpe nos serviços de inteligência Britânicos, que acertadamente reconheceram o valor do material, que havia sido totalmente ignorado pelos Americanos. Porém as revelações se mostraram uma total vergonha para as autoridades já que a identidade dos espiões era conhecida por eles desde de 1992 (durante 7 anos), quando o arquivo foi manuseado pelas autoridades, porém nenhuma ação real foi tomada.<br />
<br />
Os reais motivos da deserção do Mitrokhin foram assuntos de muitos debates. Ele não desertou por causa do dinheiro e nem estava sofrendo chantagem; ele também não aparentava estar gostando da sua nova vida no Ocidente. Alguns especulam que ele estava amargurado depois de ter sido rebaixado das suas obrigações operacionais para os arquivos da KGB. Porem o mais provável mesmo seja a explicação que ele mesmo deu: o comunismo Soviético foi um mal e deve ser combatido.<br />
<br />
Ao disponibilizar o seu arquivo, a única condição que ele impôs foi que o seu trabalho deveria ser feito público como um registro para o povo Russo e como um aviso para as gerações futuras.<br />
<br />
Filho de um decorador, Vasili Nikitich Mitrokhin nasceu em Yurasovo, área rural em Rayazan uma província Russa. Entrou para a escola de artilharia, depois frequentou a universidade no Cazaquistão, graduando em História e Direito. Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, aceitou um emprego num escritório da Procuradoria Militar na cidade de Kharkov na Ucrânia. Sendo ainda um comunista idealista, Mitrokhin entrou para a Academia de Alta Diplomacia em Moscou e, em 1948 foi recrutado pela KI (Comitê de Informação), o serviço de inteligência sobre o exterior da União Soviética que mais tarde seria absorvido na criação da KGB em 1954.<br />
<br />
Durante o ano de 1950, ele serviu em vários operações secretas em outros países. Em 1956, por exemplo, ele acompanhou o time soviético nos jogos olímpicos na Austrália. Porém mais para o fim do ano, como castigo após cometer uma falha em uma das suas tarefas, ele foi rebaixado da frente operacional para os arquivos da KGB; onde foi informado que nunca mais trabalharia em campo novamente.<br />
<br />
Mitrokhin, algumas vezes, data o início da sua desilusão com a União Soviética nos famosos discursos de Khrushchev para o congresso do partido comunista, onde ele denuncia os crimes de Stálin. Porém, aparentemente as suas dúvidas começaram um pouco antes. Por diversos diversos anos ele ouvia os relatórios sobre a União Soviética da BBC e da "A Voz da América", percebendo o abismo entre estes relatórios e a propaganda oficial do partido. Além disto quando ele começou a ler os arquivos da KGB, diz ter ficado completamente chocado pelo que descobriu sobre a repressão do povo Russo pela KGB. "Eu não poderia acreditar no tamanho da maldade", ele lembra. "Tudo era completamente planejado, preparado e pensado de antemão. Foi um choque terrível quando eu li aquelas coisas".<br />
<br />
Quando, em 1972, os arquivos foram movidos de Lubyanka para Moscou, o local do novo repositório, no subúrbio da cidade, Mitrokhin viu ali a sua chance. Recebeu então a responsabilidade de checar e selar todos os 300.000 arquivos. Foi quando ele começou a fazer as cópias dos documentos, que foram traficadas do prédio dentro de seus sapatos, calças ou até mesmo dos seus casacos. Se tivesse sido pego, com certeza teria sido executado.<br />
<br />
Mitrokhin continuou suas atividades clandestinas por 12 anos até a sua aposentadoria em 1984, quando seu chefe, Vladimir Kryuchkov, o parabenizou pelo total sucesso em transferir os arquivos e o seu "Impecável serviço para as autoridades da Segurança do Estado".</div>
<div>
Já aposentado, Mitrokhin apenas observava e esperava uma chance de sair do país. Oportunidade que veio apenas quando a União Soviética caiu. Em 1992, ele recebeu permissão para tirar férias na Latvia. Levando consigo uma pequena amostra dos seus arquivos, ele foi diretamente à Embaixada Americana em Riga e ali pediu a sua deserção. Os oficiais da CIA na embaixada, entulhados de pedidos de asilo de Russos fugindo da quebrada União Soviética, não mostraram nenhum interesse. A principal razão foi que Mitrokhin não era um espião, apenas um bibliotecário, e os documentos escritos à mão provavelmente eram falsos.<br />
<br />
Mitrokhin então tentou a Embaixada Britânica, que reconheceu a sua importância e fez todos os arranjos necessários para removê-lo do país. Fato que foi inicialmente dificultado pela necessidade de recuperar o restante dos arquivos, ainda enterrados debaixo da casa de Mitrokhin. O plano de recuperação acabou envolvendo seis agentes da MI6, todos vestidos como operários, que desenterraram mais ou menos seis baús, material que foi depois transportado por uma van. No dia 7 de setembro de 1992, Mitrokhin, sua família e seus arquivos chegaram ao Reino Unido.<br />
<br />
A operação da MI6 foi tão bem sucedida, que por algum tempo, as autoridades Russas sequer sabiam o que tinha acontecido. Logo após a divulgação tentaram de maneira desajeitada desacreditar os arquivos. Por exemplo, enviando dois falsos desertores para as agências de inteligência do Ocidente, que diziam que a sucessora da KGB, a SVR, na verdade tinha iniciado uma massiva limpeza de agentes aposentados e que tinha escolhido Mitrokhin para transmitir esses relatórios para o Ocidente.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Porém, já estava bastante claro que o material Mitrokhin era valioso demais para que a SVR tenha optado por deliberadamente liberá-los e que os desertores fossem na verdade implantados pelos Russos.<br />
<br />
A publicação do "Os Arquivos Mitrokhin" em 1999 foi seguida por outras publicações, incluindo em 2002 o "Léxico da KGB" pelo próprio Mitrokhin.</div>
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<br /></div>
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<img alt="KGB Lexicon : Vasili Mitrokhin : 9780714682358" height="200" src="https://proxy.duckduckgo.com/iu/?u=https%3A%2F%2Fd1w7fb2mkkr3kw.cloudfront.net%2Fassets%2Fimages%2Fbook%2Flrg%2F9780%2F7146%2F9780714682358.jpg&f=1" width="133" /></div>
<br />
Os arquivos de Mitrokhin desencadearam algumas demissões, prisões, e vários processos ao redor do mundo, Apesar de que ainda acreditamos que existam mais ou menos de 300 agentes soviéticos apenas no Reino Unido e na América, agentes que ainda não foram totalmente identificados em público.<br />
<br />
Hoje o trabalho de Mitrokhin é continuado pelo seu filho.</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-71437504106886773842019-07-30T11:31:00.002-07:002019-07-30T11:31:40.195-07:00O PODER SECRETO - Aula 23 do COF<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/KtpxGQPUDq8/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/KtpxGQPUDq8?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-90877161933190891102019-04-14T06:04:00.002-07:002019-04-14T06:05:11.849-07:00Reunião do Republicano John McCain e do General Pinochet em 1986<br />
Original:<br />
<a href="https://file.wikileaks.org/file/mccain-pinochet-1986.pdf">https://file.wikileaks.org/file/mccain-pinochet-1986.pdf</a><br />
<br />
"Membro do congresso John McCain numa reunião com o presidente Pinochet discutiu os perigos do Comunismo, um assunto pelo qual o Presidente parece obcecado. O Presidente descreveu também a recente história do Chile e a luta contra o Comunismo. e mostrou particular orgulho de que a ameaça Comunista foi totalmente eliminada no Chile. O Presidente também estressou que sempre estiveram sozinhos e reclamou da política exterior dos EUA que os deixou paralisados.<br />
<br />
Del Valle, Ministro do Exterior Chileno, fez uma intervenção acalorada sobre a inabilidade dos EUA de entenderem a situação Chilena e como os EUA falharam em ajudar o Chile na luta contra a expansão Comunista.<br />
<br />
Merino, funcionário do gabinete Chileno, comentou que as eleições de 1989 seriam livres e que a Junta Militar não apoiaria Pinochet, caso ele se candidatasse."<br />
<br />
<b>Original:</b><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_9QPDKp5EbaiJWC9tu5AxG5al26yPu6SMgwOH33iRerp8kt9oORcinHKuTU-mY1XAUXM5J8QpEz8HComSBpeYBlQlbQFzvx5PcTq_iUAmNIbu9cJTolNkBuKiHGtdR6V1KlT5JoxNEAnD/s1600/mccainpinochet001.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="513" data-original-width="551" height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_9QPDKp5EbaiJWC9tu5AxG5al26yPu6SMgwOH33iRerp8kt9oORcinHKuTU-mY1XAUXM5J8QpEz8HComSBpeYBlQlbQFzvx5PcTq_iUAmNIbu9cJTolNkBuKiHGtdR6V1KlT5JoxNEAnD/s320/mccainpinochet001.PNG" width="320" /></a></div>
<br />
"Congressman John Mccain, [...] meeting with the President [Pinochet] [...] was discussing the dangers of Communism, a subject about which the President seems obsessed. The President described Chile's recent history in the fight against Communism, and displayed considerable pride in the fact that the Communist menace had been defeated in Chile. The President stressed that Chile had stood alone in this battle, and complained that United Staes foreign Policy had left them stranded."<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtg62j9wH_NzO0qLila_v7ccLuSZpSPehtoiVxrvrvNe80AviJL2_TjClcr7pGBvxcN7Ll0CA0ADTLRO_QXVAZiCRElJcsDMLwzjNQ6c-3-gzDzTQ6CFj28y3c-9rUC57IeOX-Z7BETKN/s1600/mccainpinochet002.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="606" data-original-width="536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtg62j9wH_NzO0qLila_v7ccLuSZpSPehtoiVxrvrvNe80AviJL2_TjClcr7pGBvxcN7Ll0CA0ADTLRO_QXVAZiCRElJcsDMLwzjNQ6c-3-gzDzTQ6CFj28y3c-9rUC57IeOX-Z7BETKN/s320/mccainpinochet002.PNG" width="283" /></a></div>
<br />
"Congressman McCain [...] noted that Pinochet does seem obsessed with the threat of Communism. Del Valle [..] made rather heated remark about the inability of the USA to understand the Chilean situation, and our failure to support Chile in the fight against Communist expansion.<br />
<br />
Well-known views on the importance of Chile in the battle to keep the sea lanes open, and the attempts by the Russians to gain a foot hold in the area. According to the congressman, wa Merino's statement that he and other members of the junta had recently told Pinochet that he should not expect any support from the junta if he should decide to be a candidate for presidente in 1989. Merino added that the 1989 elections would be a free and open..."<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzaHqqOzgGWhvYUY-H2inGeYIIUObNPVRRt6T0Ge8oODXMsun40xYx1lIEbVp7sWw44Fn7ZAoE_JBSBGfMBZdo_EVeHOl3RJF22j8nTIjm48aw0m2DImpx193nP-nJY_sPhzJDN77N7b8M/s1600/mccainpinochet003.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="211" data-original-width="512" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzaHqqOzgGWhvYUY-H2inGeYIIUObNPVRRt6T0Ge8oODXMsun40xYx1lIEbVp7sWw44Fn7ZAoE_JBSBGfMBZdo_EVeHOl3RJF22j8nTIjm48aw0m2DImpx193nP-nJY_sPhzJDN77N7b8M/s320/mccainpinochet003.PNG" width="320" /></a></div>
<br />
"choice between various candidates. He described the portion of the constitution calling for a single candidate plesbicite as being ridiculous and unsopportable. In response to the Congressman's question if Pinochet migh bt one of the presidential candidates in 1989, Merino stated that this would not be the case."Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-77741574748348517172019-03-25T05:52:00.000-07:002019-03-25T05:52:51.280-07:00Relatório ultra-secreto sobre o 31 de Março de 1964Original:<div>
<a href="https://stbnobrasil.com/pt/relatorio-ultra-secreto-sobre-o-31-de-marco-de-1964">https://stbnobrasil.com/pt/relatorio-ultra-secreto-sobre-o-31-de-marco-de-1964</a><br /><br />Fragmento do livro:<div>
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<a href="https://videeditorial.com.br/1964-o-elo-perdido?search=1964"><b>1964: O Elo Perdido. O Brasil nos arquivos do serviço secreto comunista</b></a></div>
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Capítulo XX – 1963-1964 – O GOLPE: ANTES, DURANTE E DEPOIS.<br /><br />Nos acervos de documentos do gabinete de Antonín Novotný, primeiro-secretário do Partido Comunista da Tchecoslováquia, existe uma análise elaborada para o Comitê Central com o título: “Motivos da vitória do golpe brasileiro e a situação atual”. Esta análise foi elaborada por um autor desconhecido, mas o fato de ter sido enviada à autoridade mais importante na Tchecoslováquia significa que foi o material com mais credibilidade na época. É certo que o autor tinha acesso tanto aos materiais da StB como a informações da embaixada e do partido comunista brasileiro. Provavelmente, foi redigido pelo agente Mané – Miroslav Štráfelda, correspondente da Agência de Imprensa Tchecoslovaca no Brasil, expulso do país em maio de 1964. Era comum a prática de correspondentes das mídias comunistas escreverem textos especiais destinados apenas a leitores selecionados — para a diretoria do partido, diretoria da agência de imprensa ou do jornal para o qual trabalhavam – com informações objetivas que, obviamente, não chegavam à opinião pública. É esse também o caso de “Motivos da vitória do golpe brasileiro…”.<div>
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<a href="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/Novotny.jpeg"><img src="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/Novotny-300x273.jpeg" /></a></div>
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Antonín Novotný, Primeiro-Secretário do Partido Comunista da Tchecoslováquia de 1957/1968, e Nikita Khrushchov, Primeiro-Secretário do Partido Comunista da União Soviética de 1953/1964.</div>
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<a href="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/101_9145-e1522239612817.jpg"><img src="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/101_9145-300x225.jpg" /></a></div>
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Arquivo Nacional da República Tcheca.</div>
<br />O documento era ultra-secreto, destinado somente à elite partidária. O estilo — quase literário — no qual foi escrito, em 9 de junho de 1964, parece confirmar a hipótese sobre o autor, assim como alguns fragmentos do material, em que o tal correspondente é citado de maneira sugestiva. No segundo período do texto, podemos ler as seguintes palavras dramáticas:<br /><br />“Praticamente sem nenhum disparo (…), sem qualquer tipo de manifestação da vontade do povo, Goulart, juntamente com toda a esquerda brasileira, foi nocauteado em um prazo de 24 horas. Igualmente rápidos e surpreendentes foram o contra-ataque, as perseguições e a liquidação de tudo o que era, pelo menos, levemente esquerdista…”.<br /><br />Entre os motivos mais importantes do desenrolar destes acontecimentos, o autor inclui:</div>
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<br />A “Hesitação típica de Goulart e a sua incapacidade de levar as coisas até o fim”, são seguidas pela descrição da reação da imprensa “(…) Em vez de uma ordem imediata para a luta, em vez de conduzir o povo trabalhador para as ruas e convocar um levante nacional, em vez de armar os trabalhadores imediatamente, a rádio do governo, até quando ali apareceram alguns oficiais e bateram no locutor, transmitia somente juramentos patéticos de lealdade a Goulart, o que não ajudou em nada o confronto contra as bazucas e tanques dos oficiais”. Em vez de irem à luta, os trabalhadores jogavam bola, acreditando que Goulart resolveria tudo por eles. Na opinião do autor da análise, esta imprudência foi uma característica de todos — inclusive dos ativistas partidários.<br />Houve uma confusão entre duas atitudes diferentes. Uma coisa era o sentimento das massas — claramente esquerdista — e outra era a verdadeira vontade e organização para a luta. Ele também culpa o partido comunista por esse equívoco, e calcula que as maiores manifestações da esquerda, em um Rio de Janeiro com 3.6 milhões de habitantes, reuniram no máximo 10 mil pessoas – foi o caso da manifestação de 1º de maio de 1963. Ao escrever o trabalho, anotou com ironia que várias vezes havia visto piquetes da esquerda em que a tribuna com os ativistas era mais numerosa do que as pessoas reunidas diante dela.</div>
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<br />A base da falência da esquerda foi a sua falta de organização. “Não se podia sequer falar em derrota, pois a derrota pressupõe uma luta, e no Brasil houve somente uma tomada pacífica de poder pela direita”. O regime de Goulart garantia liberdade para os dois lados, e a esquerda (PCB, UNE, CGT, frente parlamentar nacionalista, Ligas Camponesas e Brizola), que tinha possibilidades de se organizar e tinha o apoio silencioso do governo, brigava entre si pelo posto de liderança em vez de fazer um trabalho efetivo de organização. Um exemplo da indisciplina fundamental é nenhuma reunião partidária começar no horário marcado. O atraso costumava ser de duas horas: metade das pessoas já haviam saído, enquanto a outra metade estava chegando. Essa estava longe de ser a mesma capacidade de organização do Partido Comunista da Tchecoslováquia, que, em fevereiro de 1948, efetuou o golpe de estado com bravura.</div>
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<br />O “deslocamento militar de forças” falhou. Goulart subestimou o papel dos oficiais nas forças armadas, e, através de sua atitude pouco decisiva, fez que as forças armadas também não ficassem a seu lado de forma decisiva.<br /><br />Além desses quatro pontos, o autor do relatório também fez referência às possíveis influências externas:<br /><br />“No exílio, Goulart disse que as influências estrangeiras cumpriram um papel decisivo. Eu acho que essa é uma desculpa barata para ele e para a esquerda, mesmo que o tema certamente existisse. As condições externas sempre agem através das internas. Caso — assim como os informantes nos garantiam o tempo todo — uma massa de 40 milhões de brasileiros levantasse para a luta, os truques diplomáticos do exterior não serviriam de nada. Dizem que, nos dias críticos, funcionários da embaixada americana caminharam pelas ruas e ofereceram aos oficiais maços de dezenas de milhares de dólares para que passassem para o lado da reação. Talvez tenham sido feitos outros movimentos mais elaborados, sobre as quais ainda não se sabe. Mas é fato que os motivos principais devem ser procurados na situação interna”.</div>
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<a href="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/Lacerda.jpg"><img height="250" src="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/Lacerda-1024x642.jpg" width="400" /></a></div>
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Carlos Lacerda na defesa do Palácio da Guanabara durante o 31 de Março.</div>
<br />A falta de decisão e de vontade para a luta são também descritas no seguinte fragmento:<br /><br />“Enquanto o governador Lacerda construiu uma barricada em seu palácio com a ajuda de veículos para transportar lixo e com dois revólveres e uma pistola automática, permanecendo ali com a sua Secretária de Serviços Sociais, Sandra Cavalcanti, durante 52 horas, a fortaleza-chave Copacabana, leal a Goulart, foi conquistada da seguinte maneira: aproximadamente às 15 horas chegou ali, de Volkswagen, um sub-coronel, sozinho. Desceu do carro com um revólver na mão esquerda, com a direita deu um tapa no rosto do soldado que estava de guarda, entrou, entendeu-se com os oficiais e… a fortaleza caiu. Este foi um sinal para os oficiais do I Exército, para que passassem para o lado da contra-revolução”.<br /><br />Na parte seguinte do relatório existe uma observação referente à estrutura do novo governo, que naquele momento ainda não estava completamente estabelecida. O autor incluiu entre os inspiradores do golpe o governador Magalhães Pinto (Minas Gerais), e não falou muito bem da polícia, que começou a perseguir a oposição de esquerda. Um acontecimento exemplifica a incapacidade dos policiais:</div>
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<a href="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/EmCimaHoraLabin.jpg"><img src="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/EmCimaHoraLabin-206x300.jpg" /></a></div>
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Livro Em Cima da Hora, traduzido por Carlos Lacerda.</div>
<br />“A polícia política é composta de analfabetos políticos! Em 30 de abril foi preso Ribeiro, um vendedor de livros do Rio de Janeiro, porque tinha em sua loja um livro anti-soviético chamado: Em cima da hora, traduzido pelo próprio Lacerda. Ele foi preso porque na capa do livro havia o martelo e a foice”.<br /><br />Vladimír Petrilák<br /><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/101_9155.jpg"><img height="320" src="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/101_9155-768x1024.jpg" width="240" /></a></div>
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Relatório sobre o Golpe Militar de 09/06/01964 (1ª folha). Arquivo Nacional da República Tcheca, nº do acervo: 1261/0/44, Partido Comunista da Tchecoslováquia – Comitê Central – Gabinete do primeiro secretário do comitê central do partido comunista da Tchecoslováquia.</div>
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<a href="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/101_9168.jpg"></a><a href="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/101_9168.jpg"><img height="320" src="https://stbnobrasil.com/wp-content/uploads/2018/03/101_9168-768x1024.jpg" width="240" /></a></div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-78857914237678662552019-02-21T04:07:00.000-08:002020-02-02T23:42:20.623-08:00Bella Dodd explica as trapaças Comunistas<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/VLHNz2YMnRY/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/VLHNz2YMnRY?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=VLHNz2YMnRY">https://www.youtube.com/watch?v=VLHNz2YMnRY</a><br />
<br />
Durante aqueles anos em que fui Comunista, infelizmente, fui o tipo de pessoa que foi movida e impelida pelo movimento Comunista pois acreditei que eles estavam realmente interessados em melhorar as condições da classe trabalhadora.<br />
<br />
Sendo uma Cristã, ainda tinha aquele resíduo do desejo Cristão de melhorar as condições e de ajudar meus companheiros, porém eu estava totalmente perdido sobre o modo correto de fazer isto.<br />
<br />
Existe um modo correto e um modo errado de fazer isto, e o que os Comunistas estão fazendo por todo o mundo é apelando para as conscências Cristãs, para as consciências daqueles que acreditam na luz esperitual. Eles estão apelando a estas consciências e estão apontando para o mal da existência e dizendo, "olhem, é por causa do Cristianismo, é por causa da busca de vida espiritual que estas coisas existem. O que vocês precisam é de um sinal de [alívio], e nós lhe daremos isto."<br />
<br />
"Em outras palavras, eles denigrem aquelas coisas que nos tornam fortes.<br />
<br />
Assim, em 1932, quando me tornei uma Comunista, pude ver apenas o mal que existia, eu via aquelas filas de pessoas pobres, eu via aquelas filas de pessoas esperando por um pão, por causa da depressão. Eu vivi todos os anos da depressão. Eu era um jovem mulher vivendo na depressão e meu coração era gigante. Minha cabeça, infelizmente, não foi bem treinada, e eu falhei em entender o mal com quem me associei..."<br />
<br />
"Ah! Existem dois aspectos da vida que os Comunistas tomam para si. O primeiro é o controle do dinheiro, o segundo é o controle das palavras, da linguagem. Eles são rápidos em tomarem para si todas as palavras bonitas, toda a linguagem do mundo Cristão. Eles tomam para si e dão novas conotações, de modo que quando eles falando ao mundo, a conotação Comunista é compreendida pelos seus seguidores, já para os ouvidos comuns soa como as belas coisas que nós deveríamos estar falando."<br />
<br />
"Em 1944 ocorreu a convenção nacional do Partido Comunista, quando fui eleita publicamente pelo Comitê Nacional nos Jardins do Madison Square. Durante aquela convenção, haviam várias pessoas que vieram de todas as partes dos Estados Unidos. Num dos eventos sociais que participei, um jantar dado pelo Alexander Trachtenberg, um conhecido socialista, graduado em Yale, milionário, que era o chefe das empresas relacionadas a impreensa dos Comunistas. Alexander Trachtenberg comeu e bebeu com toda a elite intelectual do Partido naquela noite."<br />
<br />
"Quem tínhamos lá, naquela noite? Tínhamos homens e mulheres que faziam parte da "Câmara dos Deputados Estaduais", mais de 100 homens e mulheres que eram membros da Câmara de diversos Estados, desde Washington até Nova Iorque. Eles não foram eleitos pelo Partido Comunista, eles foram eleito como Republicanos, como Democratas, utilizando a bandeira do Partido Trabalhista-Agricultor, do Partido Trabalhista. Ou seja, eram todos eleitos por outros partidos, sob outras bandeiras, mas eram todos [fiéis] Comunistas."<br />
<br />
"Nós tínhamos professores lá, tínhamos também economistas, e na noite que Trachtenberg palestrou; eu gostaria de compartilhar aqui com vocês uma das suas mélhores "pérolas" daquela noite. Pois ela é muito importante, vocês já a conhecem, mas gostaria de reforça-la em vocês, ele disse."<br />
<br />
"Trachtenberg: Quando nós tomarmos os Estados Unidos, não o tomaremos sob o nome de Comunismo; não o tomaremos sob o nome de Socialismo. Estes nomes são extremamente desagradáveis para o povo Americano, e já foram completamente destruídos. Nós tomaremos os Estados Unidos utilizando os nomes que nós mesmo tornamos amáveis; nós tomaremos utilizando os nomes de liberalismo, progressismo e democracia. Não importa qual, porém que nós venceremos."<br />
<br />
"Eu digo isto para vocês não porque queira sujar as palavras "liberalismo" ou "progressismo" ou até mesmo "democracia". Estas são palavras inteiramenta aceitáveis em si mesmo, se você sabe quais são seus significados reais. Porém, os Comunistas as usam para esconder a concepção Marxista da vida. E são estes usos que vocês devem se preocupar. Devem se preocupar quando tentam lhe vender estes significados. Nós tendemos a aceitar estes nomes e dar a eles os significados que nós queremos. A palavra "paz", por exemplo, para os Comunistas significa nada além da vitória do Socialismo."<br />
<br />
"Deixa me explicar para vocês como a conspiração Comunista age sob diversos nomes. Quando entrei para o Partido Comunista, pensei que o movimento era uma coisa monolítica, como por exemplo, um comitê de uma cidade, um comitê local, ou até mesmo um comitê nacional, eu realmente achei que era assim. Porém tive que aprender pelo modo mais difícil que o movimento Comunista e a sua conspiração opera através de várias organizações diferentes, todas utilizando nomes diferentes. Desde de que a teoria Comunista, de chegar onde é desejado através do conflito, esteja progredindo. O importante é criar conflitos."<br />
<br />
"Eles vão constantemente criar uma organização com o único propósito de gerar conflitos. Se conflitos não surgem naturalmente, eles irão gerar o conflito, e gerar de certo modo que force a opinião pública a crer que a única solução possível é ir mais para a esquerda, em direção ao Comunismo. Assim, quando estava no Sindicato dos Professores tínhamos Comunistas, tínhamos Socialistas, tínhamos todos os tipos de subdivisões possíveis, e pensei "nossa! como este povo vive brigando entre si". Alguns dias eles estavam brigavam entre si, noutros já estavam se abraçando, porém sempre achei que eles eram genuinamente movimentos separados."<br />
<br />
"Meio do que do nada, já nos meus últimos dias no Partido, percebi que na verdade estes movimentos separados eram todos controlados a partir de um centro, eles eram atiçados por este mesmo centro, quando queriam criar algum conflito e confusão. Eles nunca criam conflitos e confusões de modo que a saída seja à direita, eles sempre vão criar o conflito de modo que o movimento mais a esquerda seja a oposição e que todo mundo seja forçado a ir mais para a esquerda."<br />
<br />
"Eles sempre controlam ambos os lados, porém sempre dirão que estão lutando contra o Fascismo, "somos contra o Fascismo!", eles gritam. Somos Comunistas mas somos contra o Fascismo. Assim as idéias dadas como soluções irão sempre cair no colo deles. Eles sempre lhe dão narrativas falsas."<br />
<br />
"Ah... Quando entrei para o Partido Comunista, esta é outra coisa que devem se lembrar, um monte de gente me perguntou "onde está, então, a sua carteirinha de membro?". Eles acham que a carteirinha é uma coisa importante. Meu queridos amigos, é melhor pararem de pensar desta maneira. Se uma pessoa age como um pato, se ele nada como um pato e se grasna como um pato, então ele é um pato!"<br />
<br />
"Não percam tempo procurando a carteirinha do partido. Ah... Eu nunca tive uma carteirinha do partido, por uma razão muito simples, eu era extremamente valiosa para o Partido Comunista. Eu era uma professora, estava dentro da Universidade, eu me movia facilmente entre os professores, entre os pais dos alunos, sem a carteirinha eu podia tranquilamente dizer que não era do Partido Comunista. Porém, eu lembro que dos líderes do Partido Comunista: alguns eu mesmo direcionei, para alguns eu me reportei, e de alguns eu recebi instruções de como continuar minhas operações."<br />
<br />
"No décadas de 1920 e 1930, eu pessoalmente coloquei mais de 1100 homens dentro do clero para enfraquecer a Igreja Católica desde de dentro. A idéia era que estes homens seriam ordenados e progrediriam a posições de influência e autoridade como Monsenhores e Bispos... Agora mesmo eles estão nas mais altas posições, de onde trabalham diariamente para mudar e enfraquecer a efetividade da Igreja Católica contra o Comunismo. Estas mudanças serão tão drásticas que vocês não mais reconhecerão a Igreja Católica. De todas as religiões, a Igreja Católica era a mais temida pelos Comunistas, pois era o seu mais efetivo oponente..."<br />
<br />
"A idéia era destruir, não a instituição da Igreja, mas sim a fé do povo, e ainda por cima usar a instituição da Igreja para, se possível, promover uma pseudo-religião. Alguma mescla que lembre um Catolicismo, mas não é o Catolicismo real. Assim que a fé fosse totalmente destruída, uma crise de culpa seria introduzida na Igreja... um dos passos seria colar a pecha que a "Igreja do passado" era opressora, autoritária, cheia de preconceitos, totalmente arrogante em proclamar que era a única dona da verdade, e ainda por cima era a responsável pela divião dos corpos religiosos ao longo dos séculos. Isto necessariamente seria utilizado para envergonhar os líderes da igreja e força-los a "abrir-se ao mundo" e ter uma atitude mais flexível em relação as outras religiões e filosofias. Os Comunistas iriam então explorar esta abertura para abalar a Igreja."Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-38902456003925455902019-02-15T08:14:00.000-08:002019-02-15T08:18:54.730-08:00Ancelmo Gois, União Soviética e a ditadura militar brasileiraoriginal: <a href="https://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/ancelmo-gois-uniao-sovietica-e-a-ditadura-militar-brasileira/">https://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/ancelmo-gois-uniao-sovietica-e-a-ditadura-militar-brasileira/</a><br />
<br />
<h2>
Ancelmo Gois, União Soviética e a ditadura militar brasileira</h2>
por Astier Basílio<br />
<div>
<br />
<div>
Qual foi o papel da União Soviética durante a ditadura militar no Brasil?<br />
14 Fevereiro 2019<br />
<br />
<br />
<img height="188" src="https://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/wp-content/uploads/sites/426/2019/02/URSS.jpg" width="320" /><br />
<br />
Espera-se de um órgão da República equilíbrio, sobretudo na emissão de notas oficiais. A retórica inflamada e beligerante faz parte da campanha, pertence ao espaço do palanque. Em democracias, responder a um questionamento não pode suscitar ataques à biografia do jornalista. Não custa lembrar o óbvio. O Ministro da Educação gere dinheiro de impostos que são arrecadados não apenas das pessoas que votaram em Bolsonaro, mas de quem sufragou os demais candidatos e inclusive daqueles que anularam o voto ou nem compareceram às urnas.<br />
<br />
Isto posto, vamos ao exame dos fatos. Não é delírio persecutório, nem teoria da conspiração, afirmar que Ancelmo Gois foi à União Soviética e sob os auspícios do serviço secreto, a KGB, obteve documentação falsa com a qual viajou e que ao chegar em Moscou, veio a estudar “marxismo e leninismo”, na escola de formação de jovens quadros do Partido Comunista. Foi Ancelmo quem contou em detalhes sua ida à Rússia, em 1968. A <a href="https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2019/01/ancelmo-gois-e-kbg.html">entrevista</a>, concedida há dez anos, está disponível no site da Associação Brasileira de Imprensa para qualquer um ver [<a href="https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2019/01/ancelmo-gois-e-kbg.html">https://amizadedasnacoes.blogspot.com/2019/01/ancelmo-gois-e-kbg.html</a>]</div>
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A revista Fórum forneceu a leitura emblemática que a esquerda fez do episódio ao dizer que a nota “viralizou pelo ridículo” e se referiu a “supostas relações do jornalista com a União Soviética e o serviço secreto comunista”.<br />
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Não é delírio persecutório, nem teoria da conspiração afirmar, que Ancelmo Gois foi à União Soviética<br />
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Em entrevista à versão brasileira do jornal El País, o professor Carlos Fico, do departamento de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) faz uma constatação: “Não há praticamente nada de pesquisa sobre a União Soviética nesse período”. A enxurrada de memes e piadas são um duro reflexo desta ignorância. [ <a href="https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/04/politica/1528124118_758636.html">https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/04/politica/1528124118_758636.html</a> ]<br />
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O treinamento do futuro tradutor de Dostoiévski</h2>
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Ancelmo não foi o único jovem esquerdista a receber treinamento doutrinário na União Soviética. Dentre os relatos conhecidos, destaca-se o do paraibano Paulo Bezerra, célebre por seu trabalho de tradução das obras de Dostoiévski. Quando viajou, outros nove brasileiros o acompanhavam com o igual propósito. Era Bezerra o único operário do grupo.<br />
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A aventura aconteceu em finais de 1963. Apesar de sua ida ter ocorrido antes do golpe, é interessante observar a estratégia discursiva empregada pelo tradutor ao narrar sua história. Metalúrgico de uma montadora de automóveis no ABC, Bezerra ingressou no meio sindical e filiou-se ao Partido Comunista. Em entrevista à <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/12/1724221-ex-operario-tradutor-conclui-trabalho-com-os-cinco-elefantes-de-dostoievski.shtml">Folha de São Paulo</a>, em 30 de dezembro de 2015, Rodolfo Viana escreveu que Bezerra “pela filiação, acabava demitido de todas as fábricas. Chegou a ser preso em 1962, durante uma greve. Foi liberado horas depois, mas não conseguia mais emprego”.<br />
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A história havia sido contada antes ao <a href="https://br.rbth.com/articles/2012/11/02/metalurgia_da_traducao_16265">jornal Gazeta Russa</a>, em 2012, com um detalhe interessante. Na ocasião, Bezerra disse haver em sua ficha a inscrição do termo “agitador”. Quem lê as entrevistas e matérias, é levado a crer que a ida à União Soviética, para fazer o curso de formação política, foi a única maneira de escapar ao insuportável clima de perseguição existente.<br />
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Ao se referir a estes episódios de sua vida, Bezerra, entretanto, jamais cita o nome de João Goulart, que à época de sua viagem, era o presidente da República. Entretanto, o tradutor usa um interessantíssimo truque retórico. Após narrar as dificuldades enfrentadas antes de sua ida a URSS em seguida conta sempre a mesma piada. “<a href="http://piaui.folha.uol.com.br/materia/nossos-tres-russos/">Acho que o Castello Branco soube que eu estava lá e resolveu dar o golpe para me beneficiar</a>”.<br />
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Com este jogo subliminar, estabelece-se uma relação direta entre a atmosfera opressora de perseguição aos sindicalistas e a fuga por meio da viagem à URSS. Assim, a viagem de um filiado do Partido Comunista, havida meses antes do golpe, se transforma em exílio e o propalado clima de perseguição sindical, despersonalizado, ganha um rosto: o de Castello Branco.<br />
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Esta estratégia narrativa corrobora o esforço da esquerda em reescrever suas ligações com Jango, o que desvela a tentativa de consolidação o mito da luta armada como guardiã da democracia. Quem se der ao trabalho de pesquisar nas fotos antigas, em nenhuma das passeatas contra a ditadura ergueram-se faixas a pedir a volta do presidente deposto. Quando o então jovem guerrilheiro Franklin Martins, após sequestrar o embaixador americano, exigiu que um manifesto seu fosse lido em rádio e televisão (além de publicado nos principais jornais do País), a palavra democracia não apareceu nem uma única vez no texto. Tampouco o nome de João Goulart.<br />
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Charles Elbrick foi o primeiro de quatro sequestros feitos pelos diferentes grupos de esquerda entre 1969 e 1971. Como resultado das ações 140 presos foram libertos. Em nenhum momento a esquerda lembrou-se que João Goulart estava exilado no Uruguai. Seu nome não apareceu em nenhuma lista, sua volta não foi exigida, nem que fosse um gesto de se marcar uma posição política. O “volta Jango” só veio existir décadas depois dele morto, como desdobramento da reescritura do passado da luta armada. O ápice desta pantomima, se deu com <a href="http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/12/congresso-faz-devolucao-simbolica-do-mandato-de-joao-goulart.html">a devolução simbólica do mandato de João Goulart</a> pela ex-guerrilheira Dilma Rousseff em 2014.<br />
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No longínquo ano de 1982, é possível observar, sem filtros, como o legado de Goulart era visto pela esquerda. Lula disputava sua primeira eleição, como candidato ao governo de São Paulo. Em entrevista à Folha de São Paulo, em 5 de setembro, o candidato foi às cargas contra Jango: “a gente apanhava nas greves em 1963, aqui em São Paulo, eu com 17 anos”. O repórter da Folha, então, diz que não se lembrar daquilo. Lula ratifica: “Aqui, em 1963, eu cansei de tomar corrida da polícia, da cavalaria aqui”.<br />
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Ditadura não rompeu relações com URSS</h2>
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As relações diplomáticas entre o Brasil e a União Soviética foram reatadas no governo de João Goulart. Quando os militares deram o golpe de estado, o Itamaraty não rompeu com Kremlin ao contrário do que aconteceu com outros países socialistas como China e Cuba.<br />
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Sob as bênçãos do curto mandato de Goulart, os soviéticos gozaram de liberdade e ensaiaram aproximação com o Brasil. É o que diz o historiador Rodrigo Patto Sá Motta¹, ao referir-se ao restabelecimento dos laços com Rússia. “Com a recém conquistada liberdade de movimentos, a URSS implantou programas para facilitar o aprendizado da língua russa, principalmente através dos Institutos Culturais Brasil-URSS (ICBUS). Além disso, firmaram-se convênios para envio de estudantes brasileiros à União Soviética”.<br />
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Patto Sá Motta faz uma ressalva e toca num ponto importante. Para além do acordo formal havia um intercâmbio que ocorria no subterrâneo. “Clandestinamente, a URSS recebia brasileiros para treinamento desde os anos de 1920, mas tratava-se de militantes selecionados pelo PCB”.<br />
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Moscou e Havana em lados opostos</h2>
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Por mais que se tenha consolidado no imaginário a ideia de que a ditadura militar brasileira era subserviente às vontades dos Estados Unidos, as relações dos presidentes militares com a União Soviética, se por um lado eram tímidas em 1964, vieram a se ampliar nos anos 1970. A avaliação é feita por Graciela Zubelzú de Bacigalupo, professora Teoria das Relações Internacionais na Universidade Nacional de Rosário, na Argentina.<br />
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Em seu artigo “<a href="https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=35843203">As relações russo-brasileiras no pós-Guerra Fria</a>”, Zubelzú sublinha que a política externa brasileira da época tornou-se mais pragmática e passou a reconhecer “o peso da URSS no cenário internacional e as possibilidades de uma aproximação econômica de Moscou. Firmam-se um convênio de cooperação em 1970 e outro de navegação marítima em 1972, enquanto aumentam as relações comerciais e o Brasil inicia suas importações de petróleo da URSS. Em março de 1975 é assinado um convênio comercial e o intercâmbio total entre os países alcança 440 milhões de dólares em 1976”.<br />
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Talvez esteja aqui uma possível chave para se entender a posição contrária da União Soviética em relação aos anseios de Cuba de exportar a revolução ao Brasil, bem como à toda América Latina. É uma contradição que, também, reverbera no seio da própria ditadura militar, no tocante às tratativas com Moscou e os demais países socialistas.<br />
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É o que flagra o já citado Patto Sá ao argumentar: “o governo Castelo Branco queria conter a influência dos países e das ideias socialistas no Brasil, mas não desejava romper relações diplomáticas com a Europa do leste. Isso gerou uma situação curiosa, e desagradável para os setores mais intransigentes da direita: as atividades culturais dos soviéticos eram monitoradas, mas não inteiramente proibidas”.<br />
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A guerrilha existiu antes golpe</h2>
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Denise Rollemberg em seu livro “<a href="https://www.passeidireto.com/arquivo/22046784/o-apoio-de-cuba-a-luta-armada-no-brasil-o-treinamento-guerrilheiro---denise-roll/4">O apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro</a>” (Rio de Janeiro: Mauad, 2001) desmonta um dos pontos centrais da narrativa de esquerda armada: a de que guerrilha só existiu por não haver outro meio de luta, sendo, portanto, uma reação à ditadura militar.<br />
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“A relação das Ligas com Cuba evidencia a definição de uma parte da esquerda pela luta armada no Brasil, em pleno governo democrático, bem antes da implantação da ditadura civil-militar”, assevera a escritora.<br />
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A discordância da União Soviética com a implantação por Cuba dos focos de guerrilha pela América Latina pode ser emblematizada no encontro, ocorrido em Havana, em 1963 – ainda sob a vigência do governo de João Goulart, repita-se – entre Francisco Julião e Luís Carlos Prestes, este Secretário Geral do Partido Comunista, aquele representante das Ligas Camponesas.<br />
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Detalhes da reunião podem ser encontrados no site <a href="http://arquivosdaditadura.com.br/documento/galeria/esquerda-francisco-juliao-luiz-carlos">“Os Arquivos da Ditadura</a>”, mantido pelo jornalista Elio Gaspari, autor de uma soberba pentalogia sobre os anos de chumbo. Quem relatou o encontro foi o encarregado de negócios da embaixada do Brasil em Havana, José Maria Diniz Ruiz de Gamboa.<br />
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As opiniões de Prestes e Julião eram divergentes. “Julião sustentava que, no Brasil, existiam ‘condições necessárias para uma revolução’. Prestes mostrava-se cauteloso e “afirmava aos líderes cubanos que seria ‘criminoso’ optar pela luta armada no Brasil, nos moldes da Revolução Cubana de 1959”.<br />
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Ambiguidade da Rússia</h2>
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Em 2007, veio a público um documento da CIA² elaborado em 1963 cujo título era: “<a href="http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI1715114-EI306,00-Relatorios+Cuba+e+URSS+divergiram+sobre+Brasil.html">A Batalha Sino-Soviética em Cuba e o Movimento Comunista Latino-Americano</a>”, no qual se escancaram as divergências entre Fidel Castro e Nikita Khrushchov quanto uma revolução no Brasil.<br />
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No documento se reportava: “Existem provas de que alguns soviéticos avaliam que a violenta retórica de Castro, ainda que útil no sentido de unir militantes jovens de esquerda, tende a afugentar outras forças da pequena burguesia e da burguesia nacional que poderiam ser seduzidas a aderir ao Partido Comunista local”, afirma o documento.<br />
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Apesar da posição contrária dos dirigentes soviéticos, Cuba treinou em torno de 200 militantes brasileiros. Para Denise Rollemberg “(…) a própria URSS, evidentemente, sempre esteve a par do fluxo mantido nos anos posteriores de militantes indo a Cuba treinar. As rotas de entrada e saída do país, por exemplo, passavam por Moscou e Praga, onde os guerrilheiros eram recebidos e orientados”.<br />
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Brasil nos arquivos soviéticos</h2>
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Em maio de 1964, o diplomata tchecoslovaco Zdenek Kvita, que ocupava no Brasil o segundo posto na embaixada de seu país, foi preso por agentes do DOPS carioca, “quando tentava obter documentos secretos de suposto informante, na verdade agente policial. O agente da polícia estava fingindo vender a Kvita informações secretas, como a planta da Refinaria Duque de Caxias e os planos brasileiros para monitorar Embaixadas dos países socialistas”.<br />
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A informação está nos arquivos da CIA, recolhidos pelo historiador Rodrigo Patto Sá Motta. Este personagem, <a href="https://stbnobrasil.com/pt/raul-castro-os-arquivos-da-stb-e-o-servico-secreto-cubano">Zdenek Kvita, é citado no site “STB</a>, o Brasil nos Arquivos Soviéticos”, como o primeiro integrante da polícia secreta a manter contato com seus colegas cubanos.<br />
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O portal disponibiliza documentos, reproduz artigos da presença do serviço secreto da Tchecoslováquia no Brasil de 1945 a 1990. O trabalho redundou no livro “1964, O Elo Perdido – O Brasil nos arquivos do serviço secreto comunista” (Vide Editorial, 2017), do brasileiro Mauro Kraenski e do polonês Vladimir Petrilák.<br />
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O serviço tcheco era a verdadeira KGB no Brasil</h2>
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Em <a href="http://www.ilisp.org/artigos/1964-e-a-atuacao-da-kgb-no-brasil/">resenha ao livro</a>, João César de Melo observa que a StB atuava livremente no Brasil pois a Tchecoslováquia não era vista como inimiga, “o que dava liberdade para seus agentes circularem, se relacionarem com brasileiros e obterem informações sem despertar suspeitas. O resultado foi a infiltração de dezenas de agentes tchecos que recrutaram centenas de brasileiros a partir de 1952. Tudo, absolutamente tudo, registrado metodicamente. Em outras palavras: a StB era, de fato, a KGB no Brasil, dado que todas as diretrizes da agência tcheca eram definidas em Moscou”.<br />
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Apoio à ditadura brasileira em ações antiamericanas</h2>
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O escritor e ativista Vladimir Bukovsky, hoje com 76 anos, antigo dissidente do regime comunista, conseguiu reunir e disponibilizar <a href="https://bukovsky-archive.com/">em sua página na internet </a>um dos maiores acervos com documentos referentes ao regime soviético.<br />
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Parte expressiva deste material está traduzido para o inglês. As referências ao Brasil são poucas, mas significativas. A mais importante delas <a href="https://bukovsky-archive.com/7-4-central-and-south-america/">é uma circular, de 9 de setembro de 1966</a>, cujo título é: “sobre o crescimento da propaganda anti-soviética nos Estados Unidos e na América Latina”.<br />
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Num trecho do documento se diz: “(…) é necessário apoiar passos antiamericanos tomados independente dos governos latino americanos (incluindo entre os quais Brasil e Argentina) em relação a certas questões, sem exagerar tais atos, pois eles podem ser antiimperialistas apenas na forma”. Por aquele período o Brasil era governado pelo primeiro presidente da ditadura militar, o marechal Castello Branco. A Argentina também. No poder estava Juan Carlos Onganía após um golpe de estado.<br />
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Fundo para organizações de esquerda</h2>
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Em 1969, o Partido Comunista do Brasil aparece <a href="https://bukovsky-archive.com/2016/07/10/8-january-1969-pb-111162/">num documento do Politburo</a>, numa lista de envio de dinheiro, para criação de um “Fundo Internacional para ajudar Organizações de Trabalhadores de Esquerda”. Dos 15 primeiros destinatários da verba, o Brasil figurou na oitava colocação, com a quantia de 200 mil dólares.<br />
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Há pedidos de treinamento, com todas as despesas pagas pelo fundo do Partido Comunista Russo, para militantes brasileiros. Quem assinou as solicitações foi Luís Carlos Prestes. Em 1974, recepção e despesas para um curso de três meses, <a href="https://bukovsky-archive.com/2017/06/06/9278/">ao camarada Leonardo Leal</a>, quadro do Partido,que fez parte das Ligas Camponesas, na Paraíba. Em 1978, curso de treinamento em atividades clandestinas para <a href="https://bukovsky-archive.com/2017/06/06/7-december-1978-st-13729/">Marcelo Santos</a>, membro do Comitê Executivo do Partido Comunista do Brasil.<br />
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Silêncio da academia sobre a União Soviética</h2>
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Quem pesquisa a ditadura militar brasileira, lê as dissertações de mestrado, as teses de doutorado, vê os documentários e filmes de ficção, estuda na bibliografia sobre o período, sai com a impressão de que a Guerra Fria, ao menos no Brasil, não veio acabar em 1991, com a desintegração da União Soviética, mas em 1964, quando do golpe militar. Como se, sem mais nem menos, a maior potência socialista do planeta abandonasse o maior país da América Latina para usufruto de seu rival, os Estados Unidos, cujos passos, ações e estratégias, realizadas ou não, foram incansavelmente mapeados, ao contrário das pegadas da Rússia por aqui. O conhecimento histórico do período, bem como das intrincadas relações políticas dos atores que fizeram parte do jogo político à época, nada tem de conspiratório ou amalucado.<br />
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(1) <a href="http://www.ufjf.br/locus/files/2010/02/131.pdf">http://www.ufjf.br/locus/files/2010/02/131.pdf</a><br />
(2) <a href="https://www.cia.gov/library/readingroom/docs/esau-22.pdf">https://www.cia.gov/library/readingroom/docs/esau-22.pdf</a></div>
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Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-71335803817351066332019-01-30T16:46:00.000-08:002019-02-15T08:18:10.245-08:00Ancelmo Góis e a KGB<div style="text-align: center;">
Jornalista Ancelmo Góis e a KBG</div>
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<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/tOHYa5itO_g/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/tOHYa5itO_g?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
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Entrevista — Ancelmo Gois</h2>
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<a href="http://www.abi.org.br/entrevista-ancelmo-gois-2/">http://www.abi.org.br/entrevista-ancelmo-gois-2/</a></div>
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<b>ABI Online</b> — Como era sua vida na Rússia? <br /><b>Ancelmo </b>— Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela KGB. Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola de Formação de Jovens Quadros, Konsomol, do Partido Comunista da União Soviética, onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo.<div>
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<b>ABI Online</b> — Quando foi que você voltou ao Brasil? <br /><b>Ancelmo </b>— Em 1970, eu voltei para o Brasil e vim para o Rio de Janeiro. Eu entrei no País pela Argentina, e a KGB inventou que eu estava na França. Toda a minha documentação sobre dia e horário da minha entrada naquele país foi falsificada, o que fazia parecer que eu tinha morado na França e não na União Soviética.<br />
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Comunicado do MEC</h2>
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<img alt="A imagem pode conter: texto" height="200" src="https://scontent.fgig4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/51236159_10218092469167732_7745395828054818816_o.jpg?_nc_cat=105&_nc_eui2=AeGADGwV5m2PGJQbCe4HWSt6zXFTvcDCV_Hw-x7mDno4Onbd6a4iiuLs4INkFSNer_l1mJBjxtwYyKwCWwP2fn2nHMGjx9s1GFADSOqK9kTNSQ&_nc_ht=scontent.fgig4-1.fna&oh=4919b52e6731472f1b5c6620b1cc7b17&oe=5CFCA399" width="400" /><br />
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Ao contrário do que quer fazer crer o colunista, ludibriando dessa forma os leitores do jornal "O Globo", durante a sua vida como docente, o Ministro da Educação sempre ensinou e defendeu a pluralidade e o debate de idéias, recusando-se a adotar métodos de manipulação da informação, desaparecimento de pessoas e de objetos, que eram próprios de organizações como a KGB, o serviço secreto do governo comunista na antiga União Soviética, que na década de 1960, quando de sua fuga do Brasil para a Rússia, protegeu e forneceu identidade falsa para o colunista de "O Globo", na época, segundo ele próprio declarou em entrevista ao site da Associação Brasileira de Imprensa em 2009. Ancelmo Góis foi treinado em Marxismo e Leninismo na Escola de Formação de Jovens Quadros do Partido Comunista Soviético.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-9423060587890435632019-01-19T18:55:00.000-08:002019-01-19T18:55:13.469-08:00A complexa rede de espionagem chinesa no exteriorA complexa rede de espionagem chinesa no exterior<br />Por Heng He<div>
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original: <a href="https://www.epochtimes.com.br/complexa-rede-espionagem-chinesa-exterior/">https://www.epochtimes.com.br/complexa-rede-espionagem-chinesa-exterior/</a></div>
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<br /><br />Em uma coletiva de imprensa realizada em 20 de dezembro, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) anunciou o indiciamento de dois hackers provenientes da China comunista. Segundo o DOJ, eles são membros da unidade de pirataria APT10, que está sob a órbita do Ministério de Segurança do Estado (MSE) do <a href="https://www.epochtimes.com.br/tag/regime-chines/">regime chinês</a>.<br /><br />O MSE é a única agência oficial de inteligência da China, e é relativamente novo, dada a longa história da espionagem comunista chinesa. Foi criada em 1983 através da fusão do antigo Departamento de Segurança Política do Ministério da Segurança Pública (MSP, força policial chinesa), o Departamento de Investigação ou Departamento Central de Investigação (DCI) e outras agências de inteligência.<br /><br />Após a criação do MSE, o Departamento de Segurança Política do MSP enfrentou uma considerável escassez de pessoal e de fundos até depois do massacre da Praça Tiananmen em 1989, quando começou a ressurgir gradualmente.<br /><br />As coisas mudaram quando o PCC lançou sua <a href="https://www.epochtimes.com.br/?s=perseguicao">perseguição à disciplina espiritual Falun Dafa</a>, também conhecida como Falun Gong, em 1999.<br /><br />O Departamento de Segurança Política foi renomeado para Bureau de Segurança Interna (BSI), abreviado como Guobao em chinês. Após a rápida expansão, o Guobao tornou-se conhecido por seu papel na <a href="https://www.epochtimes.com.br/tag/perseguicao/">perseguição</a> não apenas dos praticantes do Falun Dafa, mas também de todos os tipos de dissidentes e crenças religiosas na China.<br /><br /><br />O MSE e o MSP executam diferentes funções em conjunto. Operações em países estrangeiros são de responsabilidade do MSE, enquanto o BSI realiza atividades semelhantes, mas dentro das fronteiras da China.<br /><br />O MSE e os Estados Unidos<br /><br />Em 1985, dois anos após o estabelecimento do MSE, o ex-secretário ministerial Yu Qiangsheng desertou e foi para os Estados Unidos. A informação que ele forneceu resultou na prisão e no suicídio do importante espião chinês Larry Wu-Tai Chin.<br /><br />Yu Qiangsheng era irmão mais velho de Yu Zhengsheng, ex-membro do Comitê Permanente do Politburo e o quarto homem de maior poder do Partido Comunista entre 2012 e 2018.<br /><br />Desde essa deserção, o MSE parece estar em paz com os americanos; pelo menos, não houve divulgação de mais escândalos, isto é, até agora. O Departamento de Justiça processou o espião chinês Ji Chaoqun, seu supervisor Xu Yanjun — que foi extraditado da Bélgica — e vários outros agentes. O MSE voltou a ser o centro das atenções do público.<br /><br />Os réus nesses três casos eram do Departamento de Segurança do Estado da província chinesa de Jiangsu (DSEJ), braço regional do MSE. Todos eles tinham como alvo os departamentos e fornecedores relacionados à tecnologia de aviação americana.<br /><br />Os três casos demonstram como os vários departamentos de inteligência do Partido cooperam de maneiras diferentes para alcançar o mesmo objetivo. Roubar tecnologia de aviação americana é claramente a principal tarefa da filial de Jiangsu. O DSEJ utilizou uma variedade de métodos para realizar suas tarefas, incluindo práticas tradicionais de espionagem, como a implantação de agentes secretos, o recrutamento de especialistas para a aquisição direta de informações confidenciais e a pirataria informática (hacking).<br /><br />Cabe destacar que os três homens presos eram espiões enviados ao exterior pelos departamentos de inteligência regionais da China, o que mostra que não apenas o MSE em nível nacional está envolvido com espionagem no exterior.<br /><br />Espionagem militar<br /><br /><br />Em 2014, os Estados Unidos processaram cinco hackers militares chineses pertencentes à APT1, grupo de hackers classificado como número um em “ameaças avançadas persistentes” (APT, na sigla em inglês), um ataque furtivo contra redes de computadores em que um pessoa ou grupo obtém acesso não autorizado a uma rede e permanece lá sem ser detectado.<br /><br />Aqui, a força da inteligência militar do Partido Comunista, cujas raízes remontam aos dias em que o Exército Vermelho do PCC lutou na guerra civil, é significativa. Antes da reforma do aparato militar, ela era composta principalmente pelos segundo e terceiro departamentos do Departamento do Estado-Maior (DEM) do Exército Popular de Libertação (EPL). O Segundo Departamento do DEM é responsável pela espionagem tradicional; depois das reformas militares, tornou-se o Bureau de Inteligência do Departamento do Estado-Maior Conjunto da Comissão Militar Central.<br /><br />Os cinco hackers processados pelo judiciário dos Estados Unidos pertenciam ao antigo Segundo Bureau do Terceiro Departamento do DEM em Xangai. Após as reformas, o Terceiro Departamento (Investigação Técnica) e o Quarto Departamento (Divisão de Radar de Contra Medidas Eletrônicas) foram combinados e convertidos no Departamento de Sistemas de Rede da Força de Apoio Estratégico do Exército Popular de Libertação. O departamento reformado é responsável pela guerra cibernética e pela coleta de informações confidenciais.<br /><br />A inteligência militar chinesa também tem seu Departamento de Inteligência do Departamento do Estado-Maior Conjunto da Comissão Militar Central.<br /><br />Criação de uma infraestrutura de espionagem para facilitar a <a href="https://www.epochtimes.com.br/tag/perseguicao/">perseguição</a><br /><br />O PCC tem algumas agências de inteligência não tradicionais que também estão envolvidas em tarefas de espionagem. Por exemplo, as autoridades de segurança pública originalmente se concentravam na repressão dentro da China. No entanto, após o início da perseguição ao Falun Dafa em 1999, pelo menos nove departamentos de segurança pública provinciais e municipais foram autorizados a despachar agentes para outros países com a finalidade de coletar informações sobre o Falun Dafa.<br /><br />Outra organização relacionada à campanha de perseguição contra o Falun Dafa que coleta informações para o PCC é o Escritório 610.<br /><br /><br />Em 7 de junho de 1999, o então secretário geral do PCC, Jiang Zemin, disse na reunião do Politburo que o Partido estabeleceria um Grupo Líder Central para Lidar com o Falun Gong. Informalmente, esta organização é conhecida como o Escritório 610, devido à data de sua criação, em 10 de junho de 1999.<br /><br />Embora o Escritório 610, que opera fora do alcance da lei chinesa, seja famoso por seu papel na perseguição aos praticantes do Falun Dafa, seu alcance global ainda não é bem conhecido. Poucos sabem que, ao estabelecer canais em todo o mundo para monitorar os praticantes do Falun Dafa, o Escritório 610 estabeleceu uma extensa rede de espionagem no exterior.<br /><br />Antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, o jornalista investigativo francês Roger Faligot publicou um livro intitulado: “O serviço secreto chinês, de Mao aos Jogos Olímpicos”. O autor entrevistou especialistas de vários países, desertores chineses e agências de contrainteligência no exterior. O livro descreve especificamente como sob Luo Gan, ex-secretário linha-dura da Comissão Central de Assuntos Políticos e Legais (CAPL ou Zhengfawei, uma das organizações mais poderosas do PCC) e diretor do Escritório 610, espiões foram enviados pelo Escritório 610 ao mundo inteiro para lutar contra os chamados “cinco venenos”: a independência de Taiwan, o ativismo do Tibete e de Xinjiang, o Falun Dafa e o movimento democrático chinês.<br /><br />A agência alemã de contra-espionagem também descobriu que o Escritório 610 recrutou espiões para monitorar as atividades dos praticantes do Falun Dafa na Alemanha. Embora o Escritório 610 tenha o objetivo específico de atacar dissidentes chineses, os recursos que acumulou podem ser usados para outras atividades de inteligência.<br /><br />Frente Unida de “espionagem em massa”<br /><br />Outra organização que desempenha funções de espionagem é a Frente Unida do PCC. Diferentemente de agências de inteligência profissional como o MSE e os departamentos de inteligência do EPL, a Frente Unida usa agentes amadores ou não profissionais para reunir informações e conduzir operações, um tipo de inteligência através de movimentos de massa que cobre um amplo espectro.<br /><br />O principal método de trabalho da Frente Unida é identificar alvos específicos e construir relacionamentos. Quando eles se tornam amigos do alvo, este pode ser cooptado para representar os interesses políticos do PCC. O alvo também pode se tornar um canal para espiões profissionais coletarem informações ou fornecer informações diretamente através da Frente Unida.<br /><br />As atividades da Frente Unida abrangem um escopo tão amplo que sua missão é relativamente imprecisa. Sua tarefa geral é formar relacionamentos para interferir nos assuntos internos de outro país, manipulando pessoas e instituições na política local, no comércio, nas universidades, etc. Ela assume as características de um movimento das massas, usando muitas operações informais e pouco vinculadas entre si. Isso dificulta que as agências de contrainteligência lidem com a ameaça representada pelas atividades da Frente Unida.<br /><br />No centro dessas operações está o Departamento de Trabalho da Frente Unida do Comitê Central do PCC (DTFU), que alguns especialistas ocidentais consideram uma agência de inteligência típica. Algumas organizações ligadas à Frente Unida, como o Programa Mil Talentos, ajudam a roubar a propriedade intelectual de empresas dos Estados Unidos ao recrutar cientistas e outras pessoas valiosas para trabalhar na China.<br /><br />Por exemplo, Hongjin Tan, que foi preso em Oklahoma em 20 de dezembro, provavelmente pertence a essa categoria. “Hongjin Tan <a href="https://www.justice.gov/opa/pr/chinese-national-charged-committing-theft-trade-secrets">supostamente roubou</a> segredos comerciais no valor de mais de um bilhão de dólares correspondentes a um produto de seu empregador, uma petrolífera com sede nos Estados Unidos, para usá-los em benefício de uma empresa chinesa que lhe ofereceu emprego”, declarou o procurador-geral adjunto Demers.<br /><br />Outro caso típico é o de Yang Chunlai, ex-presidente da Associação de Cientistas e Engenheiros Chineses (ACIC). A ACIC foi fundada em Chicago em 1992 e tem membros em mais de 20 estados nos Estados Unidos. No final de maio de 2006, Yang participou do “Terceiro Ano do Workshop de Estudo para Jovens Chineses e de Meia-Idade Responsáveis pelas Associações Chinesas no Exterior”, organizado em Pequim pelo Escritório de Assuntos Chineses no Exterior do Conselho de Estado (OACE).<br /><br />O OACE é um ramo da Frente Unida que opera dentro do Conselho de Estado da China. Na reforma institucional de 2018, foi transferida abertamente para a DTFU. Em 2007, Yang falou na 4ª Conferência da Associação Mundial de Chineses no Exterior, realizada pela OACE, dizendo que “não é necessário voltar à China para servir ao país”.<br /><br />“Agora temos 1.500 membros registrados e cerca de um terço deles são cidadãos americanos. Através de relacionamentos entre amigos e familiares, estimamos que podemos influenciar 5.000 votos”. O próprio Yang também foi membro do Comitê Consultivo de Especialistas no Estrangeiros da OACE, o que indica sua conexão com o trabalho da Frente Unida.<br /><br />Em 1º de julho de 2011, Yang foi preso pelo FBI quando já havia comprado uma passagem de avião para a China programada para uma semana depois. Ele se declarou culpado de roubar segredos comerciais da Bolsa Mercantil de Chicago (CME, na sigla em inglês), onde trabalhou por onze anos. Ele planejava compartilhar as informações com a empresa chinesa Zhangjiakou Chemical and Electronic Commodity Exchange.<br /><br />Inicialmente, estimou-se que seu roubo havia resultado em uma perda de 50 milhões de dólares para o CME. No final, o juiz <a href="https://archives.fbi.gov/archives/chicago/press-releases/2012/former-cme-group-software-engineer-pleads-guilty-to-stealing-globex-computer-trade-secrets-while-planning-to-improve-electronic-trading-in-china">concedeu um veredito mais brando</a> com base no fato de que a perda inicial estimada era muito alta, e também por causa das contribuições de longa data de Yang para a comunidade, incluindo a comunidade chinesa.<br /><br />Embora, na verdade, como representante da Frente Unida, o propósito de Yang em servir a comunidade chinesa fosse apenas para espionar e obter vantagens políticas para o <a href="https://www.epochtimes.com.br/tag/partido-comunista-chines/">Partido Comunista Chinês</a>.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9198930784976462216.post-86655234418889699942019-01-09T00:02:00.001-08:002019-01-09T00:02:36.960-08:00A Indústria Universal da Mentiraoriginal <a href="https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/1204807216338017?__xts__[0]=68.ARCwaRSUvobJYY_0sJ3dzB4l53qh-fjE9fkRxk3P6GAJqgnOC4evfmTKbbxVunusrYHTCxYxFrwaqW3_ovS7xYXZ9Mtl0rZkfo3A5h5EKBr8KpjUFk2mAYVUAu3_ghq4Qco2Mg4QO00Kjp9B6UxclZyLB3oUGiG5Oxzmh5f9B7InL0b8ucBWbMqyrUmIZaee-6Z-eeRe_Z3YsqRLTH-CBByjYN8YZmK_dIW-_na5bjqvpcqubP8_DQkkXRtzAg-v-fWOYsuzMWdzLKid1QvU82hpN4w7m6FXdnPiNWziLNdks7FiLxylSbsslY36Qs3-t5yta1Iaoo7qFNb0QYmCQw&__tn__=-R">aqui</a>:<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<h2 style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
A INDÚSTRIA UNIVERSAL DA MENTIRA (1)</h2>
Olavo de Carvalho<br /><br />Uma das especialidades marcantes do discurso revolucionário sempre foi a criação de estereótipos e lendas urbanas que, pela repetição constante e ubíqua, se impregnam na imaginação popular e a povoam de falsas memórias. Desde as ondas de pavor e violência suscitadas nas pequenas cidades da França revolucionária pelos sucessivos anúncios de iminentes invasões de forças monarquistas que nem sequer existiam, até o mito da tomada de Havana pelos guerrilheiros de Fidel Castro, que nada mais fizeram senão marchar com total segurança por uma cidade já abandonada pelas tropas de Batista, a glória das revoluções é uma sucessão de mentiras tolas que se perpetuam pela repetição mecânica, como cacoetes. <br /><br />No Brasil a mais célebre e duradoura dessas mentiras foi a da participação da CIA no golpe de 1964, até hoje não abonada pela divulgação de um único nome de agente dessa entidade lotado no Brasil na época. <br /><br />O observador convencional pode imaginar que, com a queda do Estado soviético em 1991, a máquina de espalhar falsidades parou de funcionar e está enferrujada em algum depósito de tristes recordações ao lado das estátuas caídas de Lênin e de Stalin. Mas o movimento comunista internacional, que antecedeu de sete décadas o comunismo russo, deu provas cabais de que pode não apenas sobreviver, mas prosperar sem ele. A mais eloquente dessas provas foi dada pela guerrilha “zapatista” de Chiapas, México, em 1994. Cada resposta das autoridades mexicanas à violência guerrilheira era seguida instantaneamente de uma onda mundial de protestos, paralisando a ação do governo por medo das pressões internacionais e transformando em vitórias políticas as derrotas militares da guerrilha.<br /><br /><div>
Daí por diante, acontecimentos similares tornaram-se rotina em todo o mundo Ocidental. Um exemplo significativo foram os ataques terroristas à rede ferroviária de Madri em 11 de março de 2004, realizados simultaneamente em vários pontos da cidade, que mataram 193 pessoas e feriram 2050. Menos de vinte e quatro horas depois, violentos protestos eclodiram em toda a Espanha, voltados não contra os terroristas, fossem eles quem fossem, e sim contra o governo espanhol por ter atribuído a autoria do crime (erroneamente, segundo se disse na ocasião) ao partido separatista basco Euzkadi. Três dias depois, o partido governista do primeiro-ministro José Maria Aznar perdia as eleições gerais para a oposição de esquerda.<br /><br />A simultaneidade e a rapidez fulminante dessas operações – depois repetidas mil vezes em vários países – deviam-se a um único fator: estimulado em parte pelo desastre da experiência soviética, em parte por novas propostas estratégicas inspiradas em Antonio Gramsci e na Escola de Frakfurt, em parte pela difusão mundial dos pequenos computadores, o movimento comunista havia abandonado seu velho modelo hierárquico de linha de comando, e adotado um sistema de organização mais flexível em “redes”, de modo que em vez de uma única palavra-de-ordem descer do comando central para espalhar-se fielmente no seio da militância por meio de toda uma hierarquia de comandos intermediários, vários centros independentes, unidos vagamente por uma comunidade de valores e propósito, podiam emitir várias palavras-de-ordem simultâneas, cujas pequenas contradições mútuas logo se dissolviam na vaga unidade do sentimento comum voltado contra um inimigo preciso.<br /><br />Já não se tratava de por em ação um exército disciplinado, mas de espalhar emoções e símbolos, controlando o mais sutil e imperceptivelmente possível o movimento do conjunto.<br />O sistema tinha a vantagem indiscutível de simular uma total espontaneidade e de espalhar entre militantes e simpatizantes um sentimento enganoso de liberdade e criatividade pessoal ao mesmo tempo que assegurava a difusão das palavras-de-ordem essenciais.<br /><br />[Continua]</div>
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